Barra Mansa – A Adibam (Associação dos Diabéticos de Barra Mansa) vai ampliar os atendimentos dedicados ao tratamento e prevenção da doença. A partir de março, a entidade passará a contar com o reforço de mais um profissional: um médico cirurgião vascular, que passará a atender pacientes para tratamento e prevenção de casos suspeitos e confirmados de pé diabético. Os encaminhamentos serão feitos através da entidade.
Outra conquista será a ampliação do programa de distribuição de insumos para portadores da doença, que passará a ser feito através de parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e Adibam. As novidades foram discutidas durante reunião entre a presidente da entidade, Eterna Quintão, o prefeito Rodrigo Drable e o secretário municipal de Saúde, o médico Sérgio Gomes e a agente administrativo da entidade, Jéssica Santos.
– A nossa meta é evitar o agravamento da doença, melhorando cada vez mais os atendimentos preventivos, e para isso, reforçamos o trabalho realizado pela Adibam que já possui no seu cadastro mais de 14 mil casos da doença na nossa cidade – ressaltou o secretário, acrescentando que os atendimentos com o especialista deverá ser feito no PSF do Ano Bom, encaminhados através da Adibam.
A presidente da entidade, Eterna Quintão, enfatizou que a parceria com a prefeitura é imprescindível para o controle da doença na cidade. “O apoio do prefeito Rodrigo nos permite reforçar toda a assistência que prestamos aos pacientes com diabetes, evitando o agravamento da doença que pode levar a morte e danos irreversíveis ao paciente”, ressaltou.
Pé diabético
O pé diabético é uma dos agravamentos da doença que chama atenção dos profissionais de saúde. As alterações, nesta parte do corpo, podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlada provocando, entre outros fatores, infecções e feridas que não cicatrizam. Se não for tratado em período inicial, o pé diabético pode levar à amputação.
Os sintomas iniciais do agravamento da doença são formigamento; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
Pacientes devem se ater a rotina de examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado, observando existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Os pés devem estar sempre limpos, hidratados. O uso de meias sem costura também e indicado, entre outras medidas.