Jovens e profissionais temem desemprego no Dia do Trabalhador

by Diário do Vale

Isolamento domiciliar gera preocupação de profissionais que não podem trabalhar no sistema Home Office
(Foto: Reprodução)

Volta Redonda – As comemorações pelo 1º de Maio (Dia do Trabalhador), lembrado hoje, sexta-feira, serão bem diferente do que vem ocorrendo desde a instituição da data, em 1886. Após 134 anos, jovens e profissionais em isolamento domiciliar, afirmam que não há muito o que comemorar por conta do temor do desemprego forçado pela queda da economia mundial em função da pandemia de Covid-19.

Uma delas é a estudante do pré-vestibular Cidadão do MEP (Movimento pela Ética na Política), Gabriela Duque. “Eu acho que não deveríamos comemorar o dia do trabalhador, pois vemos em nosso país um grande número de desemprego (mais de 12,9 milhões de pessoas – IBGE/2020) e diversos trabalhadores ganhando um salário que não é suficiente nem para pagar suas contas e obter comida para sua família.”

Opinião semelhante é da professora Abigail Ribeiro, que considerou o momento preocupante. “É muito triste ouvir às véspera do dia dos trabalhadores o presidente da república falar com descaso as mais de 5 mil mortes. Não há muito o que comemora diante do momento impensável”, avaliou.

A líder sindical, Sandra Mayrink Veiga, considerou a data importante para pensar não somente no emprego, como também na qualidade de vida. “Em 1868, uma greve pela jornada de 8h de trabalho, resultou em mortes de vários trabalhadores em Chicago e não podemos perder nossos direitos”, ressaltou.

Para Raphael Lima, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), de Volta Redonda, a pandemia chegou com impactos severos. “Trabalhadores são os mais afetados porque estão ficando desempregados e não há muito o que comemorar”, avaliou, lembrando que a data é propícia para parabenizar profissionais que em tempo de pandemia atuam no combate ao Covid-19.

O mesmo foi considerado pelo padre Juarez Sampaio. “Eu sempre tive maior carinho e consideração pelos trabalhadores, em especial, nesse momento de pandemia, os que atuam em cemitérios, eles carregam sensibilidade e respeito aos parentes e falecidos. Aqui em Barra do Piraí e também em Volta Redonda quando acompanho os sepultamentos falo com eles e também alerto quanto aos EPIs, devido ao vírus”, comentou padre Juarez.

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3 comments

Micheque Queiroz 1 de maio de 2020, 23:23h - 23:23

Apertem o 17 e confirmem.

PÃO COM MORTADELA, NOW!!! 2 de maio de 2020, 13:33h - 13:33

O 17 prá “marolinha”, lembram? E o 13 para o apocalipse total! E sigam as mulas, as moscas e os camarões comunistas.

Carlos 1 de maio de 2020, 10:06h - 10:06

Realmente não há o que comemorar !!! Alguns pensam que estão afastados e empregados e que as empresas irão aguentar a mante-los empregados por mais meses – estarão desempregados
Empresários já falidos, outros vendo seus empreendimentos indo pelo ralo , tendo de recomeçar tudo novamente, sem previsão, apoio.
Então para que comemorar? Temos pedir proteção Divina para nossas saúde e que quando isso tudo passar cada um consiga acertar novo caminho

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