Como a natureza construiu Volta Redonda

by Diário do Vale

Popularizado em filmes como “Jurassic Park”(O Parque dos Dinossauros), o período Jurássico não foi marcado apenas pela rápida evolução destes animais gigantes que dominariam a Terra. Neste período, há cerca de 140 milhões de anos, um evento geológico especial ocorria em paralelo: o Brasil se separaria da África. Os dois, até então, formavam um só continente, chamado Gondwana, que incluía ainda a Antártida, América do Sul, África, Índia, Austrália, Nova Zelândia, enfim, o Hemisfério Sul.

Neste momento Volta Redonda começava seu nascimento geológico. Mais do que isso: aquele acontecimento foi determinante para que Volta Redonda existisse como cidade e como berço da industrialização do país. A partir de então, cada tremor de terra, cada movimento da crosta terrestre nesta região, cada movimentação de sedimentos e cada derrame de lava vulcânica moldava a estrutura da cidade que transformaria o país.

Sem isso, não existiria 17 de julho. Sequer existiria razão para o nome do município: Volta Redonda, nascido de um acidente geográfico cuidadosamente esculpido pela natureza.

Dos dinossauros aos rios ‘roubados’

A separação da costa do Brasil e da África para formar dois continentes distintos foi um evento longo, mas impressionante. Imensos blocos de granitos que estavam a até 30 quilômetros de profundidade se ergueram em parte da costa brasileira formando a escarpa da Serra do Mar – que na região é representada pela Serra das Araras e pela Serra de Angra.

Um pouco mais adiante, continente adentro, também erguida das profundezas, emergiu a Serra da Mantiqueira, que na região do Médio Paraíba fluminense tem o Pico das Agulhas Negras e suas montanhas como destaque. Entre estas duas gigantescas formações foi criada uma região mais baixa – o Vale do Paraíba.

Claro que o Rio Paraíba ainda não existia. Foram necessários mais milhões de anos para que atividades tectônicas e de sedimentação estruturasse o desenho do Vale do Paraíba.

Dinossauros extintos, novos fenômenos ocorreram. Em Volta Redonda houve um fato não visto até agora em outra cidade do Vale do Paraíba: há cerca de 40 milhões de anos, lava vulcânica se espalhou em parte do que seria a cidade. Seu registro foi descoberto recentemente por geólogos nos bairros Casa de Pedra e Vila Rica. Na verdade teriam havido não um, mas três derramamentos distintos de vulcanismo em Volta Redonda. Uma arquitetura ia se formando.

Logo em seguida, por volta deste mesmo período, o Vale do Paraíba deu um golpe na área onde mais tarde se assentaria a cidade de São Paulo: ele “roubou” duas fontes de água que abasteciam o Rio Tietê: os rios Paraibuna e Paraitinga.

Estes dois rios abasteciam o Tietê, mas a natureza agiu novamente, mudando a configuração geográfica da região e fazendo com que eles se virassem na direção contrária e se juntassem formando o Rio Paraíba do Sul, que passaria a desfilar pelo vale que leva o seu nome.

Em Volta Redonda, a geografia também se estratificava. Forma-se uma área plana de sedimentos onde hoje fica a Usina Presidente Vargas e a parte central da cidade. No seu entorno, os morros desgastados pelo tempo, em formato meia-laranja, que são comuns no Vale do Paraíba. E em um capricho da natureza, o Rio Paraíba contornaria os acidentes geográficos fazendo uma curva sinuosa que lhe daria o nome de Volta Redonda.

 

África e Brasil unidas em um único continente no período Jurássico. A separação entre os dois faria surgir o futuro Vale do Paraíba

O ouro de Minas muda de caminho

Quando as serras do Mar e da Mantiqueira se ergueram formando o que seria o Vale do Paraíba, o lado oposto da Mantiqueira não viu surgir do fundo da terra apenas blocos de rochas como granitos e outras rochas metamórficas mais comuns. Daquele lado, em Minas Gerais, o evento fez aflorar um metal raro que estava nas profundezas: o ouro.

Ele foi encontrado por bandeirantes paulistas no final do Século XVII e foi responsável pelo surgimento de grandes vilas em Minas Grais, como Vila Rica (atual Ouro Preto), Sabará, São João Del Rey – todas coladas na Serra da Mantiqueira. Portugal se esbaldou com a imensa quantidade de ouro de Minas Gerais.

O ouro percorria o caminho de mais de mil quilômetros da antiga Estrada Real: saía de Ouro Preto, descia a Mantiqueira em direção a Cachoeira Paulista e Cunha, em São Paulo, descendo até Paraty, de onde era levado em barcos para o Porto do Rio de Janeiro, partindo então para Portugal.

Se a história terminasse aí Volta Redonda talvez mal estivesse no mapa. Mas algo inusitado mudaria o caminho do ouro e o rumo da História: os piratas.

Os piratas descobriram que podiam saquear facilmente o ouro que saía de Paraty em direção ao porto do Rio de Janeiro, se valendo dos esconderijos fornecidos na Ilha Grande, que pega de Angra dos Reis a Paraty. Portugal não ia ficar entregando o ouro para bandido. Sem conseguir conter os piratas, só havia uma saída: criar um novo caminho para o ouro de modo que ele fosse direto para o porto do Rio de Janeiro, sem precisar dos barcos de Paraty.

O Caminho Novo saía do Porto do Rio de Janeiro, atravessava a atual Baixada Fluminense, subia por Paty de Alferes até Paraíba do Sul, onde atravessava o Rio Paraíba indo em direção a Juiz e Fora e daí para Ouro Preto.

Mas neste momento foi descoberto mais ouro, desta vez em Cuiabá, no Mato Grosso, e um outro caminho foi aberto: passava por Santa Cruz, no Rio de Janeiro, daí para Itaguaí, São João Marcos (atual Rio Claro), entrando em Bananal para mais à frente se conectar com o antigo Caminho Velho em Cachoeira Paulista.

Estradas cruzadas eram abertas em direção a Resende, Vassouras e outras cidades da região.

Em comum, estes caminhos novos varrem a extensa área do Vale do Paraíba, além de Paty de Alferes, Rio Claro e Bananal.

Mas o ouro foi acabando, se tornando escasso até gerar uma crise em 1780.

As estradas abertas no Vale do Paraíba não serviriam para mais nada. Pelo menos aparentemente. E só aparentemente. Pois através delas se descobriu que a região tinha uma vocação especial, da geologia ao clima, para uma novidade que havia chegado ao Brasil: o café.

Um novo ouro havia sido descoberto. O ouro verde (como era chamado o café) enriqueceria o Vale do Paraíba, suas imediações e o próprio Brasil.

E transformaria Volta Redonda em um grande cafezal.

Tropas com ouro deixam Minas Gerais no sentido ao Rio de Janeiro: os caminhos abertos para o transporte do ouro no Vale do Paraíba transformariam a história da região Sul Fluminense

Café: o ‘ouro verde’ transforma a História

Francisco de Mello Palheta transportou para o Brasil, para a cidade de Belém (Pará) em 1727, algumas sementes e plantas ainda pequenas. Não deu certo em Belém. Foi levada em seguida para o Maranhão. Também não prosperou. Chegou à Bahia em 1770. Nada também.

Foi no ano de 1774 que o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe do Maranhão para o Rio de Janeiro algumas sementes que foram plantadas na chácara do Convento dos Frades Barbadinos. Mas o café só emplacou mesmo quando, no início do Século XVIII, ele subiu a Serra do Mar pelas antigas estradas que haviam sido abertas em direção ao Vale do Paraíba.

O café parecia ter nascido para as terras do Vale do Paraíba e de suas imediações, com suas montanhas em formato meia-laranja, seu solo e seu clima. E encontrava pela frente um mundo que estava se viciando em cafeína. Em pouco tempo o café do Vale do Paraíba paulista e fluminense se tornaria a maior fonte de renda do Brasil.

A família mais rica do Brasil era a dos Breves, que possuía plantações que se espalhavam do Vale do Paraíba fluminense, incluindo Resende, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Rio Claro (e a antiga São João Marcos), além de ter seus próprios portos em Angra (Porto Bracuí) e Mangaratiba.

O lado ruim é que a importação de escravos da África disparou e continuou mesmo depois de tornada ilegal pela Lei Eusébio de Queirós.

Em Volta Redonda a produção de café escoava através de barcos no Rio Paraíba até Barra do Piraí, onde havia transporte ferroviário. Era tanto café que, para facilitar a integração, foi construída a primeira ponte ligando os dois lados do arraial: o bairro Niterói ao que seria o bairro Aterrado.

A abolição da escravatura foi o golpe final no brutal meio de produção do café no Vale do Paraíba fluminense. Antes, já começava a escassear a produção, em virtude das erosões nos morros que eram cortados com entalhes para a plantação e também do empobrecimento do solo e da falta de novas terras.

Uma das regiões mais ricas do país, em pouco tempo, empobreceu.

Assim continuou por décadas. A cultura declinou. O nível de educação e mesmo de exigências sociais da população eram baixos. Mas isso era tudo que um governo precisaria no futuro para criar um novo conceito de cidade planejada do zero, com um novo sistema de relações sociais e trabalhistas. Era o laboratório perfeito para se testar como funcionaria a primeira cidade industrial do Brasil, que os americanos chamavam de “company-town”, que une indústria e cidade como uma mesma coisa.

Este era o modelo escolhido para a instalação da futura usina da Companhia Siderúrgica Nacional.

 

Em 1860 foi construída a primeira ponte sobre o Rio Paraíba, em Volta Redonda, ligando o bairro Niterói ao lado oposto do rio para levar ao porto pluvial do bairro o café que iria de barcos para a estação ferroviária de Barra do Piraí

A escolha de Volta Redonda para a CSN

Claro que as razões demográficas apontadas não foram o fator predominante para a CSN se instalar em Volta Redonda. Na verdade um parecer da U.S. Steel, encomendado pelo governo brasileiro, sugeria que a usina fosse instalada em Santa Cruz, no litoral da cidade do Rio de Janeiro, pelo fato de poder facilmente receber o carvão de Santa Catarina, o ferro de Minas Gerais, ser litorânea (construção de porto) e ter água em abundância.

Santa Cruz e Volta Redonda disputavam mano a mano.

Mas os militares que tomavam as decisões, comandados por Edmundo de Macedo Soares, tinham uma visão mais estratégica: uma indústria de base deste porte, instalada no litoral, estaria suscetível a ataques navais de possíveis inimigos de guerra. Eles precisavam de uma barreira para defender a nova usina. E não era preciso construir uma. A natureza já a havia esculpido no entorno de Volta Redonda há 140 milhões de anos: a Serra do Mar.

Havia outras vantagens. A proximidade do Rio de Janeiro e de São Paulo e das próprias minas de ferro de Minas Gerais. E, a exemplo de Santa Cruz, ter também água em abundância. Mas os pesquisadores destacam que também pesou o fato de que o local de uma região cafeeira que havia decaído ser o ponto ideal para o governo Vargas simbolizar a mudança social e econômica sob o patrocínio do estado.

Claro que fatores políticos e pessoais também podem ter influenciado. Por exemplo, Edmundo de Macedo Soares (que comandava a fundação da CSN) conhecia bem a cidade. Seu avô tinha uma fazenda de café, nos tempos do ciclo do “ouro verde”. E foi nesta fazenda em Volta Redonda que, em 3 de outubro de 1869, nasceu Sebastião Edmundo Mariano e Silva – pai de Macedo Soares, o fundador da CSN.

Além disso, Getúlio Vargas tinha como um dos seus melhores amigos um homem muito rico, da nata da elite carioca, cuja família havia adquirido (após o fim do ciclo do café) uma grande fazenda para gado leiteiro em Volta Redonda – a Fazenda Retiro. Este amigo de Vargas chamava-se Sávio de Almeida Gama. Que mais tarde seria o principal responsável pela emancipação de Volta Redonda e o primeiro prefeito da história da cidade.

Uma cidade construída a partir de detalhes que fizeram coincidir os caminhos da natureza da Terra com aqueles da natureza humana.

 

Mais do que uma grande usina, a CSN nasceu com o objetivo de construir no entorno uma cidade planejada e um novo conceito político e social

Por Aurélio Paiva 

 

 

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44 comments

Emir Cicutiano 26 de julho de 2020, 21:17h - 21:17

Pior do que ser barramansuíno de nascença é ser barramansuíno de espírito. É o pior tipo mais desprezível de barramansuíno… Deve espumar pelo canto da boca quando lê minhas postagens. A antirrábica está em falta. Se quiser te mando uma cepa de Corona, para por fim ao teu sofrimento…

Igor 26 de julho de 2020, 22:49h - 22:49

Só posso te dizer 3 coisas. 1 – Você é um farsante e mentiroso de Barra do Piraí. 2 – Você é um doente mental que não aguenta quem não concorda com voce e se desequilibra facilmente. E por ultimo, 3 – fico triste em não dizer isso pessoalmente a você, porque você só é macho atrás do teclado.

zé brega 20 de julho de 2020, 16:45h - 16:45

História interessante, porém incorreta! a CSN deveria ser instalada em Resende. Por interferência do dono da fazenda Santa Cecília, Nelson Godoy, Amaral peixoto, genro de Getúlio Vargas, decidiu pela construção em Volta Redonda!

FranciscoJFLacerda 19 de julho de 2020, 21:14h - 21:14

Verdadeira aula de história do expert Aurélio Paiva. Esta matéria merece ser arquivada nos 4 cantos deste município..Aliás em todo lugar! Meus parabéns!

ANALISTA 19 de julho de 2020, 09:24h - 09:24

PARABENS AO HISTORIADOR,,,UMA CIDADE IGUAL A NOSSA MERECE TER LEGISLATIVO E EXECUTIVO QUE “”AMA DE VERDADE “” ENTAO PESSOAL MUITA ATENÇÃO NO QUE VAMOS FAZER AGORA EM NOVEMBRO,, PESQUISE COM CUIDADO,!!!!!!

Sem Nome 19 de julho de 2020, 00:33h - 00:33

Nasceu na Califórnia ou Cerâmica União?

Gladiador 18 de julho de 2020, 20:43h - 20:43

Só lembrando que antes de ser volta redonda, essa área aí era Barra Mansa. Volta redonda nasceu de Barra Mansa depois da inauguração da csn.

Emir Cicutiano 19 de julho de 2020, 09:39h - 09:39

A identidade do lugar está acima de seu status político-administrativo. O Brasil, quando colônia, tecnicamente era o mesmo que Portugal, e formalmente era mesmo, mas na prática não era bem assim. Tinha sua identidade própria, por fatores determinísticos (distanciamento geográfico, clima, relevo e a própria toponímia)…

Sem Nome 19 de julho de 2020, 22:23h - 22:23

E daí que o território era de BM? Quando as terras pertenciam a BM isso tudo era o mesmo que nada. Não tinha representatividade, autenticidade.. Nunca ninguém ia conhecer. Mas quando toma o próprio rumo e nasce uma cidade, tudo aqui então é feito diferente de BM.. não temos nada igual, nem características, nem urbanismo, nem a mesma relevância! É como alguém que toma na marra pq quer fazer da própria maneira!

capivara 20 de julho de 2020, 03:00h - 03:00

volta redonda ja existia…apenas se emancipou

PRONTO FALEI 25 de julho de 2020, 06:54h - 06:54

Barra Mansa sempre sempre como subúrbio de Volta Redonda, ate mesmo quando era distrito
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Sul Flu 18 de julho de 2020, 13:01h - 13:01

Sensacional ! A história de Volta Redonda sempre foi rica, grande e poderosa. Parabens 66 anos

BIANCA 18 de julho de 2020, 11:47h - 11:47

Que história interessante! Parabéns Volta Redonda por mais um ano.

BIANCA 18 de julho de 2020, 11:46h - 11:46

Linda história! Parabéns Volta Redonda.

Anderson 17 de julho de 2020, 11:33h - 11:33

Ótima matéria. Aurélio Paiva escreve muito bem. Só faltou falar um pouquinho mais da época entre o café e a CSN. Alguém sabe da ocupação indígena da região? Nunca ouvi falar de vestígios arqueológicos em Volta Redonda da época pré-cabralina. Minha opinião é que os índios só vieram para cá já bem tardiamente, após serem expulsos de outras regiões.

Leão do sul 18 de julho de 2020, 11:35h - 11:35

VR, nosso eterno distrito!

capivara 20 de julho de 2020, 03:02h - 03:02

Penso que deve ser ao contrario…que sairam daqui pra ir pra outras regioes

Emir Cicutiano 16 de julho de 2020, 23:05h - 23:05

Curioso é que Santa Cruz acabou recebendo mais tarde a Cosigua (Gerdau) e, mais recentemente, a CSA…

Ex VOLTA REDONDA 18 de julho de 2020, 07:59h - 07:59

O QUE A NATUREZA CONSTRUIU A PRIVATIZAÇÃO DESTRUIU HOJE VOLTA REDONDA SE TORNOU UMA CIDADE DORMITÓRIO SEM RENDA E DESENVOLVIMENTO.MUITA GENTE FOI EMBORA DA CIDADE DO AÇO EM BUSCA DE OPORTUNIDADES MELHORES,MUITO SE FALA SE PROMETE MAS QUASE NADA SE REALIZA.EM RESUMO É SÓ BLÁ BLÁ BLÁ.

Emir Cicutiano 18 de julho de 2020, 17:52h - 17:52

Cidade-dormitório? Gera o dobro de empregos com carteira assinada em relação à segunda colocada no Sul Fluminense. Cidades-dormitório são Barra Mansa e Pinheiral, não diga tolices!… As dificuldades que se tem em arrumar emprego em VR são comuns ao Brasil todo…

Leitor 19 de julho de 2020, 10:50h - 10:50

Barra Mansa cidade dormitório? Você acha que sabe tudo mas não sabe de nada. Só no comércio são 30 mil empregos, fora os trabalhadores das indústrias, pessoal ligado às áreas de educação e saúde, funcionários públicos, aposentados, isso pra uma cidade de 160 mil habitantes, e você fala de cidade dormitorio? Essa definição está em desuso, ninguém usa mais, isso é coisa dos anos 70. Voce pode falar de pessoas de Barra Mansa que trabalham na CSN, mas são o mesmo que pessoas de Volta Redonda que trabalham nas montadoras de Resende e Porto Real. Patético você. É de Barra do Piraí e fazer um papel ridículo desse. Tá virando motivo de chacota.

Sem Nome 19 de julho de 2020, 22:28h - 22:28

Caro Leitor.. dizer que pessoas de VR saem pra trabalhar nas indústrias de Resende e Porto Real e não incluir as pessoas de BM nessa ciranda aí é brincadeira né.. É notório a estagnação que perdura em BM. É que mais se enquadra no termo sim!

Leitor 20 de julho de 2020, 11:02h - 11:02

Sem Nome (ou será sem noção?), apenas comparando a quantidade de pessoas que vivem em BM e trabalham na CSN com a quantidade dr pessoas de VR que trabalham nas montadoras, ou seja, pouco relevante, cono é a quantidade de pessoas de BM que também trabalham nas montadoras. Esta comparação é para retirar este rótulo ultrapassado de cidade dormitorio. Apresentei números, leia direito antes de dizer bobagens.

Emir Cicutiano 20 de julho de 2020, 15:17h - 15:17

Há MUITO mais pessoas de Barra Mansa do que de Volta Redonda trabalhando no pólo automotivo. O transporte por fretamento para a região VR/BM tem 60% dos passageiros moradores de Barra Mansa. Ônibus da Resendense, vindos no final da tarde, a maioria dos passageiros desce em Barra Mansa… Aí vc vê que a maior empregadora individual de Barra Mansa é a prefeitura, que mal tem 5 mil contracheques. VR tem mais de 11 mil. Nenhuma empresa privada de Barra Mansa gera mais que 500 empregos. Em VR, fora a CSN, deve ter umas cinco ou seis (CBSI, Viação Sul Fluminense, Unimed, A.Abreu, Incoflandres, das que conheço), fora os empregos gerados nos shoppings. O Comércio de VR é o dobro do de BM, que só tem comércio forte no centro… No site do IBGE, mostra que VR tem 80.000 empregos, enquanto Barra Mansa tem 37.000 (menos da metade!) e Resende tem 39.000 (bem mais para uma população 1/3 menor). Aí vc faz uma regrinha de três com a população de cada uma delas e vê que Barra Mansa é, sim senhor, uma cidade-dormitório. Não têm empregos minimamente suficientes para a população que tem. Contra fatos não há argumentos… Aliás, Todo bairro de Barra Mansa tem linha de ônibus para VR. Isso costuma acontecer em regiões metropolitanas, onde as cidades periféricas mandam população para a cidade central, no chamado movimento pendular…

Emir Cicutiano 20 de julho de 2020, 15:22h - 15:22

Barra Mansa gera empregos em quantidade condizente com uma cidade de 110 ou 120 mil habitantes, não para quase 180 mil. Aí vc compara com Teresópolis e Friburgo, que têm populações similares, e todas elas geram muito mais. Friburgo tem mais de 20 mil empregos a mais que Barra Mansa, tendo 190 mil habitantes… A sorte de Barra Mansa é que ela não arca com as consequências da Periferia Leste, que tem mais de 40 mil moradores e vive na órbita de VR…

Leitor 21 de julho de 2020, 10:59h - 10:59

O município tem 184.000 habitantes, nas a cidade tem por volta de 160.000, já que o restante vive nos distritos e área rural. A definição de cidade dormitorio está caducada, coisa dos anos 70. A cidade não é rica, mas está longe de ser dormitorio. Aliás, pra quem é de Barra do Piraí, você está bem preocupado sobre Barra Mansa, não sei de onde tirou os 60%. Deve ter parente cim COVID que tá internado no Santa Maria.

Emir Cicutiano 21 de julho de 2020, 12:24h - 12:24

De onde tirei? Já ouviu falar em pesquisa de campo? Têm trabalhos de pesquisa universitários disponíveis na internet, basta saber procurar… Quanto à definição de cidade-dormitório, nunca caiu em desuso. Não importa se a população é urbana ou rural, central ou distrital, afinal todos compõem a população municipal, precisam de empregos e Barra Mansa não os oferece… Vc já está fazendo feio e deixando Barra Mansa mal na fita. Aqui é uma página de homenagem à VR…

Leitor 21 de julho de 2020, 14:36h - 14:36

Quem tenta denegrir a imagem de Barra Mansa é você, ainda mais sendo de Barra do Piraí. Se Barra Mansa é cidade dormitorio, a tua cidade então é vilarejo. Não vou perder neu tempo com você. Malparido.

Leitor 21 de julho de 2020, 14:38h - 14:38

“Aqui é uma página de homenagem à VR…” kkkkk olha só quem fala, um véio de Barra do Piraí.

Emir Cicutiano 21 de julho de 2020, 18:19h - 18:19

O barramansuíno perdeu a linha! kkkkkkkkkkkkk!… Eu sei que é triste ser um deles, mas é o destino…

PRONTO FALEI 25 de julho de 2020, 06:57h - 06:57

Barra mansa

Cidade dormitório com apenas 1 ponto turistico a NOVA CAP

Leitor 26 de julho de 2020, 13:30h - 13:30

Quem tá passando vexame é o senhor, olha o que dizem as pessoas aqui nos comentários, prego, malparido, kkkkk. Tá sem o que fazer, vovô?

Emir Cicutiano 16 de julho de 2020, 22:54h - 22:54

Linda matéria! Volta Redonda é sui generis, singular tanto na sua toponímia quanto nos aspectos geográficos e históricos… Hoje estava ouvindo numa rádio a previsão do tempo para amanhã, transmitida todos os dias pela EBC, da Agência Brasil. O locutor sempre anuncia o aniversário de cidades do dia seguinte, conforme a região do país, e hoje falou sobre o de Volta Redonda, inclusive citando o início do povoamento no século XVIII, a origem do nome do município e sua condição de berço da industrialização pesada no Brasil… Achei legal, pois o programa não costuma se estender em detalhes, apenas cita a cidade aniversariante. VR mereceu deferência, e merece sempre. Sessenta e seis anos com uma história mais rica que a de muitas cidades centenárias… PARABÉNS, VR!!!

SOLTO 17 de julho de 2020, 09:43h - 09:43

Concordo com você em gênero, número e grau.

Igor 17 de julho de 2020, 10:09h - 10:09

Tio, você é de Barra do Piraí. Vá falar sobre a sua cidade.

VR Cornolândia 17 de julho de 2020, 11:28h - 11:28

HAHAHAHAHA

Sem Nome 17 de julho de 2020, 14:30h - 14:30

Pq o cara é de Barra do Piraí?

Calipa 17 de julho de 2020, 17:57h - 17:57

Pergunta aos pais dele kkkkk

Emir Cicutiano 18 de julho de 2020, 17:59h - 17:59

Olha esses barramansuínos em polvorosa. Nunca serão ninguém, serão sempre ofuscados pela presença de VR… Agora, entreguem Amparo e Santa Rita de Cássia. Oficiosamente já é tudo nosso mesmo, vivem em nossa órbita, mas queremos esses territórios formalizados para desenvolvê-los…

João Pedro 18 de julho de 2020, 22:37h - 22:37

Bobalhão e prego esse Emir… História mais rica que muitas cidades centenárias…

Sem Nome 19 de julho de 2020, 00:34h - 00:34

Nasceu na Califórnia ou Cerâmica União?

Igor 19 de julho de 2020, 16:47h - 16:47

Um véio que renega de onde veio não tem caráter. Assuma aqui de uma vez por todas que é de Barra do Piraí, em vez dr xingar as outras cidades. E de onde você tira a ideia de que somos de Barra Mansa? Sou nascido, criado e vivo até hoje no Conforto, diferente de você, que saiu de um buraco de cidade que tem até vergonha de dizer o nome. Mal parido.

Emir Cicutiano 21 de julho de 2020, 12:39h - 12:39

Esse tal de Igor é barramansuíno e vem com essa de que mora no Conforto, mas só se dói quando falo de Barra Mansa. Mente mal de mais, barramansuíno!… E tem outra. Não vou assumir o que nunca fui ou fiz só porque um bundão como vc quer. Gosto de Barra do Piraí, cidade muito mais agradável que Barra Mansa, mas o que vc acha ou deixa de achar é problema teu, seu suinolândia. Agora, senta e chora no colinho…

Igor 26 de julho de 2020, 13:02h - 13:02

Trabalho e tenho amigos lá, o retardado, diferente de você que não tem ninguém. Nem jogar dominó na praça você pode mais. Quer mostrar uma imagem que não tem. Doente.

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