Chegada do Enem guarda boas e emocionantes histórias em Volta Redonda

by Diário do Vale

Volta Redonda – Apenas um aluno chegou atrasado para a segunda etapa das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), aplicada na tarde deste domingo (12), no Centro Universitário Geraldo di Biase, no Aterrado. O rapaz, que não quis se identificar, sequer desceu do carro quando viu os portões fechados. Ao contrário dele, os demais candidatos chegaram bem cedo ao local, com pelo menos uma hora antes, ou seja, às 12 horas.

Muitos foram acompanhados por familiares, que ficaram do lado de fora na torcida pelo sucesso nas provas de matemática, química, física e biologia, somando 90 questões. A dona de casa Ivone Aparecida Cunha foi uma das que prometeu não arredar o pé da porta da escola. Ela alegou, no entanto, um motivo especial: o filho de 17 anos passou mal durante o final de semana e saiu do hospital para realizar o Enem.

“Ele se dedicou muito para esta prova e não seria justo deixar de fazê-la”, comentou Ivone, dizendo que o filho espera conseguir boa nota para cursar faculdade de psicologia.

A candidata Eliana Braga de Almeida, de 18 anos, foi outro exemplo de insistência em realizar a prova do Enem. Ela disse que mesmo não estando bem de saúde, com enjoo e dor no corpo, estava esperançosa no sucesso da prova. “Estudei muito e tenho facilidade em exatas, mas também estou muito nervosa, porque acho o tempo curto para resolver 90 questões”, completou a moça.

Já a candidata Juliana Júlio de 21 anos, aluna da faculdade de Direito, disse que estava calma e afirmou que decidiu realizar o exame para treinar para concurso público. “É uma prova puxada e com pouco tempo para muitas perguntas o que nos ajuda muito a controlar nosso emocional”, ressaltou Juliana. Aliás, a estudante de direito é um dos inúmeros exemplos de alunos que decidiram fazer o Enem como teste.

Este foi o caso, inclusive, do aluno do segundo ano do ensino médio, Frederico de Assis, que estuda em uma escola particular, é um desses exemplos. Ele disse que os pais o incentivaram a realizar a prova para ir se preparando para o exame quando concluir o ensino médio. “É bom a gente se adaptar ao clima e a tensão do exame que é puxado e mesmo sem saber responder algumas matérias, que ainda não estudei, acho que terei um bom desempenho”, completou Frederico.

A aposentada Maria da Glória de Assis, 71 anos, também fez questão de acompanhar o neto à prova. Ela disse que não passaria a tarde esperando o término da prova, mas que iria embora na torcida pelo neto que pretende cursar faculdade de engenharia. A aposentada disse, inclusive, que o neto, estava tranquilo uma vez que ele tem facilidades em exatas. “Ele é muito bom e rápido em cálculos e tenho certeza do sucesso na prova”, ressaltou a aposentada.

Em campo

Pela primeira vez aplicado em dois domingos, o Enem de 2017 tem  6.731.344 inscritos, sendo que 2.033.590, o equivalente a 30,2%, faltaram no primeiro dia. Estes até podem participaram da prova deste domingo, se cumprirem os requisitos, mas não terão pontuação suficiente para participar de programas do governo federal ou disputar vagas na universidade. A prova deste domingo consiste em 45 questões de química, física e biologia, e outras 45 de matemática.

Examinando: Enem agitou portas das escolas e centros universitários em Volta Redonda e Barra Mansa (Foto: Paulo Dimas)

Examinando: Enem agitou portas das escolas e centros universitários em Volta Redonda e Barra Mansa (Foto: Paulo Dimas)

Falta de documento

No Colégio ICT (Instituto de Cultura Técnica), Jardim Amália, a falta de documentos foi um dos obstáculos enfrentado por duas alunas que deixaram o local da prova por estarem sem Carteira de Identidade. O atraso também deixou alguns candidatos fora do exame. Um deles foi Nilson Junior da Silva, que por conta de um atraso de três minutos, perdeu o horário a segunda fase do Enem.

Ele realizaria o quarto exame, mas mesmo, sem conseguir fazer a prova, desejou sucesso para os candidatos. “Perdi a hora, porém desejo o melhor para aqueles que estão lá dentro”, completou o candidato. No ICT, professores voluntários do Pré-Vestibular Cidadão do MEP (Movimento pela Ética na Política), a exemplo de muitos familiares de alunos, acompanharam os candidatos do curso,  nesta segunda etapa do Enem.

A maioria foi ao local desejar sucesso aos candidatos, além de tentar tranquilizar os alunos” Agora é a prova e, sabemos que mesmo preparados, o emocional desses alunos é fundamental, por isso, estamos aqui, para dar apoio a estes candidatos que se dedicaram durante o ano todo em busca de uma vaga em universidade”, completou o coordenador do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho.

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