Volta Redonda – A Defesa Civil de Volta Redonda realizou nesta quinta-feira (01), das 8h às 17h, o curso de Radiocomunicação Emergencial para os agentes das Defesas Civis do sul fluminense. Entre os assuntos abordados estão os aspectos legais, ética operacional, normas de segurança e análise de risco, características técnicas, recursos e limites do radiocomunicador, barreiras de radiocomunicação, código ‘Q’ e alfabeto Fonético, estações de radiocomunicação em situações de emergência. O curso é ministrado por instrutores com mais de 15 anos de experiência na área e terá como público alvo os agentes das Defesas Civis do sul fluminense.
O Coordenador da Defesa Civil de Volta Redonda, Rafael Champion, destacou a importância do curso: “Numa tragédia, os canais normais de comunicação ficam anulados, seja porque caiu uma torre de celular, acabou a energia, rompeu uma tubulação. Nesses casos, é preciso que todos saibam a linguagem especifica do rádio amador para que a comunicação seja feita e o socorro chegue a tempo. Num raio de 250 km coberto por antena, conseguiremos o contato com outros órgãos de Defesa Civil da Região, e assim sucessivamente, podemos interligar com toda a rede de comunicação via rádio do país nas emergências”, diz Champion.
O coordenador regional da Defesa Civil do Estado, responsável por 16 municípios da região sulfluminense, tenente Bombeiro Militar Vanildo Celebrim, elogiou o trabalho da Defesa Civil de Volta Redonda pela parceria com a empresa e por ter convidados os órgãos de outras cidades, grupos de escoteiros, Rotary Clube, Cruz Vermelha, associação dos reservistas das Forças Armadas, entre outros: “Esta integração e o conhecimento que todos vão receber, a mesma linguagem técnica de comunicação, somente contribui para uma resposta mais eficiente e rápida da Defesa Civil na região. Parabéns a Volta Redonda pela iniciativa”, comparou.
De acordo com o subcoordenador administrativo da Defesa Civil de Volta Redonda e organizador do curso, Walber Vital Toledo, o objetivo é ter outra opção de comunicação entre as equipes. “Na situação de desastre onde a telefonia móvel e fixa é atingida, teremos a opção de comunicar com as equipes de resgate e assistência através dos radioamadores, sendo rádio digital ou analógico”, explicou.
Os instrutores são radioamadores voluntários da RENER (Rede Nacional de Emergência de Radioamadores) e da empresa Território Tático.
1 comment
Essa reportagem interessa a quem ???
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