Entidade reclama de burocracia para tirar projetos do papel

by Diário do Vale

Fundada em 1997, no bairro São Sebastião, a Casa do Bom Samaritano promove palestras semanais sobre ética
(Foto: Divulgação)

Volta Redonda- Fundada em 1997, no bairro São Sebastião, a Casa do Bom Samaritano começou suas atividades como entidade beneficente em uma pequena casa do bairro. Aos poucos, o trabalho desenvolvido pela entidade acabou servindo de referência à comunidade, mas problemas financeiros e burocráticos inibem as ações. Na opinião de Edson Leal, além do fator financeiro, o burocrático dos órgãos públicos dificulta o andamento dos projetos.
– Posso citar a tentativa de realizarmos um curso prático de inglês verbal, sem diploma, onde foi exigido a contratação de uma pedagoga como responsável técnica. Hoje estamos terceirizando a implantação de uma creche para trinta crianças e estamos com dificuldades. A Secretaria de Educação nos informou que este ano não será possível, por não atingirmos o número de dias de funcionamento anual. Exigências inacreditáveis para a entidade que deseja só servir ao outro – lamentou.
Hoje a Casa do Bom Samaritano, destaca Edson, realiza palestras semanais sobre ética moral para frequentadoras habituais.
– Já está entre os nossos novos projetos está oferecer aos jovens aulas de informática (básica). Curso para cuidadores de idosos e também aula de inglês. O universo de beneficiados pelos nossos trabalhos nos é difícil quantificar, mas a grande maioria dos que usufruíram de nossos cursos de reforço se destacavam em seus colégios – disse Edson.
Segundo o representante da entidade, a casa funciona graças a renda de um bazar, doações de voluntários, e com o resultado de dois a três eventos anuais de almoço, com convites vendidos à sociedade.
-Atualmente não temos assistência nenhuma do primeiro e segundo setores da sociedade – lamentou.

O começo

De acordo com o presidente Edson Leal, o início das atividades sociais foi em uma pequena casa. Mais tarde, segundo ele, a entidade recebeu como doação da Fundação CSN o projeto de uma nova sede, onde funciona.
– O nosso trabalho surgiu pelo ideal de um grupo que, ao visitar o bairro, notou a ociosidade das crianças e viu que poderia ajudá-las oferecendo-lhes reforço escolar, alimentação e recreação programada – diz.
O presidente ressalta que a frequência ao reforço escolar foi caindo, a ponto de inviabilizar o trabalho. Foi quando a coordenação resolveu oferecer uma brinquedoteca para as mães que necessitam trabalhar e não têm onde deixar os filhos.
– Funcionamos durante um ano, mas nossos recursos foram se esgotando. Isso impossibilitou dar assistência às crianças cadastradas, com idade de 2 a 4 anos, de 8 às 16h, incluindo alimentação ao final do horário. Aliás, todas as crianças eram devolvidas aos pais já de banho tomado – informou.

Por Júlio Amaral 

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