
Expectativa é imunizar em três dias 1,2 mil animais no distrito
(Foto: Arquivo)
Barra Mansa- Os cães e gatos do distrito de Nossa Senhora do Amparo, em Barra Mansa, irão começar a receber a partir de quarta-feira, dia 25, a vacina antirrábica, de prevenção à raiva animal. Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, a expectativa é imunizar em três dias 1,2 mil animais. Para atingir essa meta três equipes da Coordenadoria, compostas por dois veterinários e oito agentes de endemias, estarão na localidade.
Uma equipe será fixada no centro do distrito, na quadra do Clube, enquanto outros dois grupos percorrerão as propriedades rurais. A previsão é de que os animais da área urbana sejam vacinados em dezembro.
O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Antônio Marcos Rodrigues, detalhou sobre o ciclo de transmissão da doença.
– A raiva é uma doença infecciosa, que afeta também outros animais, como bovinos, ovinos, caprinos e suínos. É necessário redobrar os cuidados com o ciclo aéreo da transmissão, protagonizados pelos morcegos hematófagos, responsáveis por perpetuar a circulação do vírus. Uma das características da raiva é a encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. Importante ressaltar que o vírus é transmitido do animal para o homem, principalmente através de mordida. Cães e gatos são os principais veículos de transmissão – afirmou.
De acordo com o secretário de Saúde, Sérgio Gomes, a vacinação é o único e mais importante instrumento de prevenção à raiva em cães e gatos.
– A campanha é importante para proteger e promover a saúde animal e humana, simultaneamente, já que o vírus da raiva leva as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos – destacou.
Sinais da raiva
Entre os principais sinais clínicos da raiva estão agressividade, que é quando os animais, principalmente os cachorros, começam a morder indistintamente pessoas, objetos e outros animais; tristeza, quando os bichos começam a procurar locais escuros; latido diferente do normal; boca aberta e salivação constante; dificuldade para engolir e recusa de alimentos e água; distúrbios de coordenação motora; convulsões e paralisia das patas traseiras, como se o animal estivesse descadeirado.