Paraty
Quatro pessoas morreram depois que o avião de pequeno porte que viajavam caiu no início da tarde de hoje, na zona rural de Bueno Brandão, no Sul de Minas Gerais. O monomotor Cessna prefixo PTKBV saiu de Paraty e tinha como destino Ribeirão Preto, em São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião caiu em meio a uma mata de difícil acesso no bairro da Torre. Ainda conforme os bombeiros, a aeronave bateu nas árvores e se despedaçou.
As vítimas forma identificadas como sendo o piloto Eduardo Laurentiz de Caiado Castro, de 31 anos; Talita Mariana Fornel, de 28 anos e Júlia de Salles Caiado Castro, de 25 anos, além de um quarto ocupante, identificado como Eduardo Martinelli.
Documentos pessoais e talões de cheques de um dos donos do avião, Denilton Gubolin de Salles, de 54 anos, foram achados dentro da aeronave, mas ele não foi encontrado nos destroços.
Segundo informação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o último contato do piloto havia sido feito na região de Bragança Paulista (SP). Testemunhas disseram que o avião veio perdendo altitude até bater nas árvores.
A aeronave havia sido comprada em fevereiro de 2014 e estava regular. As vítimas teriam passado o carnaval em Paraty. Uma equipe do Cenipa, da Aeronáutica, foi ao local para fazer a perícia.
Familiares das vítimas seguiram para Bueno Brandão para cuidar da transferência dos corpos. Os horários de velórios e sepultamentos ainda não foram definidos, mas devem ocorrer nesta sexta-feira nas cidades paulistas de Franca, Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal.
O empresário Eduardo Laurentiz de Caiado Castro completaria 32 anos na próxima semana. Ele era dono de uma pizzaria em Ribeirão Preto e casado com Júlia de Salles Caiado Castro, que também estava no avião. Ela era advogada e filha do proprietário da aeronave, o advogado trabalhista Denilton Gubolin de Salles, que não estava a bordo. A família de Talita Mariana Fornel é proprietária de um frigorífico em Pedregulho (SP) e de uma distribuidora de carnes em Franca. O namorado dela, o empresário Eduardo Martinelli, era dono de uma metalúrgica em Sertãozinho.