Morte de tradutor baleado e enforcado pode ser ‘queima de arquivo’

Resende – As policiais Civil e Militar de Resende investigam a morte Jorge Roberto Tesliuk, de 62 anos. A vítima foi encontrada na manhã desta segunda-feira (12), às margens da Via Dutra, próximo ao distrito de Engenheiro Passos, com marcas de tiro e enforcamento.

O delegado titular da 89ª DP, Marcelo Nunes Ribeiro, encabeça as apurações. A vítima, que morava no bairro Toyota, foi a última pessoa que, em novembro do ano passado, teve contato com o suíço Diogo Giusepe Faccanoni, de 53 anos, que desapareceu desde então.

Diogo saiu da casa de Tesliuk em um carro alugado numa agência, em Guarulhos (SP). O veículo foi encontrado dias depois trancado e com as chaves na ignição no bairro Cabral.

Diogo, que tem uma casa de veraneio no bairro de Penedo, em Itatiaia, viajaria à noite no mesmo dia em que desapareceu, junto com a mulher, para a Suíça, onde o casal morava. Eles estavam com as passagens compradas para embarcarem no Aeroporto Internacional de Cumbica, também em Guarulhos.

Os policiais trabalham com várias hipótese para justificar a morte de Jorge Roberto, sendo que uma delas pode ter sido por “queima de arquivo”.  A legista do Instituo |Médico Legal (IML) de Resende, Alessandra Nogueira, que fez o exame de necropsia da vítima, disse que o tradutor chegou a ser enforcado pendurado numa árvore, mas que a causa da sua morte foi o tiro na boca que o atingiu.