Volta Redonda – A prefeitura fez obras de melhorias nas casas-abrigo, que atendem crianças e adolescentes em situação de risco. As obras incluem reforma para acessibilidade. Os locais servem para abrigar crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, que sofreram algum tipo de violência física ou psicológica, abandono ou negligência. A Fundação Beatriz Gama (FBG) possui três casas-abrigo, sendo uma própria e outras duas descentralizadas.
As casas-abrigo são residências particulares alugadas e, para a proteção dos assistidos, não devem ter o endereço divulgado. A diretora social da FBG, Marilene Souza Leite, o tempo de permanência nas casas-abrigo varia de seis meses a dois anos.
– O local oferece acolhimento excepcional e temporário e não tem caráter de moradia. A cada seis meses, durante as audiências concentradas, os casos são reavaliados pelo juizado da infância, pelo ministério público, pela defensoria e por toda a rede sócio-assistencial de Volta Redonda – disse a diretora social da FBG, Marilene Souza Leite.
A diretora disse ainda que são realizadas tentativas de reintegração familiar, seja com família substituta ou com família extensa, ou seja, consanguínea ou outros parentes. “Na maioria dos casos, acontece a reintegração familiar, mas quando não ocorre, é realizado o processo de doação pelo juizado da infância e juventude”, completou Marilene.
Para o prefeito Samuca Silva, a qualidade no acolhimento é fundamental para todo o processo que eles passam.
– A Fundação Beatriz Gama desenvolve um trabalho muito importante e fundamental para as crianças e adolescentes que passam por situações de risco. Essas melhorias são fundamentais para o trabalho desenvolvido pela FBG – destacou Samuca.
De volta para casa
Para atender as crianças e adolescentes que passam pela casa-abrigo, uma equipe de 17 profissionais se reveza em plantões. A equipe é formada por assistente social, psicólogo, coordenador, educadores, auxiliar de educador, profissionais de serviços gerais e motorista.
Toda violação de direito das crianças e adolescentes deve ser comunicada ao conselho tutelar. Agressão física, abuso sexual, violência psicológica, negligência ou abandono devem ser denunciados pelos telefones 0800-250485 ou pelo disque 100.