
Uso: Dispositivos começaram a ser instalados em janeiro e iniciaram seu uso efetivo em março (Foto: Arquivo)
Volta Redonda
Segundo o Major Rodrigo Ibiapina Chiaradia, coordenador do Ciosp (Centro Integrado de Operações e Segurança Pública), hoje existem 42 (quarenta e dois) táxis equipados com o sistema rastreador. Desses, quatro aparelhos tiveram problemas técnicos. Os outros 38 – mais de 90%, estão funcionando bem.
De acordo com Ibiapina, os dispositivos começaram a ser instalados no mês de janeiro/2015 e iniciaram seu uso efetivo no dia 27 de março de 2015.
Com relação aos problemas e falhas no sistema, o Major confirma que realmente eles ocorreram em 04 (quatro) veículos que apresentaram problemas após a instalação, mas todos já foram devidamente reparados. O problema ocorrido foi o acionamento involuntário, ou seja, o dispositivo era acionado sem a intervenção do condutor.
A empresa contratada disponibilizou um técnico exclusivamente para atender a prefeitura de Volta Redonda e em qualquer necessidade, tanto na frota da prefeitura (350 veículos) quanto na frota de táxis (42 veículos).
Segundo Ibiapina, qualquer equipamento eletrônico está suscetível a falhas: telefones celulares, iPods, computadores e, no caso, os rastreadores. O importante é detectar o problema e resolvê-lo o mais rápido possível.
Motoristas foram orientados
O representante do Ciosp lembrou que os condutores (titulares da concessão e auxiliares) foram convocados em duas oportunidades para receber orientação sobre como e quando utilizar o dispositivo de segurança. Mas infelizmente nem todos compareceram, contudo estavam presentes parte dos interessados e os presidentes do Sindicato dos Taxistas de VR e das Cooperativas que atuam no município.
– Os equipamentos foram instalados e, desde então, todas as funcionalidades do rastreador ficaram à disposição dos taxistas como, por exemplo, relatórios, controle de percurso, velocidade, paradas, trajetos resumidos etc… O dispositivo linkado ao Ciosp não ficou disponível imediatamente, pois por motivo de segurança necessitava da orientação sobre como e quando utilizá-lo, justamente para evitar problemas de acionamento indevido. Logo após a segunda reunião, os profissionais que trabalham no Ciosp foram treinados sobre procedimentos internos, desde o recebimento da chamada que gera ocorrência automática, até o despacho de viaturas – explica.
Acionamentos acidentais
De acordo com Ibiapina, desde o início do serviço (27 de março) ocorreram 03 acionamentos acidentais e outros 02 propositais, sendo que nestes últimos o acionamento foi efetuado com o veículo estacionado e não pelo condutor, mas sim por outros taxistas que dividem o mesmo ponto.
Os motoristas foram advertidos de que as próximas ocorrências desta natureza serão registradas na Delegacia de Polícia, pois na verdade são configuradas como “trotes”.
– A maior vantagem do projeto é tornar os deslocamentos de taxistas e passageiros mais seguros. Além disso, o taxista tem em mãos um eficiente dispositivo de controle de frota que proporciona diversos tipos de controle, gerando maior economia e menor desgaste ao veículo, sua ferramenta de trabalho – conclui o Major.
Bom resultado
O motorista de uma cooperativa, José Carlos da Silva, instalou o sistema em fevereiro, após o Carnaval, e garante que ainda não teve nenhum problema.
– Apesar de ser uma boa ideia, infelizmente poucos motoristas optaram por este sistema de monitoramento, do montante de taxistas da cidade, e não estão levando a sério este dispositivo de segurança. Devido a algumas falhas que tem ocorrido, o Ciosp recomendou que os motoristas que fiquem mais atentos ao seu dispositivo de segurança de maneira a não acionar, fora em caso de uma ocorrência de crime. Como motorista acho vantagem este sistema, pois dá mais segurança aos taxistas. O Ciosp nos acompanha pela tela de monitoramento todos os nossos passos 24h por dia, nos proporcionando mais segurança – afirma.
Um susto
Mesmo passando por momentos de desespero e correndo risco de vida durante um assalto ocorrido no mês passado, o motorista Nayron Thiago Ferreira continua acreditando no sistema de rastreamento afirmando que ele é muito útil aos taxistas.
– No meu caso, o botão de pânico funcionou, mas tive dificuldade de acioná-lo devido à constante pressão que sofri dos assaltantes, que, depois de me agredirem, me deixaram no porta malas do veículo, e como não conseguiram ligar novamente o carro, foram embora. Foi quando utilizei um segundo celular que se encontrava no porta malas e acionei meus companheiros, que logo me localizaram pelo rastreador da cooperativa, chegando primeiro que a polícia – diz.
Julio Amaral / [email protected]
1 comment
Enganação ! VR tem 256 táxis e a MAIORIA não quer esse “botão de pânico” ! Isso é conversa fiada do sindicato pra vender mais equipamento !
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