Barra Mansa – O prefeito Jonas Marins (PCdoB) se reuniu nesta terça-feira (5) com moradores da Colônia Santo Antônio. O encontro aconteceu na Igreja Católica do bairro, um dos atingidos pela chuva do último domingo, que resultou no transbordo do Rio Bananal. Representantes das secretarias de Meio Ambiente e Ordem Pública, da Defesa Civil e do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) estiveram presentes para debater a situação, juntamente com o prefeito, e buscar soluções para os problemas apresentados pela comunidade.
Vários moradores deram sugestões aos gestores municipais, visando minimizar os impactos das chuvas. Entre elas, a comunidade pediu o desvio e dragagem do Rio Bananal e a instalação de sirenes.
– As sirenes do governo estadual priorizam os riscos de deslizamentos. Nós conseguimos com que duas, das 10 instaladas na cidade, fossem destinadas à prevenção de alagamentos nos bairros Nova Esperança e Boa Sorte. Mas estamos trabalhando para implantar novas sirenes aqui na Colônia – explicou o coordenador municipal da Defesa Civil, Manoel Carlos Souza da Silva.
O convênio assinado pelo prefeito e pelo diretor-presidente da Agevap (Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), André Luis de Paula Marques, para a implementação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA Hídrico), foi citado pelos moradores. A secretária municipal interina de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Izabella Resende, aproveitou o momento para explicar de que forma o recurso na ordem de R$ 1,2 milhões será utilizado.
– O PSA visa recuperar e conservar a micro bacia do Rio Bananal. Quanto menos matar ciliar, mais água do rio vai para a rua, pois a mata ajuda a segurar essa água. O primeiro repasse desse programa deve ser feito ainda este mês e o trabalho começa em fevereiro – afirmou Izabella, acrescentando que a verba não pode ser utilizada para desviar o rio, por exemplo, como foi sugerido pelos moradores do bairro.
O coordenador de Resíduos Sólidos do Saae BM, José Ribamar Leal, pediu a colaboração da comunidade no descarte de móveis e eletrodomésticos velhos.
– Para manter o bairro Colônia e a cidade de Barra Mansa limpos, é preciso a ajuda de todos. No último serviço de limpeza próximo ao Rio Bananal, encontramos mais de 30 televisões, além de sofás e armários velhos – enfatizou Ribamar, informando que denúncias e pedidos de recolhimento de materiais podem ser feitos pelo telefone (24) 3322-6195.
Jonas propôs a criação de um grupo de trabalho no WhatsApp para melhorar a comunicação entre os moradores e a Defesa Civil municipal.
– Esse grupo é para avisos e alertas, assim como acontece no bairro Nova Esperança. No domingo choveu 131 milímetros e, diante dessa quantidade de água, o impacto foi pequeno. Quero garantir que estamos empenhados em buscar soluções para os problemas do bairro Colônia – finalizou o prefeito.
Transporte público
Durante a tarde, representantes do Consórcio Barra Mansa estiveram no bairro Colônia Santo Antônio para ouvir as reivindicações dos moradores. Ficou acertado que, a partir do dia 21 de janeiro, a linha Colônia X Cajueiro voltará a circular de hora em hora.
– Os horários e as linhas atuais permanecerão, de 10 em 10 minutos – informou o secretário de Ordem Pública, Ueslei Brito.
Representantes da concessionária de energia elétrica, Light, também compareceram à reunião. Várias demandas de competência da empresa foram apresentadas, entre elas, o corte de duas árvores que correm o risco de cair no condomínio Aymoré. Ao final do encontro, a Light se comprometeu a priorizar as demandas do bairro.
5 comments
Beleza, sirene.. . só que ninguém saí de casa. Pois estava em Angra na área de risco. Sirene tocando a noite toda. . a realidade e seguinte nem precisa de sirene. Subiu o rio. Daí daaqus se não súber na dar.. E ponto final e deus ajude o próximo
Constrói casas dentro do rio fala serio o rio sempre esteve la sempre encheu quem invade são as pessoas o rio segue o rumo
As casas não foram construidas dentro do Rio. Na colonia não tem nenhuma casa na area envolta do Rio. Todas estas casas que entraram agua são em condominios legalizados pela prefeitura e financiados pela caixa economica. Ou seja a população não tem culpa alguma
Realmente, no caso da Colônia não foram construídas dentro do rio. Foram respeitados os limites. Difícil escutar que as águas invadiram as casas.
A causa real do problema pode ser mesmo a inesperada força da natureza somada ao despejo irregular de resíduos no rio.
Não moramos dentro do rio seu imbecil nos compramos a casa e pagamos por ela durante 25 anos somos legalizados e temos comprovantes de compra e venda procure se informar antes de falar o que não sabe é por isso que o brasil não vai pra frente idiotas como vc que não tem conhecimento de nada lê qualquer coisa pela metade vai pela mídia e sai comentado o que não sabe o meu nome e meu endereço está ai ó exclusivamente pra te responder eu não sou anônimo e me coloco a sua disposição moro lá vai lá me procura e manda me prender Ok!.
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