Volta Redonda – Para fornecer aos estudantes de Comunicação do Sul Fluminense informações sobre o Exército Brasileiro, a fim de prepará-los para agir em coberturas de ações militares, seis alunas de jornalismo e publicidade e propaganda do UniFOA participaram do Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM), realizado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, neste mês de novembro. Durante o estágio, os acadêmicos faziam a cobertura da simulação de conflito de um país contra o exército da retomada. Considerada como a maior operação do exército, essa simulação faz parte Manobra Escolar, que treinou 4,5 mil militares de oito escolas do Exército Brasileiro.
O ECAM foi iniciado com dois dias de palestras sobre as operações militares realizadas, a relação do exército com a mídia e a guerra, além de falar detalhadamente sobre o Exército Brasileiro e esclarecer dúvidas dos universitários das faculdades participantes. A parte prática não englobou somente a realização da cobertura do conflito da Manobra Escolar, mas também atividades feitas em campo e de rotina militar. Os acadêmicos puderam realizar atividades como progressão noturna, rapel, abrigo, obtenção de água e fogo, primeiros socorros, torneio de tiro ao alvo e voos de helicóptero para reconhecimento de território.
Para a aluna Vitória Paiva, que participou pelo segundo ano do estágio, essas atividades foram importantes para quebrar alguns medos já que algumas instruções têm carga psicológica elevada.
– Foi muito bom aprender sobre cada prática e ter a vivência do jornalismo em área de conflito. Fizemos coisas que não pensaríamos em fazer, como atirar e viver um pouco da rotina militar. Saí da Aman realizada e com muito aprendizado novo – disse a aluna.
Durante a cobertura da manobra e divididos em três grupos de mídia, os alunos eram responsáveis pelo fluxo de informações das atividades, fazendo produção de matérias, cobrindo os eventos como invasão do inimigo e transposição no Rio Paraíba do Sul, além de participar de entrevistas coletivas com a Força Terrestre Componente, produção de vídeos e materiais de mídia.
A acadêmica de Publicidade e Propaganda Luíza Luth aprovou a experiência, que superou todas as suas expectativas.
– Como publicitária pude aprender um pouco mais sobre comportamentos de correspondência militar, onde todos somos formiguinhas tentando fazer um bom trabalho. Aprendemos, além das técnicas de mídia, a lidar e conhecermos melhor a nós mesmos e assim pudemos saber lidar mais facilmente com nossos limites e medos – finalizou a futura publicitária.
3 comments
Infelizmente as nossas Forças Armadas são instituições sucateadas e extremamente desvalorizadas. Além disso, o regime de administração militar é arcaico e assemelha-se a um “feudo”, no qual tudo gira em torno de um oficialato (“senhor feudal”) despreparado e que acha que o fim institucional é servir aos seus anseios pessoais.
Na boa, não é nem de longe perto da realidade de exércitos modernos de hoje… será mais uma instrução para suicídio do que para alguma cobertura jornalística, o exército do século XXI em nada se compara ao nosso exército do século XX.
What????? Suicídio? Recomendo que você vá até a AMAN para conhecer detalhadamente a história e atuação do Exército Brasileiro…
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