Caracas – A presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, a chavista Delcy Rodríguez, disse neste domingo (27) que seu país não tem como pagar alimentos e medicamentos após o decreto assinado na sexta-feira (25) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Temos barcos na costa carregados com medicamentos e com alimentos, mas a Venezuela não tem como fazer o pagamento desses bens essenciais para a população venezuelana. Por que? Porque há um bloqueio financeiro contra o país”, disse Delcy em uma audiência da ANC realizada com a Comissão da Verdade.
A ex-chanceler venezuelana afirmou que, com o decreto, Trump “acaba de formalizar o bloqueio financeiro contra a Venezuela” para levar o país “a uma interrupção dos pagamentos internacionais a fim de intensificar a agressão econômica contra o povo venezuelano”.
Na última sexta-feira, Trump assinou uma ordem executiva na qual proíbe as “negociações em dívida nova e capital emitida pelo governo da Venezuela e a sua companhia petroleira estatal”, nas primeiras sanções ao sistema financeiro venezuelano.
Proibições do governo dos Estados Unidos
A medida, anunciada pela Casa Branca, proíbe também as “negociações com certos bônus existentes do setor público venezuelano, bem como pagamentos de dividendos ao governo da Venezuela”.
Delcy reiterou que o governo venezuelano prepara uma resposta “recíproca” para o “bloqueio financeiro” americano.
Há três anos, a Venezuela atravessa uma escassez de medicamentos e alimentos básicos, como a farinha de grão, de milho, azeite, açúcar, entre outros.
Além das restrições financeiras, os Estados Unidos também anunciaram sanções a funcionários venezuelanos em uma nova mostra de pressão sobre Caracas, após a instauração da Assembleia Constituinte, que o governo americano considera “ilegítima”.
10 comments
O pior é ver alguns JUMENTOS no Brasil apoiando essa cambada socialista!
E olha que o povo de lá ainda vai acreditar nisso hein, pois esse tal “populismo” que lá se chama de bolivarismo, nunca admite que cometeram erros, querem mesmo é se perpetuarem no poder e precisam de uma legião de ignorantes e pobres para que tenham apoio, vamos ver se esses mesmos apoiadores irão manter essa “ditadura”, pois a realidade é dura, sob a forma de abrir a geladeira e não ter nada pra comer, país que não controla a inflação, que torna pública refinarias, tornam-se países com inflação alta e dono de uma riqueza, imensa, que não consegue tirar da terra, por encher o que deveria ser privado de funcionários públicos, cuja meta é ver quantos finais de semana terão de feriado ao ano.
E terminar de enterrar o país levando milhões de pessoas inocentes a fome e miséria é justificável? Tudo tem que ser privado? Então vamos acabar com o SUS, com a Previdência Social, vamos vender a Petrobras vamos entregar tudo na mão dos estrangeiros(quem vc acha que vai comprar?). É preciso haver um equilíbrio. Destruir um país só por que a ideologia de mercado dele é diferente da nossa é muito imoral.
O mercado quer saber de lucro não quer saber do social. Para o mercado seu salário é o trabalho social e acabou. Quer enviar os lucros para o hemisfério norte. É o mercado que compra os políticos brasileiros e os incentiva a criar leis para se beneficiarem. Logo é preciso haver um equilíbrio entre o capitalismo selvagem desumano com atuação social do governo para que toda a nação se desenvolva. Mendigo também é brasileiro. Mas atuação social séria.
Na Finlandia as universidades são públicas, no Canadá o sistema de saúde é o público. Por que lá dá certo e aqui não? Lá o trabalho é sério, aqui o trabalho é para formar curral eleitoral.
O estado precisa ser eficiente e trabalhar a favor do povo ainda que para tal precise ter projetos, empresas, órgãos voltado para atividades sociais. Mas de forma responsável. O capitalismo atual tem que ter limite e o limite é quando o lucro é mais importante que os outros seres humanos. Seja nosso capitalismo de compadre, seja o capitalismo americano, socialismo, bolivarismo, populismo não importa.
Entendo que sem economia um pais não é nada(essa é a regra do mundo hoje, foco na economia e dinheiro), mas o estado precisa aprender a usufruir da economia para trazer para o povo progresso e melhorias duradouras. Não importa a ideologia. Nossos políticos administradores da nação são tão lixão quando os da Venezuela mas aqui seguem a regra do jogo… os de lá não seguiram.
O cara quer roubar, não pode e diz que seus “filhos” morrerão de fome sem os produtos da pilhagem…
Comunista culpa tupo menos a sua ideologia que vem provando que socialismo nunca deram certo.
A culpa é do Lula, pois Lula através do BNDES enviou bilhões de dólares para alimentar a cobra da ditadura chavista, logo pelos desgovernos de Chaves e depois Maduro tivemos a criação da crise perfeita!
To vendo a hora que vão culpar Lula e Neto pela crucificação de Cristo.
Eu não vou culpar Lula pela crucificação de Cristo, pois o próprio Lula se considera o Cristo, o enviado por Deus, e diz estar sendo crucificado pela imprensa ‘golpista’!!!
Lula considera a imprensa como ‘golpista’ e já disse que, caso seja eleito em 2018, vai ‘fiscalizar’ todos os meios de comunicação assim como faz Maduro na Venezuela!!!
O que tem a dizer os petistas?
O negócio não é ser petista, direitista ou centrista.
Temos que ser patriotas, nacionalistas !
O neo-liberalismo de FHC entregou o que pode a banca ( esse “a” é craseado, meu teclado está ruim ) internacional – vide ” Privataria Tucana ´e agora querem entregar a Eletrobrás e parte da Amazõnia.
Umn governo ilegítimo, golpista, atolado até o nariz em escãndalos nojentos quer entregar o resto , e ninguém faz ou fala nada.
Não por acaso a Venezuela é a maior detentora de reservas de petróleo do mundo.
Agora ” VAI VENDO ” aí :
Medo de Lula
A avassaladora Campanha do ex-presidente pelo Nordeste explica o último objetivo do golpe.
As notícias da caravana de Lula provam a ferocidade, a prepotência, a irresponsabilidade da casa-grande e também o extraordinário poder de Lula, a ponto de ter certeza de que partisse ele para o périplo dos dias de hoje logo após a posse de Dilma Rousseff, quando já era possível perceber os intuitos da quadrilha golpista, sequer haveria o impeachment.
A eloquência das notícias é tão indiscutível quanto a liderança de Lula. Entre as frases dos discursos do ex-presidente, pinço: “Não sei quanto tempo tenho de vida, não sei se vou poder concorrer à Presidência, mas, se concorrer, vai ser para ganhar”. Verdade factual, a expor o objetivo final do golpe de 2016: evitar que o único líder popular brasileiro volte a governar com a força do voto.
Lula no Nordeste:
A caravana lulista já passou por Bahia, Sergipe e Alagoas entre 17 e 23 de agosto. O roteiro estende-se até 4 de setembro e segue por Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Esperem por multidões idênticas. Já se falou do Nordeste como de um fundão do Brasil. É, no entanto, a região mais politizada do País, onde uma larga porção do seu povo sabe de como, e profundamente, foi espezinhada pelos governantes e pelos oligarcas.
Os quatrocentões paulistas tinham pelos nordestinos inarredável desprezo. Enxergavam nas levas de migrantes chegados na boleia de um caminhão uma ameaça ao seu progresso e sossego. São Paulo e muitas cidades do interior paulista decaem, mas a ameaça, cada vez mais espantosa, é a miséria, que a casa-grande cuida de manter. Não é por acaso que a terra bandeirante é a mais reacionária de toda a federação
Alguns fatos são altamente representativos da situação de atraso político, e mesmo ideológico, a começar pela oligarquia tucana. Até hoje o dia 9 de julho é feriado no estado, em memória de uma
malograda tentativa separatista, e na capital não há um único logradouro público que leve o nome de Getúlio, enquanto há avenidas, ruas, viadutos para a imorredoura lembrança de imponentes figuras da ditadura, sem exclusão de torturadores e alcaguetes.
Resistência à avassaladora campanha do ex-presidente houve na Bahia, onde um juiz, digno representante da Têmis nativa, Evandro Reimão dos Reis, a pedido do vereador Alexandre Aleluia,
filho de pai deputado demista, proibiu Lula de receber o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Recôncavo, que ele criou quando presidente. Conseguiram excitar o povo, que acorreu em massa à porta da universidade em Cruz das Almas.
Sabe-se perfeitamente das razões do medo a Lula. Entre elas, por exemplo, em referência a assuntos da semana: o governo de Lula jamais privatizaria a Eletrobras, a reacender fatais atitudes da Presidência de FHC, a bem de amigões endinheirados atentos aos movimentos das bolsas e de compradores estrangeiros para desgraça da própria segurança nacional. Tampouco permitiria a presença de soldados americanos nas manobras militares marcadas para novembro próximo na fronteira amazônica.
Tenho dito !
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