São João Marcos: Vida, paixão e morte de uma cidade

by Diário do Vale

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Na tarde de uma quinta-feira, 15 de agosto de 1822, Dom Pedro I chegou em uma fazenda onde hoje é o município de Rio Claro (RJ). Era a Fazenda de Santo Antônio da Olaria, de propriedade de Hilário Nogueira. No dia seguinte saiu dali levando os dois jovens filhos do fazendeiro, Luiz e Cassiano Ramos Nogueira, para integrar uma improvisada Guarda de Honra e acompanhá-lo até São Paulo para realizar o intento que planejara: proclamar a Independência do Brasil.

A fazenda em questão ficava na Vila de São João do Príncipe. Que não parou de crescer. Virou a cidade de São João Marcos. Uma cidade de destaque no Estado, com hospital, clubes e até um teatro onde se apresentava, entre outros, o famoso ator e encenador João Caetano. Virou também o maior produtor de café do país e ponto de parada no eixo Rio-São Paulo.

Imperadores e nobres, além dos posteriores figurões da República, se reuniam no local, especialmente na Fazenda Olaria, que depois passou à propriedade de Joaquim Breves – então o homem mais rico do país – que também integrou a Guarda de Honra de Dom Pedro I e presenciou o grito da Independência.

São João Marcos foi a primeira cidade do país a ser tombada pelo SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1939.

E também a primeira e única a ser destombada: desta vez por decreto-lei do então ditador Getúlio Vargas, que revogou o tombamento e entregou a cidade para ser destruída, casa por casa, pela Light.

Motivo? Ampliar a represa de Piraí (Represa de Ribeirão das Lajes).

Duzentos anos de História foram, literalmente, por água abaixo.

Os mortos escondidos da história oficial

O drama de São João Marcos começou muitos anos antes quando, em 1907, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power, co.Ltd (hoje apenas Light) começou as obras da represa de Piraí. Rios foram desviados e parte da cidade de São João Marcos foi inundada.

Feita sem nenhum planejamento, a represa, em 1909,  inundou terrenos e fazendas em São João Marcos, destruiu plantações e matou tal quantidade de animais que o mau cheiro infestou a vizinhança por meses, em virtude do material orgânico.

Em seguida veio o flagelo: a malária, em virtude da desorganizada inundação.

Mais da metade da população foi contaminada. Em uma cidade que não registrava dez óbitos por ano, morreram 770 pessoas só em 1910.

Depoimentos históricos registram cenas trágicas.

Valas coletivas foram abertas no cemitério e muita gente ainda viva foi para a cova com os defuntos. Nos arredores encontravam-se cães devorando cadáveres. Em uma das casas, uma mulher morta tinha em seu colo uma criança que ainda mamava, e a seus pés outra que chorava.

Os moradores pediam socorro: enviaram cartas às autoridades implorando por médicos. Nenhuma ajuda veio, nem do governo e nem da Light. O poderio da Light colocava todos a seu favor. Imprensa, políticos e até cientistas. Osvaldo Cruz, sem sequer pisar em São João Marcos, disse que a inundação não era a responsável pela epidemia.

A população de São João Marcos, que era de 18.000 habitantes em 1898, caiu para 7.400 em 1922 chegando a 4.600 em 1941 – ano em que o governo e a Light completariam o plano de sua completa destruição.

A conta, como sempre, sobrou para os pobres

Desde a primeira inundação e a epidemia de malária, os 4.600 moradores que restaram vivos em São João Marcos andavam desconfiados que a Light tinha planos maiores. E tinha. Ela queria ampliar a represa para aumentar a produção de energia e destruir o restante da cidade.

A maior parte da turma graúda de São João Marcos se antecipou e negociou com a Light antes mesmo do projeto ser aprovado pelo governo. Em 1939 a Light comprou 78 fazendas e algumas casas da turma rica e influente, que poderia ter algum poder de oposição.

Para a plebe sobrou uma indenização ínfima paga pela Light.

Mas veio a esperança: neste mesmo ano, em um ato de extrema ousadia, o SPHAN – recém criado – efetivou o tombamento de toda a cidade de São João Marcos como patrimônio artístico e cultural do país. A Light não ia poder demolir as casas.

A Resolução foi assinada no final da tarde de 19 de maio, uma sexta-feira. Foi um final de semana de festas e comemorações em São João Marcos que, por acaso, comemorava também seus 200 anos de existência.

Mas alegria de pobre dura pouco. Um ano depois, em 3 de julho de 1940, o presidente Getúlio Vargas assinou um decreto-lei “destombando” a cidade e dando à Light o direito de desapropriar as terras, benfeitorias e casas que quisesse.

Hora de destruir tudo o que havia restado

Na Quinta-Feira Santa de 10 de abril de 1941 a destruição começou. Os moradores protestaram. Saíram às ruas com cartazes que diziam: “Somos 4.600 brasileiros e não queremos desaparecer”.

Em vão.

Casas eras destruídas por marretas. Construções próximas à represa eram destruídas por cabos de aço amarrados em barcos rebocadores. A dinamite fez o resto do trabalho.

O problema era a igreja, uma construção linda e vistosa, construída a partir de 1796. A Light descobriu que teria duas dificuldades para destruir a igreja. Primeiro, sua construção era muito sólida. Segundo, os operários se recusavam a cometer este sacrilégio.

O governo mandou o Ministério da Guerra para dinamitar a Igreja mas, quando os soldados chegaram, a Light já havia resolvido o problema, contratando um especialista do Rio de Janeiro para explodi-la.

Um detalhe é que a Igreja fica em um pouco mais alto. As águas da represa jamais chegaram até o local em que ela estava. Não apenas a igreja, mas boa parte da cidade poderia ter sido preservada. Não se sabe se isto ocorreu por erro de cálculo ou por real intenção de destruir a cidade inteira.

O resgate da História está só começando

A outrora poderosa multinacional Light, que mandava e desmandava no país, foi depois nacionalizada e hoje é uma empresa privada brasileira. Hoje a empresa ajuda a resgatar a história de São João Marcos, patrocinando um exemplar trabalho arqueológico no local.

Em 2011 foi fundado o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos. Ruínas foram descobertas. Virou um museu a céu aberto e tem um pequeno Centro de Memória onde são exibidos objetos encontrados nas escavações. Além disso há diversas atividades desenvolvidas no local, que valem a visita.

Uma curiosidade histórica é que, em 2011, este projeto recebeu do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) o mais importante prêmio do país na área: o Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade.

Qual a curiosidade?

É que o cidadão que dá nome ao prêmio foi quem, como primeiro presidente do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tentou salvar São João Marcos da destruição através do tombamento histórico da cidade.

Uma cidade inundada; outra cidade enterrada

O lento e agonizante fim de São João Marcos sob as águas foi cercado por um silêncio generalizado.

Mas um outro acontecimento ocorrido na Europa um ano depois chocou o mundo inteiro: a destruição, por tropas nazistas, de uma pequena vila na Tchecoslováquia, onde um general alemão fora assassinado.

A vingança de Hitler foi implacável. Mandou fuzilar todos os homens acima de 15 anos um total de 173. Mulheres foram mandadas para campos de concentração, onde muitas morreram de tifo e exaustão. Calcula-se que até 350 pessoas possam ter morrido no total da operação.

Hitler mandou que destruíssem todas as casas, com explosivos. Tratores enterraram o que restou. Transformada em pasto, a aldeia foi riscada dos mapas da Europa.

Em 1944, vários países do mundo resolveram criar localidade para homenagear a vila desaparecida e perpetuar o seu nome.

O nome da vila é Lídice.

No Brasil, Lídice é distrito de Rio Claro e fica exatamente ao lado de São João Marcos.

Para a justa homenagem à vila destruída pelos nazistas, o governo Vargas escolheu o vizinho mais próximo da cidade que ele injustamente destruiu.

E São João Marcos jamais recebeu homenagem de nenhum governo brasileiro.

Não só sua localização foi riscada do mapa, mas sua própria história foi apagada.

Igreja da Matriz: os operários da Light se recusaram a destruí-la

Igreja da Matriz: os operários da Light se recusaram a destruí-la

Praça da Matriz de São João Marcos

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Casa do comendador Joaquim Breves, então o homem mais rico do país

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AURELIO PAIVA | [email protected]

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54 comments

Mario Marcello 29 de maio de 2015, 23:33h - 23:33

Muito boa matéria. Ao ler, somos remetidos ao passado .No meu caso ,minha esposa é descendente da família Ramos Nogueira .Meu sogro , Orlando Ramos Nogueira , filho de Benedito Ramos Nogueira , falava sobre essa cidade ,sua infância/ juventude, atividades na fazenda,plantações de arroz ,feijão,café, escravos, afinal sua terra ,apesar de toda desgraça a que foram submetidos .Não conheço São João Marcos,mas agora fiquei mais motivado à conhecê-la.Abraços ao Aurélio,por resgatar parte da nossa história.MM

Euclides de Almeida 27 de maio de 2015, 22:37h - 22:37

Aurélio meus parabéns pela matéria, temos muitas histórias e estórias na nossa região, desde os barões de café, até Floriano Peixoto, me surpreendeu a sua narrativa. excelente, clara e concisa. Mais uma vez meus parabéns .
Empresario das notícias e editoria.

Dana 27 de maio de 2015, 13:55h - 13:55

Mais sem saber o nome do seu pai deve ficar difícil de encontrá-lo… Na época ele também acompanhou sua gestação? Ele tem ciencia do nome de vcs? Qual era o nome da sua mãe? Vc não tem mais informações?

Celso Pereira de Carvalho. 26 de maio de 2015, 22:33h - 22:33

Meu Deus que Historia, muito bom o trabalho, eu morei na represa nos anos 60, ouvi falar
de São João Marcos. Mas nuca soube da Historia, e muito triste me faz mudar meu conceito
sobre pessoas que conheci quando morei na Light – hoje um bairro de Piraí.

Fábio 26 de maio de 2015, 18:18h - 18:18

Parabéns pela matéria! Excelente! Principalmente por ajudar a mostrar uma das tantas faces de um fascista chamado Getúlio Vargas!

Pietro 26 de maio de 2015, 14:31h - 14:31

Perfeita matéria, a não ser por um detalhe: um crédito sequer às fontes de pesquisa… inclusive de trechos inteiros extraídos dos trabalhos originais que, sequer, passaram por mínima edição. Lamentável, como a própria história de São João Marcos!

Malheiros 26 de maio de 2015, 23:19h - 23:19

Caro leitor
Gostaria que indicasse os “trechos inteiros” de trabalhos para que todos aqui pudessem confirmar com um simples Google.
O texto é jornalístico e não acadêmico.
E é original e baseado em dados históricos e acadêmicos

Al Fatah 27 de maio de 2015, 14:58h - 14:58

Somente transcrições necessitam de citações, o que não é o caso. História é um processo dinâmico de domínio público, não uma obra particular. É um livro aberto que os mortos escrevem para que os vivos tomem ciência e o interpretem a se modo…

Malheiros 13 de junho de 2015, 01:59h - 01:59

Cadê as citações?
Pietro citou sites com informações sobre o tema, mas nenhum deles tem as citações da matéria.
Como disse o Al Fatah, o texto do colunista é original com pesquisa histórica, mas não plagia e nem repete citações de outros.

Monsieur 26 de maio de 2015, 00:11h - 00:11

Impressionante como uma matéria de história e, mais do que isto, da nossa história, consegue gerar opiniões diversas. Incluindo admiração, repúdio, reconhecimento, orgulho e patriotismo! Claro, desde alguns dias atrás, o colunista enveredou por um caminho sem volta. Semanalmente, fico ansioso para tomar conhecimento de qual vai ser a nova abordagem. Com que foco, com que pensamento crítico e etc…. Assim como a leitora Alexandra, também tenho em meu poder, um rico material de pós graduação e mestrado, da UFF e UFRJ. No caso, adiciona uma gama de informações tornadas públicas por esta coluna, deste consagrado e altamente conceituado veículo! Fraternalmente, de forma justa, receba meus parabéns!

João Carlos 25 de maio de 2015, 22:58h - 22:58

Já morei em Ribeirão das Lajes. As pessoas de lá contam, que quando o nível da represa está baixo, se é capaz de ver a cruz da igreja. Eu particularmente não tive a oportunidade de ver essa cruz, tão pouco São João Marcos, gostaria muito de ter conhecido, pois ela faz parte da nossa história.

Paulo 26 de maio de 2015, 09:27h - 09:27

João,

Vc pode visitar o parque. Veja aqui http://saojoaomarcos.com.br/

MARIO 25 de maio de 2015, 21:10h - 21:10

PARABENS PELA BRILHANTE MATERIA SOBRE SAO JOAO MARCOS.
SUGIRO TAMBEM, NA MESMA LINHA DA REPORTAGEM ACIMA, SEJA FEITO TRABALHO JORNALISTICO SOBRE A SITUAÇÃO DAS FERROVIAS DE NOSSA REGIAO, DE SUA HISTORICA IMPORTANCIA, NO TRANSPORTE SE PASSAGEIROS, INTEGRAÇÃOO NACIONAL E REGIONAL E DE SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGRESSO E CRESCIMENTO LOCAL E DO DESCASO DAS AUTORIDADES QUE AS ABANDONARAM A PROPRIA SORTE…

Marciel Reis 25 de maio de 2015, 19:10h - 19:10

Parabéns pela matéria!!!!!

Alexandra 25 de maio de 2015, 16:53h - 16:53

Este matéria foi tema da monografia do curso de pós graduação do meu marido na UFF, História do Rio de Janeiros, o assunto é super interessante. Eu estive lá bem antes do Parque ser idealizado, vi vários objetos recuperados, tenho fotos lindas das ruínas abandonadas. Sou apaixonada por essa historia.

Leopoldo Vaz 25 de maio de 2015, 15:03h - 15:03

Meu avô contou para mim detalhes da covardia, ele foi um dos últimos a sair , meu bisavô era maestro da orquestra municipal e o outro era coletor federal, de Sao João Marcos, essa reportagem esta sendo cópia fiel do que aconteceu, infelismente aconteceu e se tornou a maior covardia a um povo , após o Brasil Colônia. Hoje eu tenho pavor só de ouvir o nome de Getúlio Vargas, minha infância foi ouvir dos meus avós ,tios, a barbárie cometida por essa gente do Chamado Estado Novo.

Crítico 25 de maio de 2015, 13:05h - 13:05

Mediante a tudo isso sempre faço essa pergunta. Até que ponto Getúlio foi bom para o País? Um presidente que não mediu esforços para fazer o que quis, ficou 15 anos no poder e grande parte por golpe nas eleições, só porque criou a lei do trabalhador e trouxe a CSN, mas contra partida também morreram muitas pessoas tanto na construção como soldados que foram para guerra em troca da companhia e a linda cidade que foi desaparecida do mapa morrendo várias pessoas junto com ela. portanto considero o Getúlio igual Hitler porém ambições diferentes.

professora 25 de maio de 2015, 12:22h - 12:22

Excelente reportagem! Me faz lembrar com tristeza a cidade de Guaíra, no Paraná onde passei minha infância. A cidade não foi completamente destruída mas afundou-se completamente em termos econômicos após a destruição das belíssimas Sete Quedas, maior atrativo ecológico da região, para a construção da represa da Itaipu em 1984. Famílias e povos indígenas perderam suas terras por uma ínfima indenização e o impacto ambiental sofrido também foi enorme.

Rodrigo 25 de maio de 2015, 09:52h - 09:52

Já fui 2 vezes ao Parque Arqueológico, depois de várias pesquisas na internet sobre a história dessa mística cidade. Os relatos dos moradores da época, junto aos objetos encontrados na escavação e a visita ao sítio onde os prédios estavam erguidos, é uma aula de história fantástica. Em contato com alguns responsáveis pelo local, me disseram que em breve estarão escavando onde se localizava uma outra igreja, se não me engano a de N.S. Conceição. Ansioso pela próxima visita ao parque.

Rodrigo 25 de maio de 2015, 11:22h - 11:22

Na verdade não é N.S. Conceição. É uma capela pertencente à Irmandade Nossa Senhora do Rosário e dedicada a São Benedito.

Sandra 25 de maio de 2015, 09:33h - 09:33

Linda e triste, a História de São João Marcos. Pena que esse patrimônio foi destruído pela força do progresso (como dizem), pois o Brasil não tem progresso algum e nunca terá se continuarmos sendo roubados ilicitamente pelos governantes. Parabéns pelo texto Aurelio.

carlos meira 25 de maio de 2015, 09:29h - 09:29

MEUS QUERIDOS, SUA COLUNA É UM GRANDE EXEMPLO DE INFORMAÇÃO/EDUCAÇÃO, EIS QUE TRAZ MATÉRIAS DE INTERESSE GERAL, CONHECIMENTO E RESGATE DA HISTÓRIA EM UM PAIS TÃO ESQUECIDO. ASSIM, FICA AQUI MEU REGISTRO E AGRADECIMENTO, POIS NOS MEUS 50 ANOS DE IDADE, É A PRIMEIRA VEZ, NA REGIÃO, QUE TENHO NOTICIAS RELEVANTES SOBRE A HISTÓRIA REGIONAL. VC É UM ÍCONE DA NOTICIA. UM ESPETÁCULO DE REPÓRTER INVESTIGATIVO. UM ORGULHO DA REGIÃO E DO BRASIL.
SAUDAÇÕES.

carlos meira 25 de maio de 2015, 09:29h - 09:29

MEUS QUERIDOS, SUA COLUNA É UM GRANDE EXEMPLO DE INFORMAÇÃO/EDUCAÇÃO, EIS QUE TRAZ MATÉRIAS DE INTERESSE GERAL, CONHECIMENTO E RESGATE DA HISTÓRIA EM UM PAIS TÃO ESQUECIDO. ASSIM, FICA AQUI MEU REGISTRO E AGRADECIMENTO, POIS NOS MEUS 50 ANOS DE IDADE, É A PRIMEIRA VEZ, NA REGIÃO, QUE TENHO NOTICIAS RELEVANTES SOBRE A HISTÓRIA REGIONAL. VC É UM ÍCONE DA NOTICIA. UM ESPETÁCULO DE REPÓRTER INVESTIGATIVO. UM ORGULHO DA REGIÃO E DO BRASIL.
SAUDAÇÕES.

Edina 24 de maio de 2015, 23:44h - 23:44

Fiquei muito triste ao ler esta história
moro a anos aqui por perto e nao sabia disto

marília paiva rocha 24 de maio de 2015, 23:14h - 23:14

Parabéns meu primo, pela bela reportagem.
Grande abraço

ademar da silva valim 24 de maio de 2015, 22:03h - 22:03

Excelente reportagem já fui em são joão Marcos e sou apaixonado pela sua historia e de seu povo e sua cultura.

José Adal P de Souza 24 de maio de 2015, 21:23h - 21:23

Como professor de História te parabenizo. E como cilista que já pedalei e visitei São João Marcos umas cinco vezes, gostei muito de suas revelações, algumas nem o filme que passa no Parque Arqueológico conta.

José Adal P de Souza 24 de maio de 2015, 21:21h - 21:21

E como cilista que já pedalei e visitei São João Marcos umas cinco vezes, gostei muito de suas revelações, algumas nem o filme que passa no Parque Arqueológico conta.

dapenha 24 de maio de 2015, 20:33h - 20:33

parabéns pela matéria , sempre aprendo lendo suas reportagens.

Neide Rocha 24 de maio de 2015, 20:14h - 20:14

Belíssima reportagem! Parabéns!
Meu pai nos contava sobre a grandeza de São João Marcos! Nossa família se distribuiu pelas redondezas com o fim da cidade…

Paulo Santos Ferreira 24 de maio de 2015, 20:10h - 20:10

Visitei em fev.2015. pesquisei tudo a respeito nos livros e internet. Fiquei chocado com a falta de planejamento político e administrativo dos governos e da direção da light na época. Falta de responsabilidades dos diretores um simples estudo mais detalhado evitaria a demolição de uma das cidades mais bonitas da região sul dos estado do Rio de janeiro. Imagina se tivéssemos esta cidade em atividade hoje como seria legal para a região lamentável…

leitor 24 de maio de 2015, 18:51h - 18:51

Para complementar, São João Marcos foi distrito e emancipou-se de Resende, que tem um centro histórico maior e ainda de pé. Valença, BP, Piraí e BM também emanciparam-se de Resende. Todas tiveram seu auge muito curto.

Al Fatah 24 de maio de 2015, 19:28h - 19:28

Resende sempre foi como Valença. Antiga, mas secundária em todas as épocas. Não são cidades marcadas para o estrelato na hierarquia urbana fluminense, mas sim para a coadjuvação… A diferença entre as duas é a Via Dutra…

Al Fatah 24 de maio de 2015, 19:38h - 19:38

Aliás, Barra do Piraí se formou de terras de Piraí, Valença e Vassouras. Resende não cedeu um só torrão, e nem teria como, dada a distância, sequer confinando com os cedentes. Barra foi o primeiro município instalado no período republicano…

leitor 25 de maio de 2015, 09:39h - 09:39

BP não emancipou-se diretamente de Resende, mas emancipou-se de 2 municipios que se emanciparam de Resende, o Centro pertencia a Piraí e Santana era de Valença, ex distritos de Resende. Muitas outras coisas diferem Resende de Valença, crescimento a todo vapor, maravilhas, turismo, ferrovia ativa, pista de pouso, dobro da população, industrias grandes, shoppings, academia militar gigante, divisa com SP, além de rodovia duplicada importantíssima, é claro.
Resende, com 270 anos de fundação, sempre esteve viva e forte entre as mais importantes. Para muitos, sempre foi a mais agradável, melhor, nobre e mais importante, todos os presidentes já vieram e Médici morava aqui. Já os ex distritos apenas se revezaram em curtos epaços de tempo entre nascimento e estagnação. Já a fantástica história e crescimento de Resende até agora é apenas a ponta do iceberg, seu horizonte de crescimento ainda é quase infinito, ninguém entre outras mil tem território tão grande e plano, tão bem servido de modais, redes e água e tão estratégico e com tantas maravilhas naturais.

Marcella Portugal 24 de maio de 2015, 18:46h - 18:46

Bela reportagem!
Sou moradora de Rio Claro e já fui diversas vezes ao local, como trabalhei por mais de um ano no projeto de recuperação documental de São João Marcos e também no projeto Rondon no local. Fiz meu TCC sobre a historia local e até hoje, sempre que leio alguma matéria, mesmo sabendo bastante sobre sua história, me emociono. Uma verdadeira covardia. Parabéns pela excelente publicação.

Al Fatah 24 de maio de 2015, 18:23h - 18:23

Aurélio, num futuro próximo vc poderia dissertar sobre os transportes na região, notadamente o ferroviário, que é contemporâneo de muitas dessas boas crônicas que têm sido publicadas. Falar dos ramais hoje extintos, das cidades e vilas criadas com as ferrovias, dos episódios envolvendo contendas políticas para ver quem receberia uma estação em suas terras (tipo a disputa do valenciano Barão de Juparanã contra a poderosa família vassourense dos Teixeira Leite) e sobre os ramais hoje extintos e transformados em leitos rodoviários… Essas redações serão, se já não o são, fonte de pesquisa de busca livre na Internet para quem quer conhecer mais amiúde passagens interessantes da história brasileira…

Lúcio 24 de maio de 2015, 18:07h - 18:07

Parabéns pela reporstagem histórica !!!

PARABÉNS 24 de maio de 2015, 16:43h - 16:43

É o capitalismo que só pensa no lucro imediato. O que gastaram para destruir poderiam construir a cidade em local próximo.

A história do Brasil é riquíssima na qual todos os brasileiros deviam conhecer para agora defender o nosso país dessa praga que é o capitalismo que trouxe junto os comunistas na época entre o fim do império e a nova república.

Compreendendo o passado poderemos defender com mais inteligência os corruptos de hoje com as suas bondades sociais enganosas (muitos deles capitalistas e comunistas, entre outros sugadores da nação, do MEU BRasil).

Eu gosto muito do Aurélio quando ele é isento nas reportagens. Ele nesta bela matéria não merece ser taxado de ÊTA POVINHO

Sérgio 24 de maio de 2015, 16:04h - 16:04

Parabéns por esta excelente matéria.

Cidadã 24 de maio de 2015, 14:34h - 14:34

Bravo!!! Parabéns,por matérias Tão ricas de conteúdos.

Raphael 24 de maio de 2015, 13:23h - 13:23

Desculpem, mas alguém pode me informar onde fica? Gostar muito de passar nesse lugar .

sandra 24 de maio de 2015, 18:20h - 18:20

Raphael, é bem pertinho de Volta Redonda. Segue para Rio Claro, logo após o hospital entre à esquerda e siga em direção à Mangaratiba, em menos da metade do caminho verá a entrada de São João Marcos. Vale a pena conhecer.

Raphael 24 de maio de 2015, 18:27h - 18:27

Sandra, muito obrigado, assim que possível irei conhecer esse lugar.

Neide Rocha 24 de maio de 2015, 20:20h - 20:20

Oi Raphael, dependendo de onde vc esteja, tb pode acessar a estrada pela Rio-Santos em Mangaratiba, toda essa estrada chamada Serra do Piloto é cheia de detalhes históricos ate chegar em Sao João Marcos!Vale a pena!

Thiago Lima 25 de maio de 2015, 11:27h - 11:27

Fica na estrada que liga Mangaratiba a Rio Claro RJ- 149, o Parque é lindo vale a pena visitar.

Raphael 27 de maio de 2015, 00:27h - 00:27

Caros amigos, obrigado pela atenção de vocês em me responder. Sou de Volta Redonda e assim que puder vou conhecer São João Marcos.

Luiz Alberto 24 de maio de 2015, 13:07h - 13:07

Excelente reportagem. Sempre passo por ali, às vezes na madrugada, e sinto um clima sobrenatural. O lugar é de um misticismo imenso. Parabéns pelas ótimas reportagens históricas de nossa região.

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 24 de maio de 2015, 12:58h - 12:58

“Num intendi”?

Al Fatah 24 de maio de 2015, 12:48h - 12:48

18 mil habitantes no Brasil de fins do século XIX imagino ter sido uma cifra que pouquíssimas cidades atingiram à época, mesmo capitais de estado… Não só esta cidade sucumbiu, mas também o outrora caudaloso rio Piraí, que era junto com o Paraibuna/Preto, Pomba e Muriaé, um dos mais caudalosos afluentes do Paraíba. Mais tarde, com a construção das barragens de Santa Cecilia e Santana, também o rio Paraíba e as cidades à jusante estagnaram e mesmo regrediram, inclusive vilas como Passa Três, Ipiranga, Sebastião de Lacerda, Abarracamento e Andrade Pinto. Se antes foram as mais ricas da região, hoje são as mais pobres, minguando junto com as águas de seus rios, em que pese fatores como a diminuição do peso econômico do café e o abandono do modal ferroviário…

marcos 24 de maio de 2015, 12:28h - 12:28

Parabéns!! Bela reportagem.

marlene oliveira do Carmo 26 de maio de 2015, 11:59h - 11:59

Meu pai biológico nasceu em São João marcos!mas eu nunca o conheci,tenho vontade de encontra lo um dia ,se ainda estiver vivo! Meu nome é Marlene oliveira do Carmo!hoje estou com 46 anos,achei o máximo conhecer a história da cidade de meu pai! Nasci em volta redonda ,sou gêmea com Marly oliveira do Carmo e tenho o nome de minha mãe, e também não as conheço , pois fui abandonada na porta de um orfanato Beatriz gama!hoje moro em ilha bela! Meu fone é 012997584996! Só contei minha história porque quem sabe alguém conheceu meu pai ou a família dele!e possa a me ajudar a encontra lo! Adorei saber a história dessa cidade ,enfim teve pessoas do meu sangue por lá!!

marlene oliveira do Carmo 26 de maio de 2015, 11:59h - 11:59

Meu pai biológico nasceu em São João marcos!mas eu nunca o conheci,tenho vontade de encontra lo um dia ,se ainda estiver vivo! Meu nome é Marlene oliveira do Carmo!hoje estou com 46 anos,achei o máximo conhecer a história da cidade de meu pai! Nasci em volta redonda ,sou gêmea com Marly oliveira do Carmo e tenho o nome de minha mãe, e também não as conheço , pois fui abandonada na porta de um orfanato Beatriz gama!hoje moro em ilha bela! Meu fone é 012997584996! Só contei minha história porque quem sabe alguém conheceu meu pai ou a família dele!e possa a me ajudar a encontra lo! Adorei saber a história dessa cidade ,enfim teve pessoas do meu sangue por lá!!

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