Tom Cruise e seus ases indomáveis

Por Diário do Vale

Heróicos: Tom Cruise, Kelly McGillis e o F-14

Tony Scott, o irmão menos famoso do Ridley Scott, lançou uma porção de astros dos anos 1990 com este “Top Gun: Ases indomáveis”. Um filme sobre o treinamento de pilotos de caça da marinha norte-americana. Sucesso estrondoso, o longa gerou inúmeras imitações e foi todo filmado usando técnicas de anúncio publicitário. Na verdade Top Gun é um comercial da Marinha dos Estados Unidos, com 110 minutos de duração. E graças à ajuda dos militares o filme custou apenas 15 milhões de dólares e rendeu mais de 300 milhões.

“Top Gun” foi o filme que lançou para o estrelato gente como Tom Cruise, Val Kilmer e Meg Ryan, que se tornaria a “namoradinha da América” quatro anos depois. Cruise, que estava começando no cinema, ganha o papel principal. Ele é o jovem piloto Pete Mitchell, código “Maverick” (Todo piloto de caça no filme tem um apelido imponente, o frio Val Kilmer é o “Iceman”, o homem de gelo!). Maverick vai treinar na famosa escola de pilotos de caça de Miramar, na Califórnia, onde se revela um ás e conquista o amor da bela instrutora de “astrofísica”. Não me perguntem porque um piloto de caça precisa de aulas de astrofísica?

O filme foi feito no final da guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética. Quando os militares americanos eram preparados para um confronto com os russos. Maverick e seus colegas pilotam caças supersônicos F-14 Tomcat e enfrentam os temíveis Mig 28 soviéticos na batalha que encerra o filme.

Quem entende de aviação vai perceber os muitos erros do filme. Num combate aéreo real a distancia entre os aviões fica em torno dos dez quilômetr os. Tony Scott faz seus pilotos lutarem a curta distância, como se estivessem na Segunda Guerra Mundial. Tudo é feito para tornar o filme mais emocionante e empolgante. As tomadas aéreas com aviões reais são espetaculares e deixam a plateia sem fôlego. Em DVD, Top Gun perde um pouco da sua grandiosidade, mas ainda é um espetáculo envolvente. O sucesso levou o estúdio a produzir a série Águias de Aço, que usou os caças F-16 da Força Aérea. E também deu origem a sátira “Ases muito loucos” do mesmo produtor de “Apertem os cintos, o piloto sumiu.

Por: Jorge Luiz Calife – [email protected]

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