Um grande fracasso do Steven Spielberg

by Diário do Vale

Amizade: A garotinha e o gigante

Na década de 1980 o jovem cineasta, Steven Spielberg, ameaçou o império da Disney ao se tornar símbolo de entretenimento infantil. Com filmes como “E.T. – O extraterrestre” e “Os Goonies” Spielberg virou ídolo da garotada. A única coisa que atrapalhou foi o desejo do cineasta de ser reconhecido como autor de filmes sérios, adultos. O que o levou a se afastar das crianças e investir em filmes como “O resgate do soldado Ryan” e “A lista de Schindler”.

No ano passado Spielberg achou que era hora de fazer um novo filme para crianças, e “O Bom gigante amigo” marcou o retorno do cineasta aos longas infantis. O filme é baseado em um livro de Roald Dahl, o mesmo escritor de “Charlie e a fábrica de chocolate”.

Mas a trama deu pesadelos às crianças pequenas e deixou plateias entediadas nos Estados Unidos. A produção custou 140 milhões de dólares e rendeu menos de cinquenta milhões. Já é considerado um dos maiores fracassos da carreira do Spielberg, ao lado de “1941” e “Hook, a volta do Capitão Gancho”.

Sophie (Ruby Barnhill) é uma menina órfã que vive num orfanato, igualzinho aquele do último filme do Peter Pan. Durante a noite um gigante mágico invade a capital inglesa e sequestra as crianças do orfanato, mas ao contrário do Capitão Gancho os gigantes não querem os pequenos para trabalho escravo, eles simplesmente comem criancinhas.

Sophie é capturada pelo gigante BFG que leva a menina para seu mundo, a terra dos gigantes. Mas no lugar de comer a menininha ele se torna amigo dela. Sophie descobre que BFG foi segregado pelos outros gigantes justamente por ser amigo das crianças e se recusar a comê-las.

Quando os gigantes malvados aparecem, ela leva BFG para ver a rainha Elizabeth II, no palácio de Buckinghan. A rainha chama o exército para prender os gigantes malvados e salvar todas as crianças ameaçadas de virar refeição. O filme tem aquela cenografia mágica, que se espera de um filme do Spielberg. O gigante mora em uma árvore toda fluorescente, que parece ter sido transplantada daquela floresta do Avatar. Mesmo em seus fracassos Spielberg não perde a mágica.

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