Prefeitura de Barra Mansa e Apae promovem atividades inclusivas

by Diário do Vale

Evento reúne de 400 pessoas na Praça da Matriz, no Centro
(Foto: Paulo Dimas- Secom PMBM)

Barra Mansa- Com o objetivo de levar para a sociedade a reflexão sobre os direitos de igualdade, a fim de combater o preconceito e a discriminação, a secretaria de Educação, por meio do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemae) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), realizaram nesta terça-feira (27), diversas ações na Praça da Igreja Matriz, no Centro, voltadas para os alunos e professores da rede municipal, pais e população em geral.

As atividades são em alusão a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla celebrada anualmente entre os dias 21 e 28 de agosto. Durante toda a ação, mais de 400 pessoas passaram pelo espaço, que ainda contou com exposição de artesanato produzida pelos usuários da rede municipal de ensino. Com o tema: “Barra Mansa abraça pessoa com deficiência”, toda a ação serviu para mostrar a importância da participação das famílias e das unidades para o desenvolvimento intelectual do deficiente.

Durante toda a semana, as unidades estarão realizando atividades internas nas escolas, como apresentação teatral, dança, música, capoeira e exposição fotográfica. Para a coordenadora do Cemae de Barra Mansa, Sônia Coutinho, é extremamente importante que os munícipes abracem causas como essa, que tem como objetivo principal mostrar o amor e respeito ao próximo.
– Estamos aqui não apenas para celebrar essa data que é tão importante para os deficientes e pais, mas também para mostrar que eles são parte da sociedade e, assim como qualquer outra pessoa, precisam ser respeitados e terem seus direitos garantidos – explicou a coordenadora.

Luís Alberto Lopes Feijó, vice-presidente da Apae, contou que a associação realiza atualmente o atendimento de mais de 250 famílias.
– Nosso trabalho visa inserir essas pessoas na sociedade. Já fizemos o encaminhamento de diversos usuários para o mercado de trabalho. É claro que isso requer também uma avaliação para saber se o paciente está apto para tal atividade. Porém essa avaliação também é feita por nós – contou.

Márcia Aparecida Magalhães, de 59 anos, é mãe da jovem Mariana Magalhães, de 29 anos, portadora de deficiência mental. A moradora do Jardim Boa Vista contou que a filha participa há mais de 13 anos da Oficina Profissionalizante Professora Didi Coutinho e, para ela, o ambiente oferece muito mais que oficinas e atividades físicas, mas também momentos de prazer que influencia diretamente na evolução dos alunos.
– A Mariana melhorou 99% em relação a quando entrou, a concentração e comportamento são outros. Também notamos uma grande evolução em sua coordenação motora. Espero que esse trabalho do Cemae seja mantido, pois é ele que alimenta nossa esperança – proferiu a mãe.

Outro exemplo de mãe é a crediarista Graziele Viana Gomes, de 32 anos, moradora do bairro Vila Maria. Ela é mãe do pequeno Vinícius, de um ano e seis meses, portador da Síndrome de Down. Desde os dois meses de vida ele frequenta a Apae.
– Eu descobri a síndrome durante a gestação. Em momento nenhum tive preconceito, mas eu tive muito medo em relação a sua saúde e qualidade de vida. Costumo dizer que ele me ensina algo novo todos os dias e isso influenciou no meu amadurecimento, sou outra pessoa depois que o Vinícius entrou na minha vida – concluiu.

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2 comments

John Smith 28 de agosto de 2019, 09:35h - 09:35

Cada vez o ser humano está mais sábio.
Agora até doações viraram campo de batalha.
Cada um doe para quem quiser, o que vale é fazer o bem ao próximo. Isso de ficar desdenhando de um projeto para apoiar outro, não é nada legal.
Precisamos de mais respeito.

Bolado 27 de agosto de 2019, 22:30h - 22:30

Pra vocês que ainda são trouxas e doam ao “criança esperança”, tenham um pingo de consciência e ajudem a APAAE de sua cidade!

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