Faperj divulga resultados de pesquisas sobre o zika vírus

by Diário do Vale

Rio – A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) reúne, nesta terça-feira (6), a comunidade científica para divulgar e avaliar os resultados das pesquisas realizadas no âmbito da Rede Zika, programa criado no início do ano em decorrência da situação emergencial causada pela epidemia da doença.

No evento Resultados e Avanços da Rede de Pesquisas em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro, os integrantes das seis redes de pesquisas apoiadas pela Faperj apresentam as descobertas obtidas ao longo do primeiro ano de trabalho e prestam contas públicas dos avanços científicos e tecnológicos decorrentes do programa.
O evento terá a presença de cientistas coordenadores, vice-coordenadores e demais pesquisadores integrantes das redes de pesquisas. Criado em fevereiro deste ano para atender a necessidade do país de buscar respostas para a epidemia de zika, o programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro – 2015 apoia seis redes de pesquisa em arboviroses, que envolvem 325 pesquisadores de importantes centros de ciência e tecnologia sediados em território fluminense.

Presidente da Faperj, Augusto C. Raupp destaca que o trabalho conjunto de várias universidades permitiu a relevante contribuição do Estado do Rio para o avanço das pesquisas sobre zika no Brasil.

– Como instituição de fomento, a Faperj formou as redes de pesquisadores, integrando os grupos em um trabalho conjunto. Agora, temos que avaliar nossas conquistas para seguirmos em frente neste último ano de trabalho previsto pelo edital, cujo prazo é de dois anos – explicou Raupp.

Diretor Científico da Fundação, Jerson Lima Silva lembrou que o Brasil responde por 15% dos artigos publicados sobre zika no mundo, sendo que 5% destes trabalhos se devem aos pesquisadores do Rio de Janeiro. Em se tratando apenas do desempenho nacional, o Estado do Rio produziu aproximadamente 35% dos artigos publicados sobre a zika.

– Neste primeiro ano de trabalho, a Rede Zika teve importância fundamental para os resultados obtidos na ciência e tecnologia, contribuindo com descobertas relevantes para o acúmulo de conhecimento e busca de tratamento da doença – disse Lima.

Durante o evento, cada grupo terá 40 minutos para apresentar os resultados da pesquisa. Em seguida, o Comitê Avaliador terá 20 minutos para perguntas e discussões sobre o tema exposto.
Entre as pesquisas desenvolvidas pelas redes, o estudo de casos de microcefalia em recém-nascidos e síndromes neurológicas associadas à infecção pelo vírus, a busca por um diagnóstico sorológico precoce do zika vírus, o desenvolvimento de ações mais eficientes de controle do vetor e a criação de métodos terapêuticos para tratar a doença.

Sobre o programa

A Faperj lançou, em 18 de dezembro do ano passado, um edital específico para apoiar o estudo das arboviroses. Por meio da chamada pública Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro – 2015, a Fundação selecionou propostas de pesquisas com o objetivo de buscar respostas emergenciais para os problemas causados pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Os projetos selecionados foram anunciados em março deste ano. O prazo estipulado pelo edital para o desenvolvimento de pesquisas é de dois anos.

As seis redes apoiadas pela Faperj mobilizam pesquisadores de importantes centros de pesquisa e tecnologia do estado, entre eles a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e instituições privadas, como a Universidade Severino Sombra (USS) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor). Além do Rio de Janeiro, os pesquisadores contam com o apoio intelectual de profissionais do Nordeste, já que em alguns grupos de pesquisa foram incluídos pesquisadores desta região do país.

You may also like

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996