Barra Mansa – Criado há quatro anos para ajudar pessoas que desejam adotar crianças, oferecendo uma conversa informal com pessoas que querem ou que já adotaram, o GAABM (Grupo de Apoio à Adoção de Barra Mansa) foi obrigado, devido a pandemia, a interromper os seus encontros, que eram realizados todo quarto sábado do mês, às 16h, no salão da Paróquia de Santo Antônio de Pádua, Rua Antônio de Almeida, 111 – Saudade, em Barra Mansa.
Segundo Marcília Leite Arantes, uma das idealizadoras do grupo e atual coordenadora, com a pandemia muita coisa mudou e, por enquanto, o grupo está se comunicando só pelas redes sociais.
– O nosso último encontro presencial foi realizado em janeiro. Por enquanto optamos por não fazer os encontros através de live, mas, mesmo assim, tem chegado recado de vários casais com dúvidas. Acredito que com mais tempo no grupo eles direcionarão os seus sonhos. Quanta falta faz os nossos encontros mensais, eram tardes de informações, depoimento e muita emoção. Mas, momentaneamente, estamos usando o WhatsApp para nos falarmos todos os dias e tem sido bom – declarou.
A decisão de usar as redes sociais foi do grupo, afirmou Marcília, para que dessa forma todos estejam mais próximos. “Assim também temos tempo de assistir outras lives falando de adoção com diversos temas. Outubro completaremos 5 anos. Queríamos muito poder nos encontrar presencialmente para comemorarmos – disse, esperançosa.
De acordo com a coordenadora do GAABM, as dúvidas das pessoas que buscam o grupo são muitas. Geralmente elas não sabem como começar o processo de adoção; dúvidas sobre quanto tempo dura um processo e se demora muito a adoção de bebês, são alguns dos questionamentos.
– Faço todo o possível para ir respondendo tudo de imediato. E quando necessário até tento marcar um encontro aqui em casa com toda higienização prevista. Isso para acolher melhor o casal nesse primeiro momento – destaca.
A responsável ressalta que o grupo também é composto de pais que já adotam, mas é aberto a todas as pessoas e até aquelas que querem ser voluntárias.
Segundo Marcília, uma das dificuldades que os pais estão tendo no processo de adoção durante a pandemia, e que tem sido comentado no grupo, é em relação aos casos de habilitação de adoção iniciados antes da pandemia e que agora estão parados.
Casal elogia o apoio
Para o casal de microempreendedores, Raíra Vieira de Souza e Anderson Teixeira de Souza, que juntos têm um filho biológico de 13 anos, conhecer o Grupo de Apoio à Adoção foi de vital importância como forma de orientar sobre todo o processo de habilitação de adoção.
– Entramos no processo de habilitação de adoção há um ano, mas com a pandemia o processo está parado. Conhecemos o GAABM e a Marcília no mesmo período do início do processo e, desde então, o grupo tem nos ajudado muito no apoio emocional. Qualquer dúvida que temos o grupo nos orienta, além do apoio emocional. Os outros membros do grupo que já adotam também nos apoiam através das experiências deles, e com isso nos deixam mais confiantes. E além das informações na internet, o grupo nos orienta a como fazer todo o processo de habilitação, tirando dúvidas e abordando experiências dos membros e com isso nos ajuda a ficar mais tranquilos – declarou.