Proibição do DDT como inseticida matou milhões e nos trouxe a dengue e a zika

by Diário do Vale

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DDT é a abreviatura de um daqueles nomes feios em química: dicloro-difenil-tricloroetano.
No Século XX, nenhuma substância química salvou tantas vidas quanto ele.
Primeiro inseticida efetivo a ser descoberto (isto em 1939), jamais se viu (até o dia de hoje) algo tão potente contra os insetos e ao mesmo tempo seguro aos humanos, quando adequadamente aplicado.
Seu inventor, Paul Hermann Müller, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1948 pela descoberta.
De cara, o DDT extinguiu da Europa todos os surtos de tifo, que haviam matado mais de 4 milhões de pessoas após a Primeira Guerra Mundial.
Graças a ele, a malária foi erradicada em grande parte dos países do mundo até 1970. Ele livrou da doença cerca de 500 milhões de pessoas em três décadas, segundo a Academia Nacional de Ciência dos EUA.
No Brasil, na década de 50, ele acabou com a dengue e a febre amarela, ambas transmitidas pelo aedes aegypti.
Na verdade ele acabou com o próprio mosquito. Todos eles.

Por que o aedes e sua dengue voltaram com tanta força

O aedes aegypti começou a ser combatido pelo DDT no Brasil em 1947. Em 1955 foi erradicado o último foco do mosquito em território nacional.
O país relaxou e o danado do mosquito voltou no Pará e no Maranhão, mas só em 1967. Meteram DDT no bicho. Foi erradicado de novo.
Seu último retorno triunfal se deu entre 1978 e 1984. E ele permanece conosco até hoje, espalhado em todo o país.
Por que não tacaram DDT nele?
Porque alguns grupos ambientalistas implicaram, em todo o mundo, com o herói químico da humanidade e o DDT chegou a ser completamente banido pelos governos, no início da década de 70.
Resultado: só de malária, mais de 40 milhões de pessoas morreram na África (dois terços delas crianças) em virtude da proibição do DDT.
No Brasil, o aedes retornou não só com a dengue, mas agora com novas doenças, como o chikungunya e a zika.
Uma geração de crianças com microcefalia começa agora a nascer graças ao mosquito que se encontrava completamente exterminado no país, até a transformação do DDT em vilão.
São novas e velhas desgraças que surgiram nesta mistura de ambientalismo arrogante, ciência ruim e interesses da grande indústria química.

Tudo começou com um livro de ficção científica

Em 1962, a bióloga, ecologista e escritora americana Rachel Carson publicou o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) , uma ficção sobre os supostos perigos do DDT, chamado no livro de “elixir da morte”.
No seu livro, uma pequena cidade americana, por culpa do DDT, perdeu sua vida na primavera. Não tinha pássaros, nem peixes, nem abelhas, nem flores, nem folhas nas árvores – tudo por culpa do desgraçado do inseticida.
O livro virou best-seller e foi o motor da criação dos movimentos ambientalistas.
E o DDT foi sua primeira bandeira. Pesquisas, em sua maioria jamais comprovadas, associavam o DDT a todos os tipos de males.
Em 1969 a Suíça baniu o DDT. Em 1972 os EUA fizeram o mesmo. A ONU o condenou. Todos os países do mundo foram, aos poucos, aderindo à proibição.
Os insetos vetores de doenças fizeram a festa.

A turma que nadou na grana com a proibição do DDT

A indústria química passou a apoiar a proibição por uma razão simples: produzir o DDT é barato e não tem patente.
Novos inseticidas – sem a eficácia do DDT – foram criados por este complexo industrial e vendidos a preços absurdos para os países pobres onde a malária e outras doenças tropicais haviam novamente avançado (os países ricos já a haviam erradicado com o DDT).
Os insetos vetores de doenças fizeram a festa se embebedando no sangue das crianças africanas, e dando-lhes em troca doses de doenças mortais.
A indústria química fez e faz a festa com caríssimos inseticidas de curta duração e duvidosa eficácia.
O DDT protege uma casa por 6 meses a 1 ano ou até mais. Os novos inseticidas por 3 meses ou até menos. Quanto mais se reaplica, mais a indústria fatura.
Isto, sem erradicar os insetos.
Afinal, se os insetos forem erradicados, acabou o negócio.

A ONU e até ambientalistas voltam atrás sobre o uso do DDT

Em 2006, a ONU, através da Organização Mundial de Saúde, começou a recuar quanto à proibição do DDT – depois da morte de cerca de 40 milhões de pessoas por malária após a proibição.
Os argumentos da OMS foram arrasadores, conforme noticiou a BBC naquele ano:
“Indícios científicos e programáticos claramente apoiam a revisão (dessa diretriz)”, disse o diretor-geral assistente para Malária da OMS, Anarfi Asamoa-Baah.
“A aplicação (de DDT) dentro das casas é útil para reduzir rapidamente o número de infecções causadas pelo mosquito. O custo é comprovadamente tão eficiente quanto o de outras medidas de prevenção, e o DDT não apresenta riscos à saúde se utilizado adequadamente”, ele disse.
O diretor do Programa Mundial de Malária da OMS, Arata Lochi, afirmou que “de todos os inseticidas que a OMS considera seguros para uso interno, o mais eficiente é o DDT”.
Até o Greenpeace – vejam só – passou a defender o uso do DDT em caso de surtos de doenças, como a malária na África e na Ásia.

Resultados do DDT voltam a aparecer

Vários países da África e Ásia estão caminhando para erradicar a malária. Coincidentemente, após a OMS estimular e seus governos a adotarem o uso do DDT no interior das casas.
O problema do DDT, no passado, é que abusaram dele. Foi usado indiscriminadamente na agricultura como fumegante.
Mas ele é considerado pela OMS um inseticida extremamente seguro para os humanos quando usado corretamente nas paredes das residências.
Ao contrário da maioria dos novos inseticidas, o DDT não é absorvido pela pele humana nem dos animais, mas é imediatamente absorvido pela “pele”(o exoesqueleto) dos insetos.
No Brasil, seu uso e estoque são proibidos.
Em 14 de maio de 2009 o então presidente Lula assinou uma lei proibindo a fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso do DDT.
Mais: todos os estoques de produtos contendo DDT tinham que ser incinerados no prazo de 30 dias.
E assim foi feito.

Novas descobertas explicam por que o DDT é tão especial

O grande problema dos inseticidas é que os danados dos insetos criam resistência a eles.
Isto vale tanto para o velho e barato DDT quanto para os novos e caríssimos inseticidas.
Em muitos casos a resistência dos insetos ao DDT é maior que a dos seus primos modernos, mas uma coisa encucava os cientistas: mesmo em áreas em que insetos têm alta resistência ao DDT, ele continua funcionando eficazmente.
A resposta a esta questão só começou a ser esclarecida nos últimos anos.
Os cientistas descobriram que a toxidade não é a única arma do DDT contra os insetos. Na verdade, nem é a principal.

Capacidade única de repelir e irritar insetos

Em 2007 a renomada revista científica “Nature” publicou um estudo intitulado “A capacidade do DDT para repelir mosquitos supera resistência, dizem cientistas”. Era uma das muitas pesquisas constatando que, no caso dos mosquitos transmissores da malária (anopheles) o DDT repelia das casas mesmo os mosquitos resistentes a ele.
Já em 2010, o periódico científico “Journal of Medical Entomology” publicou um estudo de sete cientistas da Entomological Society of America narrando uma incrível experiência envolvendo o DDT e nosso conhecido aedes aegypti, o da dengue e da zika.
Eles constataram que o DDT age tem três atuações distintas: causa no mosquito repelência, irritação e toxidade mortal.
Da mesma forma que no caso da malária, mesmo os aedes resistentes ao DDT são repelidos a não entrar nas casas protegidas e os que dentro se encontram sofrem tal irritação que abandonam o local.
Com isso, as pessoas ficam protegidas, obviamente, mas não é só. Várias pesquisas mostram que este efeito irritante reduz a fecundidade das fêmeas do mosquito. Além disso, elas perdem acesso ao alimento (sangue humano, sua preferência). Morrem, inúmeras vezes, antes de por os ovos. O ciclo se quebra.
Um último detalhe é que os autores da última pesquisa citada descobriram que o DDT foi o único, entre todos os outros mais modernos inseticidas testados, que mostrou esta capacidade.
Todos os demais inseticidas, quando o mosquito apresentava resistência à sua toxidade e não morria, foram incapazes de repeli-los ou mesmo irritá-los.
A atmosfera invisível de proteção criada pelo DDT nas áreas que ele protege é única.

Hora de quebrar os tabus

O autor não pretende esgotar o assunto – mesmo porque não é especialista na área. O que fizemos foi recorrer a estudos de especialistas. Preferencialmente os estudos mais recentes e com publicações, revisadas por pares, feitas em periódicos respeitáveis no meio científico.
Mas o fato é que é preciso quebrar o tabu de nem sequer se cogitar o uso do DDT no Brasil.
DDT virou nome feio.
Não é.
Nomes feios são dengue, zika, chikungunya e microcefalia.

dengue

 

 

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32 comments

U.U 2 de janeiro de 2016, 10:14h - 10:14

Meu paido ceu livro de ficção cientifica?serio? Ok que ele ajudou mt,porem td q é demais faz mal …texto bom ate que porem nota-ae q vc ta pouco se lixando pro ambiente e td que o envolve(em sua totalidade),o DDT faz mal e pare de achar q ambientalistas flam por falar..eles estudaram bastante,o ddt n mata apenas este mosquistos,mas tds insetos,como é dito no livro “Primavera Silenciosa” e que tu acha q é ficcao,os pequenos q nao morriam era infectado pelo ddt,levando a droga para os passaros e por sua vez para os pexes criando um ciclo vicioso. Aves marinhas foram afetadas em ikhas q nao eram habitadas por seres humanos. É extremamente egoista de sua parte pensar apenas em nós seres e querer que as pessoas achem o maximo esta droga sendo omitido os dados que levaram a proibição deste. Obviamente ninguem que saber do ambiente que vive,o que importa é apenas essa raça patetica q somos. Achei que o texto teria mais informações relevantes. O DDT nao vai salvar ngm,vai apenas minimizar alguns danos porem a longo prazo é devastador.

Leandro 30 de dezembro de 2015, 22:21h - 22:21

Aurélio, independentemente do ponto que vista, parabéns pelo texto e pelo convite à reflexão. Talvez a única parte do jornal que salve, que não tem sangue quando torcemos.

Jorge 23 de dezembro de 2015, 22:38h - 22:38

Coincidentemente, hoje os jornais falam da doação de veículos para tratamento da endemia…Este mosquitinho gera emprego e renda!!!
Mas depois vão descobrir que os carros não são adequados e jogam fora!

Luque 23 de dezembro de 2015, 14:41h - 14:41

Não sei porque tanta discussão…. Esperto mesmo era o Cartola, que pegava a Zika e não ficava doente!

ta de brincadeira 23 de dezembro de 2015, 12:49h - 12:49

acordem o governo não tem interesse em acabar com esse mosquito que para mim ta levando a culpa ate de mais por ambição e safadeza humana e outra o valor investido na prevenção e muito mais interessante pra quem tem o poder nas mãos para usar esse recurso .,querem tapar um erro criminal que para mim e uma jogada politica como aquelas mortes na boate kiss tudo para desviar o foco dos governantes e seus roubos milionário aos cofres públicos enquanto o povo estava preocupado com a bloqueio do zap zap eles estava rejeitando o pedido de impitimam de um governo corrompido e criminoso que tem matado todo um pais simplesmente por causa de poder e mais poder …

Pobre de direita= burro 22 de dezembro de 2015, 17:25h - 17:25

Só uma pergunta: se no Brasil só foi proibido em 2009 e sabendo que no Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986(portal da saúde do governo federal), por que havia dengue antes de 2009?

Aurelio Paiva 23 de dezembro de 2015, 10:39h - 10:39

O DDT, já nos anos 80, deixou de ser utilizado pelo Brasil nas campanhas de saúde pública. Em 1998 foi legalmente proibido, pelo governo, o seu uso em qualquer campanha de saúde pública. Em 2009 proibiu-se até mesmo seu uso privado. Ou seja, há um histórico. Fora isso, as próprias campanhas de combate ao aedes foram simplesmente relegadas por décadas.

Asa 23 de dezembro de 2015, 10:51h - 10:51

Pelo simples fato que o DDT não é uma solução milagrosa como pregado no texto. Até hoje os cientistas divergem sobre a segurança biológica e humana. Pior ainda é quem acredita em teorias conspiratórias como a influência da industria química. Apesar de não reconhecermos, o Brasil é referencia mundial no controle dessas pragas que evoluiram e evoluem as condições urbanas. Atualmente temos centenas de cientistas de todas as áreas incluindo entomologistas, infectologistas, médicos, farmaceuticos e até engenheiros decifrando esses insetos e o controle desses vetores não passa por solução simploria mas sim por um conjunto de medidas de forma a garantir a saúde pública e a segurança ambiental. A natureza é dinâmica, evolutiva e o inseto vai se adaptando. No caso do aedes ele já ocorre em águas menos limpas como era exigido do passado. Quanto a FAO, esta sofreu uma forte pressão para a revisão do DDT principalmente dos países africanos com epidemia de malária. Vale lembrar que são países com recursos limitados para a pesquisa e a adoção do DDT se justifica pois ou a população morre ou se usa uma solução controversa

Zé povão 24 de dezembro de 2015, 13:44h - 13:44

Então sua vontade de induzir o povo a achar que Lula é o responsável por essas doenças se foi por terra!
Se fosse isento em suas reportagens teria mais confiabilidade.

Luciano 22 de dezembro de 2015, 05:28h - 05:28

Um texto tão rico , com comentários tão ignorantes , inclusive tentando associar socialismo com o DDT , só falta dizer que a culpa é da Dilma, coisas da era do Facebook.

falso 21 de dezembro de 2015, 13:34h - 13:34

O DDT não tem a eficiência de antes e os riscos para a saúde foram bastante estudados. Existem inseticidas e técnicas melhores atualmente.

Aurélio Paiva 21 de dezembro de 2015, 14:25h - 14:25

Não é o que pensa a Organização Mundial de Saúde. Desde 2006 ela recomenda o uso do DDT contra a epidemia de malária em vários países, com resultados expressivos. E declara que não há riscos à saúde, se corretamente usado.
Link da própria OMS:
http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2006/pr50/en/

DiarioProvincian 4 de janeiro de 2016, 11:17h - 11:17

Caro, o DDT não é “recomendado” pela OMS, ele é simplesmente considerado como ÚLTIMO RECURSO para o combate da doença citada. É diferente de dizer que há uma conspiração para deter o seu uso e etc.
Ele é sim nocivo à saúde e deve ser regulado, usado com muita cautela e em casos extremos. Talvez seja necessário um dia – espero que não – mas por ora é melhor evitá-lo.
Aliás, de nada adiantaria lançar o DDT nas quantidades mencionadas sem outras medidas de saúde pública e educação básica….

Em relação aos estudos mais detalhados:
“The 15 environmental health experts, who reviewed almost 500 health studies, concluded that DDT “should be used with caution, only when needed, and when no other effective, safe and affordable alternatives are locally available.”

http://www.scientificamerican.com/article/ddt-use-to-combat-malaria/

Vamos ler mais, galera do Sul-fluminense!

Mahatma Glande 21 de dezembro de 2015, 11:08h - 11:08

no Egito as bibliotecas eram chamadas Tesouro dos remédios. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras” Seja onde foi feita pesquisa o importante é que todos lemos e ficamos mais sábios parabéns Senhor Aurelio.

Gimo 21 de dezembro de 2015, 12:52h - 12:52

Glande o importante é pegar os dados e transformar em informação. Para isso é fundamental citar e referenciar a fonte de pesquisa senão soa como um trabalho de um juvenil na escola. Viajando 100 km é possível encontrar os maiores especialistas mundiais na FioCruz e menos de 1h entrevistar renomeados entomologistas e especialistas em pragas urbanas na Universidade Rural dando muito mais credibilidade a matéria que soa como lenda urbana.

ZÉ DEND`ÁGUA 20 de dezembro de 2015, 21:04h - 21:04

Igual ao Lulinha em Paiva… só copiando Wikipedia!!!

Artrópode 20 de dezembro de 2015, 22:42h - 22:42

Zé use essa ferramenta e tire sua conclusão. http://smallseotools.com/plagiarism-checker/

Aurelio Paiva 21 de dezembro de 2015, 13:07h - 13:07

Por curiosidade fui consultar a Wikipedia sobre o DDT. Só há lá um texto de 18 linhas. O texto acima tem mais de 100 linhas. Podia citar qual o texto plagiado e de que site?

Wesley 20 de dezembro de 2015, 19:18h - 19:18

Não sei se o produto é o mesmo, mas quando era moleque sempre passava o carro de dedetização pelas ruas, o famoso “Fumacê”, a criançada toda se divertia na “nuvem” que se formava, correndo ou de bicicleta atrás do carro.

Depois de algum tempo, nunca mais vi fumacê passando.

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 20 de dezembro de 2015, 19:04h - 19:04

Oh, não. Eu as comia em temperatura ambiente mesmo.

Al Fatah 20 de dezembro de 2015, 11:29h - 11:29

Ciência e ética são como água e óleo. O excesso de escrúpulos e o mundo politicamente correto de hoje amputaram grandemente o desenvolvimento da ciência. Vejamos as descobertas e grandes mentes que o mundo produziu de meados do século XIX a meados do século XX, em praticamente todas as áreas do conhecimento… Não se viu nada parecido depois disso, só a eletroeletrônica realmente evoluiu desde então (teóricos da conspiração citam a aplicação de engenharia reversa em naves alienígenas capturadas aqui). O resto não passou de aprimoramentos em tecnologias já existentes…

O DDT matava o mosquito mas, fazendo isso, eliminava também a possibilidade de tratar o doente, o que não interessava aos grande laboratórios e setor farmacêutico. Poucas doenças hoje em dia são curadas por remédio. O máximo que ele faz é acelerar o processo de cura natural ou manter o paciente sob tratamento crônico, rendendo lucros praticamente vitalícios à toda a rede associada (médicos, clínicas, hospitais, farmácias, laboratórios, etc.). Convém ressaltar também que esses mosquitos transmitem doenças basicamente em regiões tropicais, bem longe de perturbar os interesses dos países desenvolvidos do Hemisfério Norte…

Rodolfo Dias 20 de dezembro de 2015, 11:29h - 11:29

O que são alguns milhões de africanos sacrificados pela malária diante da lógica perversa do capitalismo, não é mesmo?

Carcará 20 de dezembro de 2015, 11:58h - 11:58

A maioria dos africanos que morrem de fome e de doenças como a malária (aquelas que não são infecto-contagiosas), o são devido aos países cujos líderes, em algum momento de sua história resolveram adotar o socialismo, cujo totalitarismo é frequente, vide Etiópia, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Benin, etc.
Se o senhor não conhece história, por favor, não tente doutrinar ninguém com sua ignorância.

Marcelo Figueiredo 20 de dezembro de 2015, 13:12h - 13:12

Carcará.
O Rodolfo criticou o faturamento de bilhões pelos mega laboratórios, as custas da desgraça dos outros (que estão longe), situação que poderia ser evitada mas não é “interessante”. Voltando ao texto, eu não sabia disso, mas após a leitura me lembro bem do DDT e dos verões sem dengue, mesmo com muita chuva e calor. É muito importante que esta situação seja revista. Sempre que os governos forem se submeter às solicitações dos ecochatos (nem todos, rsss) tem que se avaliar o bônus e o ônus.

Rodolfo Dias 20 de dezembro de 2015, 18:16h - 18:16

Seu Caracará, vc certamente fugiu das aulas de interpretação de texto e história no Ensino Médio. Como escreveu besteira sobre a África! Aliás, pelo tom nervosinho com que tenta argumentar, depreende-se sua nula intimidade com qualquer meio acadêmico. Por fim, aprenda essa: se vc não detém meios de produção, não é rentista ou não extrai mais-valia de alguém, e se acredita “capitalista”, mas vc não é capitalista: vc é apenas um iludido, que tenta esconder sob a arrogância o seu QI de ostra.

Rodrigo 21 de dezembro de 2015, 13:36h - 13:36

Rodolfo, o(a) Carcará é só mais um(a) “capitalista” sem capital…rsrs

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 20 de dezembro de 2015, 11:03h - 11:03

Não sabia dessa história do DDT. Até lembrei-me do Raul, com Mosca na Sopa. Mas seu Aurélio, considero muito interessante informar quantas vezes esse seu aedes aegypti ressucita, não achas?

Al Fatah 20 de dezembro de 2015, 16:35h - 16:35

Até hoje a palavra “dedetizar” é sinônimo de controle de pragas… Aí eu fico imaginando os ecochatos, em sua arbitrariedade quase jihadista, conseguirem também o banimento dos defensivos agrícolas e produtos transgênicos. A produção de alimentos cairá drasticamente, ao passo que a demanda por comida no mundo só aumenta, seja pelo crescimento natural da população, seja pela inserção de milhões de pessoas na classe média todos os anos. No final das contas verão que os produtos químicos, por si só, não matam ninguém, mas sim a forma como são utilizados. Isso sim deve ser controlado… A Coca-Cola já está indo para século e meio de comercialização e muitos consumidores inveterados, mas nesse tempo todo nunca houve indício de que ela adoecia as pessoas, diferente dos cigarros e das bebidas alcoólicas…

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 20 de dezembro de 2015, 17:33h - 17:33

“Morrem, inúmeras vezes, antes de por os ovos.” Ressuscitam quantas vezes seu Aurélio? Sai fora Al Fatah, ocê não respondeu quantas vezes esse mosquito ressuscita. Se não sabe, cala-te!

Al Fatah 20 de dezembro de 2015, 18:21h - 18:21

Se vc prestou atenção, eu não tentei responder seu questionamento, mas sim falei sobre o DDT e outros produtos vilanizados… Deixe de perder seu tempo procurando erros nos textos dos outros e vá adquirir um pouco de cultura! Sei que isso é mais difícil, mas com algum esforço realizará progressos…

Eu não deveria, mas vou responder sobre a “ressurreição” dos mosquitos. O “inúmeras vezes” já está entre vírgulas para ter o efeito de explicação. É o mesmo que dizer “muitas vezes, as moscas morrem antes de por os ovos”. Se a oração não estivesse delimitada por vírgulas, aí sim haveria prejuízo na semântica (interpretação) da frase. Qualquer estudante do primário entende isso!…

Falando nisso, quando criança vc já fez a experiência de prender uma mosca viva no congelador, Jasper?…

Aurélio Paiva 21 de dezembro de 2015, 13:20h - 13:20

Creio que o Al Fatah já lhe respondeu. Releia o texto, preste atenção na vírgula e não vai ser difícil entender. Mas, repito, preste atenção na vírgula. Do contrário você vai ficar achando que o aedes morre mais de uma vez e sair pregando pela seção de comentários a ressurreição insecta como novo fato científico ou nova religião.

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