Mil pessoas comparecem à Parada do Orgulho LGBT, em Barra Mansa

by Diário do Vale
Parada LGBT

Público: Cerca de mil pessoas compareceram ao evento, ao longo do dia, segundo a PM
(Foto: Melissa Carísio)

Barra Mansa- Cerca de mil pessoas compareceram à III Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), que aconteceu na tarde de domingo e durou até à noite, segundo a Polícia Militar. O evento contou com o apoio da Secretaria de Saúde que disponibilizou ambulâncias e também testes rápidos de DST, e da Fundação de Cultura, que ofereceu apoio logístico e de seguranças particulares.

O evento foi organizado pela terceira vez por Jaime Marcello Pereira, participante de uma ONG para os direitos das pessoas portadores do vírus HIV, e atraiu pessoas de Resende, Volta Redonda e até mesmo algumas cidades do estado de São Paulo.

Eles saíram às 15h30min horas da Avenida Joaquim Leite, no Centro, fizeram o retorno na Praça da Matriz e seguiram em direção ao Corredor Cultural, onde permaneceram até as 20h, horário de encerramento. Por conta da parada, o trânsito nesta avenida foi fechado, mas normalizado logo no final da tarde.

De acordo com Matheus Fernandes, ator e produtor cultural, a própria comunidade LGBT às vezes é um pouco preconceituosa, uma vez que seus participantes são de vertentes bastantes vastas.

– Acima de tudo é uma oportunidade para nós drags mostrarmos um pouco de nós mesmos, como é a nossa personalidade, o que sentimos e não apenas aquilo que sai na mídia. Principalmente por fazermos parte de um grupo tão seleto. Tive sorte de não ter sofrido nenhum tipo de preconceito até hoje, mas tenho amigos que já passaram por isso e infelizmente é comum no mundo dos gays. O que a gente busca é quebrar essa barreira do preconceito, que é um trabalho árduo e longo. O importante é respeitar o outro, sem dúvida – declarou.

A funcionária pública Stefane Negrão concorda com Matheus, opinando que existe muito preconceito.

– A igualdade tem que ser pra todo mundo. Por conta de a comunidade LGBT ser bem grande, existe muito preconceito. Isso precisa acabar – disse.

Alguns outros participantes da Parada Gay eram apenas simpatizantes, como o caso do estudante de jornalismo Diogo Carvalho. Segundo ele, é de extrema importância que as minorias tenham um espaço ou um evento para manifestarem suas personalidades e essências.

– Eu acho que é importante não só para Barra Mansa, mas como para qualquer outra cidade, que haja um espaço reservado para as minorias expressarem seus direitos, falarem como se sentem. É preciso que haja um lugar que elas possam se encontrar, mostrar a sua força e seus papéis como cidadãos para construir uma sociedade mais justa – opinou.

Por Melissa Carísio

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18 comments

verdade 10 de novembro de 2015, 12:22h - 12:22

todo mundo acha bonito na rua mais ter um dentro de casa ninguém quer

max 10 de novembro de 2015, 11:34h - 11:34

Gustavo
9 de novembro de 2015 em 16:40
Meu caro, ninguém é criado para ser homo ou heterossexual. Assim como ninguém faz a “escolha” da sua orientação sexual. Eu sou hetero e nunca precisei escolher ser assim, simplesmente nasci dessa forma.

Portanto, “dar uma coça”, como você sugere, ou promover “curas” como algumas igrejas e parlamentares propõem, jamais irão funcionar. O que precisamos é conviver respeitando as diferenças e fundamentalmente cuidando da nossa própria vida, sem ficar fiscalizando a intimidade das outras pessoas.

efraim 10 de novembro de 2015, 15:11h - 15:11

Vc é hetero onde, meu amigo Com esse jeitinho…se assuma.

Marcio 10 de novembro de 2015, 10:30h - 10:30

Mil pessoas se tiver cinquenta e muito kkkkkkkkkk

volta redondense 9 de novembro de 2015, 21:28h - 21:28

chega disso e e que da assistir essas novelas da globo

povo 9 de novembro de 2015, 18:19h - 18:19

Gustavo
9 de novembro de 2015 em 16:40 como eu disse quero ver você ter essa opinião quando for com seu filho defender todo mundo defende mais ter em casa ninguém quer meu caro.

José Silva 9 de novembro de 2015, 16:04h - 16:04

90% de Vila Maria e vista Alegre..

ÊTA POVINHO 10 de novembro de 2015, 00:17h - 00:17

É nada! Se tiver umas 200 pessoas de BM entre as 1000 é muito. A maioria são LGBT turistas, alguns nem conhecem BM direito. Lembra dos das des presentes em BP? Foram mais do que a população da cidade. kkkkk

geninha 10 de novembro de 2015, 11:08h - 11:08

Ahhhh. ÊTA POVINHO, deixa de ser bobinha, está tentando enganar quem ? A maioria turistas? tá…….BM é cor de rosa……….-

Al Fatah 11 de novembro de 2015, 01:04h - 01:04

O Êta está certo, ele esteva lá participando e entrevistou as irmãs… HAUAHUAHUHAUHAUHAUHUAHUAHUA!

joana banana 9 de novembro de 2015, 13:10h - 13:10

Se fizermos a PARADA DO ORGULHO HETERO? rsrsrs

Marcio 10 de novembro de 2015, 10:32h - 10:32

Vieram de Volta Redonda

maria bacia 9 de novembro de 2015, 12:44h - 12:44

Ridículo. Só gente feia. Pra que ir pras ruas dizer que é gay e ficar se esfregando e beijando. Orgulho de que?

povo 9 de novembro de 2015, 12:38h - 12:38

daqui a pouco vão começar os comentários dos falsos moralistas defendendo essa falta de coça então pra quem defende tenha um filho e crie ele para ser gay quero ver.

Gustavo 9 de novembro de 2015, 16:40h - 16:40

Meu caro, ninguém é criado para ser homo ou heterossexual. Assim como ninguém faz a “escolha” da sua orientação sexual. Eu sou hetero e nunca precisei escolher ser assim, simplesmente nasci dessa forma.

Portanto, “dar uma coça”, como você sugere, ou promover “curas” como algumas igrejas e parlamentares propõem, jamais irão funcionar. O que precisamos é conviver respeitando as diferenças e fundamentalmente cuidando da nossa própria vida, sem ficar fiscalizando a intimidade das outras pessoas.

Henrique 9 de novembro de 2015, 12:30h - 12:30

É O FIM DO MUNDO!!!!!!!!!!!

Pervertida da piteiras 9 de novembro de 2015, 11:10h - 11:10

Viva barra mansa, a capital gay do sul fluminense! adoooooooro.

Morador de BM 9 de novembro de 2015, 11:07h - 11:07

Acho a causa justa e não tenho nada contra , a não ser fazer todo
o evento no entorno do Jardim das Preguiças.
Já convivemos com traficantes, prostitutas, travestis o dia inteiro,acho
que poderia fazer em bairros ou principalmente no Parque da Cidade.
Nós moradores já convivemos com eles ou elas.

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