Resende – Criado há sete anos pelo jornalista e radialista Mauro Campos, o Chocolate, o bloco “Que Horas Passa O Vicentina?” encerra oficialmente a Folia de Momo 2020 em Resende. A festa acontece das 14h às 19h, na Praça da Bandeira, próximo à Praça do Trenzinho, no bairro Campos Elíseos. O pós-carnaval da cidade surgiu em 2013 com o já extinto bloco Suvaco da Ponte, para dar oportunidade àqueles que, por motivos profissionais, não podiam se divertir ou se alegrar durante a festa mais popular do país.
O “Que Horas Passa O Vicentina?” tem estilo “concentra mas não sai” e convidou neste ano duas agremiações para participações especiais no evento: o bloco carnavalesco Tamborim de Ouro, da Vila Araújo, projeto social onde meninos e meninas de várias idades aprendem a tocar instrumentos de percussão, com destaque para uma ala formada só por meninas tocando tamborim; e o bloco recreativo de embalo da Grande Alegria, o Bloco do Brega, com sua bateria show, que promete não deixar ninguém parado.
No seu “minuto de barulho” o bloco prestará uma homenagem ao historiador Claudionor Rosa, padrinho da agremiação, falecido em março do ano passado.
Em 2019 o bloco teve como tema “Para a mulher amor e flor, nunca a dor”. E em 2020 seguirá a mesma linha de pensamento, dando continuidade à campanha contra o feminicídio e pelo fim da violência contra a mulher. O tema será “Quem ama cuida. Não fere, não bate, não mata”.
E como essa é a festa mais democrática do planeta, com ou sem o tradicional abadá, tendo trabalhado ou não no Carnaval, todos que comparecerem e seguirem as regras do bloco, que são: alegria, bom humor, camaradagem e respeito, serão bem-vindos e serão considerados integrantes do “Que Horas Passa O Vicentina?”.
Segundo a organização do bloco, o pós-carnaval conta com total apoio da prefeitura de Resende, que disponibilizará palco, som, banheiros químicos para maior comodidade dos foliões e guardas municipais para atuar no ordenamento do trânsito. O reforço na segurança do evento será feito por agentes do 37° Batalhão de Polícia Militar.
Conheça o bloco ‘Que Horas Passa O Vicentina?’
Em 1962 o garçom Isaías Pereira da Silva, o Batata, um apaixonado pelo Carnaval, resolveu inovar. Por força da sua profissão, Batata trabalhava os quatro dias da festa de Momo e não aproveitava um dia sequer. Foi, então, que ele resolveu criar um bloco que desfilasse na quarta-feira de Cinzas, quando ele já estaria livre das suas funções de garçom. A adesão foi rápida e em massa de profissionais de diversas áreas que também não podiam brincar o Carnaval. Surgiu, então, o Bloco de Carnaval Bacalhau do Batata que, tradicionalmente, desfila até hoje pelas ladeiras históricas de Olinda, em Pernambuco.
Do amor pela folia de Momo, surgiu o pós-carnaval de Resende. Em 2013, com o intuito de proporcionar um pouco de diversão para aqueles que não podiam aproveitar o Carnaval, o empresário Bruno Ferreira, que também trabalhava durante a folia, resolveu criar um bloco, o Suvaco da Ponte, que sairia no sábado após a quarta-feira de Cinzas. Dessa ideia originou-se o pós-carnaval de Resende.
No ano seguinte, 2014, o Suvaco da Ponte ganhou a companhia de mais um bloco, o “Que Horas Passa O Vicentina?”, criado pelo jornalista e radialista Mauro Campos, o Chocolate.
Com o fim do bloco Suvaco da Ponte, o pós-carnaval de Resende, desde 2016, é realizado pelo bloco “Que Horas Passa O Vicentina?”.
1 comment
UE AINDA NAO ACABOU O CARNAVAL EM RESENDE!!!?? CUUDADO AI COM O corona vírus!!!
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