Nova diretoria do SOS Barra Mansa é empossada

by Diário do Vale
Nova diretoria: Alexandre Caneda (em pé) assumiu a presidência do SOS Barra Mansa (Foto: Divulgação)

Nova diretoria: Alexandre Caneda (em pé) assumiu a presidência do SOS Barra Mansa (Foto: Divulgação)

Barra Mansa – A nova diretoria do SOS (Serviço de Obras Sociais) de Barra Mansa foi empossada na noite de quarta-feira (22). Fundada em 1979, a instituição é uma casa de passagem de pessoas em situação de rua, conta com 16 leitos e atende somente homens. Atualmente, o SOS tem seis internos, sendo que cada um pode permanecer, no máximo, por 90 dias na instituição. Além de leito, a instituição oferece refeições, roupas, corte de cabelo e emissão de alguns documentos.

Estiveram presentes na cerimônia de posse a secretária municipal de Assistência Social, Ruth Coutinho e o vereador Wellington Pires, além de empresários, associados e internos da instituição. A nova diretoria foi eleita para o mandato de 2017/2018.

O atual presidente do SOS, o empresário Alexandre Pereira Caneda, falou sobre a posse.

– Hoje assumo esse cargo tranquilamente e sou mais um na diretoria, que é formada por pessoas que colaboram efetivamente para o trabalho do SOS – destacou Alexandre, que fez questão de agradecer o apoio dos funcionários, internos e associados.

Antes de Alexandre assumir o cargo, a instituição era administrada pelo atual provedor da Santa Casa de Barra Mansa, Jair Fusco. O atual presidente entregou a Fusco o título de presidente de honra do SOS, em homenagem ao trabalho realizado durante todos esses anos.

– O SOS é minha segunda casa e estou muito contente de conseguir encontrar alguém pra dar sequência no trabalho que fiz, junto com minha diretoria, durante esses anos – frisou Fusco, que fez questão de ressaltar que o SOS é “uma instituição de credibilidade, que sempre contou com pessoas abnegadas na diretoria para conduzir o trabalho, que não é fácil”.

De acordo com Fusco, a situação está muito difícil pra todas as instituições de assistência social e com o SOS não tem sido diferente. – Trabalhamos em cima da omissão do poder público. Desejo que o atual governo municipal tenha um novo olhar para as instituições de assistência social, que colaboram para que o município tenha uma situação melhor nessa área – destacou.

O novo presidente comentou sobre o que pretende fazer à frente da administração do local, que vive atualmente de doações da comunidade e da contribuição mensal de associados, cerca de 100.

– Vamos trabalhar para aumentar o número de associados e pedimos que os atuais continuem olhando para o SOS, pois os moradores em situação de rua precisam desse suporte, desse apoio, e sem essas doações o SOS não sobreviveria – frisou Alexandre, que também falou sobre o trabalho de reinserção familiar promovido pela instituição.

– Trabalhamos a questão da reinserção familiar dos internos, através do atendimento de uma psicóloga. Além disso, um dos projetos da nova diretoria é criar uma oficina profissionalizante dentro do espaço do SOS. O objetivo dessa oficina é capacitar esses homens, que estão de passagem por nossa instituição, para que tenham uma profissão. Para que, quando saírem do SOS, consigam ser inseridos na sociedade – informou, completando que está buscando parcerias para colocar esse projeto em prática.

Serviço

Quem quiser ajudar a instituição, pode se associar, contribuindo mensalmente, ou através de doações de mantimentos e roupas. O SOS funciona na Rua Major Luiz Alves, número 03, no bairro Boa Sorte (próximo a Apae). A instituição também conta com o trabalho de voluntários, quem quiser ajudar, pode entrar em contato através do telefone (24) 3323-0691.

– Estamos abertos pra receber voluntários em qualquer área, esse trabalho é muito importante para nós, porque só temos três funcionários – finalizou o presidente.

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6 comments

Bolsonaro já!! 24 de fevereiro de 2017, 13:25h - 13:25

Parabéns a todos, bela iniciativa, Deus abençoe a todos!!

Jurandir 23 de fevereiro de 2017, 22:28h - 22:28

Pq não atender mulheres também? Impressionante, a mulher é discriminada até em situação de mendicância. Que loucura.

toni 24 de fevereiro de 2017, 08:52h - 08:52

Nao tem espaço fisico para separar mulher e homens. Quando vive de doaçoes, nao se cobra apenas procuramos ajudar

Dutra 24 de fevereiro de 2017, 12:42h - 12:42

Rapaz! Pare de ser “do contra” esse tipo de comentário não acrescenta em nada. E por sinal porque você mesmo não toma a atitude em iniciar um trabalho assistencial feminino como relatas. Afinal o SOS é constituído e administrado por pessoas “comuns”. Seria uma ótima oportunidade de corrigir essa ” discriminação “.

Fique em PAZ.

Parabéns SOS.

M Duarte 23 de fevereiro de 2017, 20:22h - 20:22

Instituição séria com pessoas que dedicam parte do seu tempo em prol da caridade.
Precisam de ajuda do poder público e de outras instituições em geral evitando assim
a esmola, onde muto das vezes não sabemos para onde vai.
Parabéns pelo trabalho e boa sorte nesta gestão.

Carlos Eduardo 23 de fevereiro de 2017, 19:36h - 19:36

Estas pessoas que fazem trabalhos sociais de coração e sem interesse não são valorizados pela sociedade, já os políticos, vai entender

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