Paraty- O programa principal da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste domingo teve a realização da mesa literária Santo Antônio da Glória, no Auditório da Matriz, às 10h30, que reuniu os escritores Braulio Tavares, do Brasil; e Mariana Enriquez, da Argentina. Entre os temas para discussão estavam ficção científica, poesia de cordel, histórias fantásticas e de terror. Os dois são autores de livros de contos, crônicas, romances, entre outros gêneros literários. A mediação do debate foi da editora Rita Mattar.
No encerramento oficial a Flip 2019, houve ainda a mesa Livro de Cabeceira, a partir das 12h30, em que escritores leram trechos de seus livros preferidos.
Este ano, pela primeira vez, a mesa recebeu um convidado especial, o velejador Amyr Klink. Participaram também a escritora, cordelista e poeta cearense Jarid Arraes, o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga, e a escritora argentina Mariana Enriquez. A mediação ficou com a crítica literária e editora Rita Palmeira.
Conflitos
Também ontem, o público conferiu a mostra Conflitos no caminhão-museu estacionado na Praça Aberta, das 9h às 16h. A exposição une fotografia e violência política no Brasil no período de 1889 a 1964, com curadoria de Heloisa Espada e consultoria de Ângela Alonso, Ângela Castro Gomes e Heloisa Starling.
A mostra traça um panorama de imagens de Canudos e de outros conflitos e guerras que envolveram o Estado brasileiro, mostrando o papel importante das imagens fotográficas nesses eventos. O caminhão-museu é uma correalização do Instituto Moreira Salles e do Projeto República, do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A partir das 17h, no Cinema da Praça, cuja restauração foi concluída em 2018, foi exibido o filme Tabu, do cineasta português Miguel Gomes, de 2012. A produção conta a história de Aurora, uma idosa temperamental que divide o andar de um prédio em Lisboa com sua empregada cabo-verdiana, e uma vizinha dedicada a causas sociais. Quando Aurora morre, as outras duas descobrem um oculto episódio do seu passado, que envolve uma história de amor e crime passada na África, em uma época em que Portugal iniciava o fim do seu império no Continente Africano.
O dia trouxe também na Praça Aberta debates sobre farmácia viva e extratos botânicos e saberes medicinais da terra, oficina do circo a céu aberto, e shows variados que se estenderiam até as primeiras horas de segunda-feira (15). Por Alana Gandra, da Agência Brasil.
1 Comentário
Foi a última vez que fui a este evento. A festa se tornou palanque para defender bandido e falar mal da policia. Feministas usando de palavrões. Pessoas fumando maconha ao ar livre, uma vergonha. Pessoas com a camisa do presidiário me fez crer que o brasileiro tem muito que evoluir ainda. Negros e gays com camisa do Che Guevara, que foi responsável pelo assassinato de centenas dos mesmos(rsrs) mas se achavam “intelectuais”. Uma vergonha.
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