Volta Redonda
Acompanhado do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), do superintende regional da Caixa Econômica Federal (CRF), Maurício Borges, e de outros políticos da região, o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) entregou, na manhã de hoje, 160 unidades no Residencial II Bispo Dom Waldyr Calheiros Novaes, no São Sebastião. O empreendimento faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do Ministério das Cidades e foi realizado em parceria com os municípios, estados e a Caixa Econômica Federal.
Em seu discurso, Maurício Borges aproveitou o momento para falar da felicidade de estar entregando mais 160 unidades do Minha Casa, Minha Vida.
– Hoje é um dia de felicidade, não para a Caixa, mas para todos nós. Motivo de orgulho para a Caixa, estar resgatando a cidadania dessas famílias. Momento muito especial ver a realização desse sonho – destacou.
Já Neto agradeceu a parceria e o envolvimento de todos que ajudaram, de alguma forma, na construção de mais um residencial do Minha Casa, Minha Vida na cidade.
– Quero agradecer a Caixa, a Dilma, ao Ministério das Cidades, ao Pezão, enfim, a todos que nos ajudaram com muita dedicação. Também transmito aos funcionários que trabalharam nessa obra com muita qualidade todo o meu carinho – falou Neto, dirigindo um agradecimento especial ao governador. “Pezão, muito obrigado por você está presente”.
Quem também usou o microfone para fazer muitos agradecimentos foi o secretário de Assistência Social de Volta Redonda, Munir Francisco.
– Quero agradecer a parabenizar a Caixa por realizar o sonho de tantas famílias. Agradecer essa parceria com o Neto, que dar uma atenção muito grande a Assistência Social da cidade. É uma felicidade muito grande ver uma obra dessas que está homenageando Dom Waldyr, que seja onde estiver, está muito feliz – destacou.
Oportunidade única
O governador Pezão exaltou o programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. Segundo ele, através dele pessoas têm uma oportunidade única de conquistar a casa própria.
– Só o presidente Lula, junto com a Dilma, para criar um programa desses, que olha principalmente as pessoas de 0 a 3 salários mínimos. Essas pessoas nunca teriam a chance de ter um lar como esse aqui. Um apartamento de quase 75 mil reais. Claro que temos que acompanhar com a Saúde, Educação, com a creche, mas levantar a vida de uma família é ela ter a garantia de um lar – destacou.
Pezão ainda lembrou que o Rio de Janeiro vem sabendo aproveitar muito bem o Minha Casa, Minha Vida.
– Estávamos fazendo diversas parcerias com o Minha Casa, Minha Vida. O Estado do Rio de Janeiro é um dos estados campeões de construções em moradias do programa. Só o Governo do Estado desapropriou 81 imóveis nas favelas de Manguinhos, Jacarezinhos, no Alemão, onde vamos fazer 4.200 moradias, para as pessoas, que hoje vivem na beira dos rios e barracos, pra ter um lar digno – pontuou Pezão, reafirmando a parceria com Neto. “Você é uma pessoa que ama Volta Redonda e fico feliz em ser seu parceiro”.
Homenagem
O residencial no bairro São Sebastião homenageia o bispo Dom Waldyr Calheiros. Presente no evento de entrega das chaves, o bispo da diocese Dom Francisco Biasin, agradeceu a homenagem a Dom Waldyr. Ele lembrou que o bispo sempre lutou e ajudou as famílias que tomavam posse dos terrenos de Volta Redonda e região.
– Waldyr estaria feliz por ver o seu povo com dignidade. Ele sempre lutou pelas famílias de posse. Sempre acompanhou e impediu diversas vezes o despejo delas. Lembro que no Padre Josimo ele estava na linha de frente da luta e impediu o despejo de dezenas de famílias. Onde ele estiver, tenho certeza que ele estará muito feliz – destacou.
Residencial teve R$ 12 milhões de investimento
O Residencial II Dom Waldyr Calheiros Novaes representa um investimento de cerca de R$ 12 milhões e ocupa 10 mil metros quadrados, com áreas de lazer, salão de festas com 100 metros quadrados, 64 vagas rotativas de estacionamento, arborização e paisagismo em todas as áreas comuns. Os apartamentos possuem dois quartos, sala, cozinha banheiro e área de serviço.
Todas as famílias contempladas neste projeto foram rigorosamente selecionadas pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac). Entre os critérios exigidos, as famílias devem ter renda familiar entre 0 e 3 salários mínimos.
Além disso, devem se enquadrar nas exigências nacionais e municipais que são: residir em área de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; ter mulheres responsáveis pelo domicílio; famílias que façam parte pessoas com deficiência; ter menor renda per capita; morar área de risco interditada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e demolida pelo Poder Público; e ainda contar com benefício eventual como Aluguel Social – Municipal ou Estadual, sem residência para retorno.