Grupo de artesãs faz parceria para nova modalidade de comércio

by Diário do Vale

Volta Redonda –  Uma loja de artesanato colaborativo, que funciona no Jardim Normandia, tem a participação de quase 20 artesãos, que pagam um valor mensal para expor seus produtos. No local, é possível encontrar desde bonecas de pano e pesos de porta a lingerie plus size e filtro dos sonhos. O espaço existe desde março de 2018 e é administrado por duas mulheres, que queriam seus trabalhos expostos, em um local fixo, durante todo o mês.

A loja colaborativa é administrada por Paula Monteiro e Noemia Daguiar. Elas fizeram uma parceria de vários outros artesãos que pagam uma espécie de aluguel para exibir as peças na loja. O aluguel é cobrado para que consigam arcar com as despesas e os impostos.

Paula Monteiro conta ainda que já tinha a vontade de conquistar a loja física há algum tempo e a oportunidade de entrar nesta parceria. Com Noemia Daguiar, administradora e dona do imóvel, o sonho foi possível. Embora tenham a loja, as administradoras continuam incentivando a feira de artesanatos. Elas acreditam apenas que a loja física é uma forma de tornar os produtos ainda mais acessíveis. “Um local onde as peças ficam em exposição sempre no mesmo lugar, todos os dias do mês, dando maior facilidade ao cliente”, disse.

Algumas das mercadorias que mais chamam a atenção são bonecas de pano, nécessaire, patchwork, lingerie plus size, peso de porta, filtros dos sonhos, xicaras e talheres, quadros e madeira. As vendedoras afirmam que o fluxo de clientes na loja vai muito bem, mas por conta da localização mais “escondida” muitas pessoas ainda não ficaram sabendo desta nova modalidade de comércio.

Noemia conta que a cada dia mais pessoas se encantam, e brinca comparando o artesanato colaborativo com as lojas de artesanato em Penedo, que vendem os mais diversos tipos de artesanato.

 

Lingerie

 

A artesã Mônica Aparecida Duarte Lima faz lingeries há bastante tempo, mas apenas há dois anos começou no mercado de lingeries plus size, que são vendidas na loja de artesanato colaborativo. Ela comenta que o mercado nesta área ainda é bastante carente.

– As clientes reclamam da falta de variedade. Elas querem usar um lingerie que valorize o corpo, que as faça sentir bonita, se sentir bem e muitas vezes não encontram uma peça que fique boa. Isso foi o que mais me motivou a entrar no mercado de lingerie plus size – contou a artesã.

Ela comenta que sempre gostou de criar modelos, pensar nas peças, elaborar com cuidado, por isso ela também faz encomendas de lingerie. Mônica disse que muitas mulheres encomendam sutiãs dos mais variados tecidos porque em outras lojas elas têm dificuldade para encontrar um que encaixe no corpo.

Como muitas pessoas ainda não sabem dos lingeries, de acordo com ela, a procura não tão grande quanto gostaria. Mesmo assim a artesão confecciona as peças e busca colocar detalhes diferentes em todas elas, para que as clientes se sintam especiais.

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