
Na vitrine: Vendas de biquínis para o verão e Réveillon não registram aumento
(Foto: Franciele Bueno)
Volta Redonda– Mesmo com a proximidade do verão, que tem início dia 21 deste mês, as peças fundamentais para a estação como biquínis e maiôs, por enquanto, segundo algumas lojistas, estão com baixa procura. Além da chegada do calor intenso e sol, o Ano Novo está próximo e muita gente aproveita o Réveillon no litoral. Detalhe: este ano pelo visto não vai dar praia. Segundo a proprietária de uma loja de roupas no bairro Aterrado, Josi Carneiro, as vendas de biquínis não estão boas. No ano passado, no mesmo período, a loja tinha vendido muitas peças para a estação e Réveillon.
– Este ano a procura está bem fraca, acredito que isso se deva por causa da crise, as pessoas estão sem dinheiro e economizando. No ano passado, no mesmo período, já estávamos vendendo biquínis e maiôs a todo vapor – falou.
A lojista comentou ainda que, devido à pouca procura, fez uma promoção na semana passada dando 30% de desconto à vista no biquíni, mas ainda assim não conseguiu atrair muitas clientes.
– Fiz uma promoção na semana passada dando 30% de desconto nos biquínis, mas não fomentou as vendas – disse, acrescentando que o modelo mais barato na loja está saindo por R$ 199 e pode ser parcelado ainda no cartão de crédito.
Todas as peças de biquínis e maiôs são da nova coleção de uma marca brasileira, os modelos em alta para a estação são: “levanta bumbum” e cropped.
Em uma loja de meias e lingerie, também no bairro Aterrado, o cenário de vendas é o mesmo, mas de acordo com a secretária da loja Priscila Miranda ainda existe esperança de vender bem até o ano novo.
– As mulheres ainda não estão procurando pelas peças, acredito que seja pela falta de dinheiro por causa da crise financeira, mas a nossa expectativa é de vender bem até o Ano Novo – disse, acrescentando que muitas mulheres que entram na loja acabam se assustando com o preço dos biquínis, e por isso acabam desistindo da compra. Mas Priscila revelou que as peças não tiveram aumento e o valor mais em conta de biquíni na loja sai por R$ 129 e pode ser parcelado em até cinco vezes sem juros no cartão de crédito.
– Como o dinheiro está curto, as pessoas acabam gastando com o essencial e acham a compra de roupas e acessórios supérfluo e se assustam com o preço das peças, mas os valores não aumentaram são semelhantes a do ano passado – comentou, acrescentando que as vendas no mesmo período de 2015 estavam melhores.
6 comments
Excelente matéria!!! Pauta importantíssima para o atual contexto vivido pelo País. Parabéns ao Diário do Vale e a quem fez essa pauta… Realmente 2016 não poderia fechar em branco com um assunto tão relevante como este!
*corrigindo 3x sem juros!
Quem em sã consciência está pretendendo ir em Angra/ Paraty ou passar pelo Arco metropolitano ou Ponte Rio – Niterói ( para região dos lagos) com tanta violência e bala perdida???? País que deixam a bandidada fazer o que bem entende da nisto!
Pela tua opinião, a Região Metropolitana seria um deserto. Nenhuma linha de ônibus, nenhum automóvel ou caminhão transitariam fazendo os trajetos que vc citou… Menos, muito menos, se não vira histeria coletiva…
Lunático como vc ( Al Fatah) que vive só na Neverland, digo Volta Redonda, não pode discutir com quem faz esse trajeto direto!
Eu vou usar da colecao passada mesmo, vo compra novo nao muito caro p meu bolso esse ano….
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