Volta Redonda – A manutenção de elevadores do edifício comercial Cecisa II, na Vila Santa Cecília, está causando transtornos e gerando reclamações de usuários. O problema é que os dois elevadores apresentam problemas e, por muitas vezes, ambos travam e descem sem conseguir atender ao chamado. Segundo algumas pessoas, já aconteceram casos de pessoas ficarem presas ao utilizarem o equipamento.
A síndica Rejane Paiva Galvão explicou que atualmente apenas um elevador está funcionando para atender todas as áreas do edifício (salas médicas, odontológicas, lojas, escritórios e garagens). Ela contou que a empresa responsável pelas manutenções costuma realizar o serviço, mas dois dias depois o problema volta a acontecer, uma situação que persiste desde 2014.
– Já tomei todas as medidas administrativas e entrei com duas ações na Justiça, porém a empresa não resolve. Aparece, faz uma má manutenção e dois dias depois os elevadores apresentam o mesmo empecilho, está assim desde 2014. O problema voltou a ocorrer com frequência no final de 2015, todos os dias recebo reclamações sobre isso. Sou síndica do edifício há oito anos e, desde então, é o maior contratempo que enfrento – falou, acrescentando que mesmo com este problema a empresa é paga mensalmente. A síndica solicitou um acordo para pagar apenas 50% do valor cobrado, mas a proposta não foi aceita.
Rejane disse que os frequentadores do edifício são em sua maioria, idosos, gestantes e mulheres com crianças, e que eles acabam se sentindo inseguros pela instabilidade dos elevadores. Já os locatários querem deixar de pagar o condomínio porque estariam tendo prejuízos com a dificuldade de acesso no prédio.
Eduardo Batista dos Reis possui uma livraria com artigos religiosos. Ele comentou que as vendas caíram 40%, desde novembro do ano passado.
– Me sinto prejudicado, meus clientes me ligam reclamando, principalmente os idosos, que são os que mais frequentam minha livraria e quando tem problema no elevador, ficam impossibilitados de acessarem a loja. O movimento caiu 40% desde o final do ano passado, e no Natal a livraria ficou vazia, isso se deve também a crise econômica, mas associada ao transtorno no prédio – concluiu.
Dayse Couri possui um escritório de arquitetura no 7º andar e com apenas um elevador em funcionamento, tem esperado cerca de 40 minutos para conseguir chegar ao trabalho.
– Diariamente tenho que sair para visitar as obras e os clientes e espero pelo elevador por 40 minutos. Fico indignada com o descaso por parte da empresa que não soluciona o problema, somos nós e os clientes os maiores prejudicados e pagamos pelo serviço – comentou.
A arquiteta Jéssica Marques também é uma das que sofrem com o problema. Ela, inclusive, já ficou presa dentro do elevador e agora prefere utilizar a escada.
– Fiquei presa no elevador com oito pessoas por 30 minutos, tinha idosos do meu lado, uma mulher até se sentiu mal devido à situação. Depois que isso aconteceu comigo, comecei a utilizar mais a escada, mas é inevitável não usar o elevador, pois também trabalho no sétimo andar – contou.
O DIÁRIO DO VALE
4 Comentários
Gente esse prédio tem escads não? Povo reclama de tudo, vá subir umas escadas e parem de ficar procurando pêlo em ovos.
Compra 2 novos modernos e troca
Noticia incompleta. Deveria informar o nome da empresa. Mau prestador de serviço precisa ser denunciado. Eu, como síndico, gostaria de saber o nome para não cair no erro de contrata-los. Só através da divuilgação é que os prestadores irão melhorar afinal, a melhor ou a pior propaganda é a do próprio cliente
I DAI?????
ATE ONDE SEI ESSE PREDIO E UMA PROPRIEDADE PRIVADA…. BASTA OS CONDOMINOS RECLAMAR COM OS PROPIETARIOS, E OS PROPIETARIOS TOMAR UMA ATITUDE, E OS CLIENTES DE MEDICOS E LOJAS , DESMARCAM AS CONSULTAS OU NAO COMPREM LA !!!
AGORA ISSO DEVE SER FALTA DE MATERIA DO DV OU MATERIA PAGA… ATE ATRASO DE ONIBUS E MAS IMPORTANTE QUE ISSO!!!
AJUDA IA NE DV
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