Barra Mansa – Uma grávida, de quatro meses, entrou em contato com o DIÁRIO DO VALE, através do Facebook, e reclamou da falta da vacina contra a Hepatite B na rede pública da região. Patrícia Moreira, moradora do São Luiz, procurou a vacina no posto de saúde do bairro e em outras unidades durante três semanas, mas não encontrou. A gestante disse que precisa tomar a segunda dose da vacina até o fim do mês para não atrasar os procedimentos do pré-natal.
– Procurei o posto de saúde do meu bairro e a enfermeira me disse que nenhuma unidade está fornecendo a vacina. Preciso da segunda dose para não atrasar a última que eu teria que tomar em julho, antes do nascimento do meu bebê. Quando soube que não tinha o medicamento fiquei desesperada – disse, acrescentando que chegou a pesquisar o preço da vacina em algumas farmácias, mas não comprou, pois é valor é alto. “Pesquisei o preço em algumas farmácias, mas desisti de comprar, pois a vacina custa mais de R$ 100 e no momento estou desempregada”, falou.
Em nota, a prefeitura informou que o Governo Federal está em atraso no repasse de vacinas ao município. Mesmo com o estoque baixo, a secretaria de Saúde informou ainda que tem priorizado a imunização de crianças e mulheres grávidas. Desta forma, a secretaria disse que a gestante pode comparecer ao UBS (Unidade Básica de Saúde) do Centro para tomar a vacina contra Hepatite B. A unidade de saúde fica na Rua Santos Dumont, no Centro.
Faltam outras vacinas
De acordo com o coordenador de epidemiologia do município, Eduardo Lacerda, estão em falta as vacinas dT (difteria/ tétano); Hepatite A;Tetraviral (sarampo/caxumba/rubéola/varicela); DTP (difteria/tétano/coqueluche) e a DTP acelular infantil, além de soros antirrábico, aracnídeo e antiescorpiônico.
– A redução no quantitativo de imunobiológicos começou em meados de 2015, segundo o Ministério da Saúde, devido à reforma do Instituto Butantã e a problemas nos portos e aeroportos brasileiros na liberação de insumos para produção de vacinas – detalhou Lacerda.
Diante das dificuldades, Barra Mansa tem substituído a vacinação DTP pela pentavalente, que é a DTP com a adição da Hepatite B e aplicado a triviral (sarampo/caxumba/rubéola) separada da imunização contra varicela.
– Quem necessita da vacina antitetânica para fins de trabalho a secretaria está emitindo declaração à empresa informando sobre os problemas e se comprometendo a imunizar o trabalhador tão logo o abastecimento seja normalizado – disse Lacerda, ressaltando que o estoque de vacinas BCG (tuberculose) e a pentavalente não foi afetado.
O Brasil é o único país a desenvolver um programa de imunização na rede pública de saúde. Segundo Eduardo Lacerda o Ministério da Saúde não informou uma previsão de quando a distribuição será regularizada. A orientação é para que as pessoas continuem procurando informações nas Unidades de Saúde próximas de suas casas sobre a regularidade na aplicação das vacinas.
2 comments
Onde esta o Ministério Publico que não faz nada ……….literalmente , não faz nada !
Um Absurdo mesmo, em VOLTA REDONDA não tem faz tempo!!!! e vamos nós e nossas crianças pagando a conta dos corruptos!!!! Reduz o salario dos politicos e seus privilégios e paga a conta da saúde!!!! Se começar a punir os responsáveis, logo resove… agora só nós pagamos essa conta!! ai não da…. e a justiça onde fica….
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