Polo Cederj de Volta Redonda completa 15 anos e possui hoje quase 2,5 mil alunos

by Diário do Vale

Volta Redonda – Criado em 27 de julho de 2002, o Polo Regional Cederj (centro de Educação a distância do Estado do Rio de Janeiro) de Volta Redonda está completando 15 anos de existência. Quando iniciou suas atividades com o curso de licenciatura em matemática oferecido pela Universidade Federal Fluminense (UFF), a unidade contava com apenas 30 alunos e funcionava em um espaço cedido na Escola Municipal Delce Horta. Hoje, 15 anos depois, a unidade ocupa um amplo espaço no Estádio Raulino de Oliveira, e possui quase 2,5 mil alunos matriculados em seis cursos de graduação, na modalidade semipresencial como administração pública (UFF); tecnologia em sistemas de computação (UFF), e as licenciaturas em ciências biológicas (UFRJ); física (UFRJ); matemática (UFF) e pedagogia (Unirio).

De acordo com Letícia Piedade de Medeiros, tutora coordenadora das disciplinas pedagógicas, em 15 anos de Cederj, o número de alunos tem aumentado gradativamente, como também o perfil deles.

– Cerca de 70% dos nossos alunos são de Volta Redonda e 90% da região, onde 20% estão em sua segunda graduação. Apesar de ocorrer uma incidência maior de alunos com segunda graduação nos cursos de administração pública, nota-se também em outros cursos – ressalta.

Na opinião da diretora do polo, Neusa Magali Gonçalves, a educação à distância em instituições públicas tem aumentado no país devido a flexibilidade de horários, a questão financeira e a diversidade de público.

– Volta Redonda pode se considerar privilegiada por possuir o consórcio Cederj, que pode oferecer cursos de nível superior gratuitos de renomadas universidades, lembrando que a modalidade semipresencial é excelente para aqueles estudantes que não possuem tempo para estudar. No Cederj o aluno tem a possibilidade de conciliar horário e planejar a programação de seus estudos – destaca.

Educação: Cederj ocupa um amplo espaço no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (Foto: Júlio Amaral)

Educação: Cederj ocupa um amplo espaço no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (Foto: Júlio Amaral)

A estudante Ana Cláudia Baldino Veloso Carneiro está na segunda graduação e afirma ter optado pelo Cederj por falta de disponibilidade para ir a uma instituição presencial. Entre outros motivos, Ana Cláudia destaca a qualidade e credibilidade do curso, além do material ser de excelente padrão.

– Aqui tenho um grande apoio e incentivo dos tutores para estudar. Fiz arquitetura e hoje faço licenciatura em matemática – Diz.

Já a estudante Stephanie Rodrigues destaca que no Cederj o diferencial é que as disciplinas dialogam uma com as outras, ou seja, são interdisciplinares.

– Estou na segunda graduação, fiz letras com especialização em literatura pela UGB (centro universitário Geraldo Di Biase), pois graduação em educação especial e psicopedagogia e psicologia educacional pela UFF (Universidade Federal Fluminense), e agora estou fazendo no Cederj o curso de pedagogia – destaca.

O tutor e coordenador do curso de administração pública, professor Alexandre Fernando Coutinho da Silva, ressalta que na educação à distância o aluno também tem a opção de escolher o polo de acordo com o interesse e proximidade do curso.

“Na educação à distância o aluno constrói o seu conhecimento desenvolvendo o seu próprio método de estudo e além do estágio obrigatório de cada curso, o aluno precisa também cumprir atividades complementares como palestras, oficinas e relatos e experiências”, diz.

No caso do curso de ciência biológica, o tutor Alexandre lembra que além do estágio presencial, o curso apresenta práticas no laboratório e também trabalho de campo fora do laboratório.

A aluna Sônia Cardoso da Silva Guimarães, que já foi graduada pelo Centro Universitário de Barra Mansa em administração e que hoje cursa o 7º período de pedagogia, diz já ter concluído três estágios que são presenciais.

Para a diretora Neusa, entre as maiores dificuldades da modalidade de ensino a distância (EAD) que os alunos geralmente encontram seria a adaptação no primeiro período para se organizar, adaptar e ter disciplina.

– Dentro de toda essa estrutura do Cederj como horário e organização, o polo é a referência através dos tutores, os seja, a satisfação do tutor é o sucesso dos alunos. Por isso que a valorização dos tutores é primordial. No polo temos tutores com formação de mestres e doutores – destaca.

Segundo a tutora Letícia, o polo Cederj busca sempre incentivar o convívio em grupo e a frequência dos estudos com tutor.

– Outro ponto positivo do semipresencial é a organização do material didático de todo o programa além do apoio constante dos tutores. O índice de aprovação dos alunos do Cederj em concurso público é bem alto, o que ajuda a aumentar cada vez mais a nossa credibilidade, mas apesar disso sentimos a necessidade de mais espaços – opina.

 

Por Julio Amaral

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