Volta Redonda – Com um total de 73.749 postos de trabalho, Volta Redonda tem nos setores de Serviços (30.635) e Indústria (23.892) os maiores empregadores, gerando, juntos, 73,94% dos postos de trabalho locais. Assim, o desempenho desses setores, em termos de geração de empregos, tem reflexo significativo na economia da cidade.
E em 2023, quem está “puxando” a alta da empregabilidade é a indústria. No acumulado do ano, esse setor admitiu 918 pessoas a mais do que contratou, enquanto o setor de serviços apresentou um saldo positivo de 44, em cenário de estabilidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O saldo geral de empregos em Volta Redonda ficou em 585 nos primeiros cinco meses do ano, por causa dos resultados negativos apresentados pelo comércio (-199) e da construção civil (-247). Em maio, o município teve saldo positivo nos quatro principais grupos avaliados pelo governo federal.
No entanto, a maior alta em maio foi na Indústria, que registrou saldo positivo de 362 postos de trabalho, com 908 admissões e 546 demissões. O comércio, que apresentou o segundo maior saldo positivo (119), vinha apresentando mais demissões do que admissões desde janeiro. Assim, o saldo acumulado ainda fica negativo em 199. A construção civil também vinha de quatro saldos negativos, e este primeiro mês no campo positivo (48) reduziu o encolhimento do número de postos de trabalho no setor de 295 para 247.
Aliás, a cidade como um todo teve saldos negativos em janeiro, fevereiro e março, acumulando 607 demissões a mais do que admissões. Os dois saldos positivos registrados em abril e maio chegaram a 1.126, devolvendo o município para o campo positivo na geração de empregos. Agora, o município tem 13.655 em[1]pregos gerados contra 13.136 demissões em 2023.
AS ‘PONTAS’ DA ECONOMIA DA CIDADE
O setor industrial é a base da economia de Volta Redonda. Mesmo não sendo o que tem a maior quantidade de empregos, é o ramo de atividade que “traz” dinheiro para a cidade, pois o recurso usado para pagar os salários vem de vendas feitas, na grande maioria das vezes, para outros municípios.
Já o setor de serviços ocupa, junto com o comércio, o outro extremo dessa classificação, com uma produção que muitas vezes ocorre em outras cidades ou estados, ou mesmo em diversos locais.
Há também no setor as empresas que operam completamente dentro do município, mas, com poucas exceções, o dinheiro usado para pagar pelos serviços – assim como para fazer compras no comércio – tem o “carimbo” dos salários pagos pela indústria.