Prefeitura de Volta Redonda promove curso de educação popular em saúde

by Diário do Vale
Popular: Público-alvo é formado por agentes comunitários de saúde e de controle de endemias - Evandro Freitas – Secom/VR

Popular: Público-alvo é formado por agentes comunitários de saúde e de controle de endemias – Evandro Freitas – Secom/VR

Volta Redonda

Conceitos para criação de políticas públicas de saúde, a importância da participação popular na construção dessas políticas e promover troca de experiências. Esse é o objetivo do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde. A iniciativa contou com profissionais da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Volta Redonda e de municípios vizinhos como Barra Mansa, Pinheiral, Barra do Piraí e Piraí. A capacitação teve início hoje (31) e é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.
Foram disponibilizadas 35 vagas e o público-alvo é formado, principalmente, por agentes comunitários de Saúde e agentes de controle de Endemias – de Vigilância em Saúde, que são profissionais que atuam na promoção da saúde dos cidadãos trabalhando a prevenção. Segundo o secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, aproximar o profissional de saúde da população é primordial para garantir o bom atendimento. “O profissional preparado colhe informações mais precisas das necessidades da população durante o atendimento. E só com esse retorno podemos criar políticas públicas de saúde que funcionam, de acordo com a nossa realidade”, afirmou. Integrantes de movimentos sociais e da comunidade em geral também puderam se inscrever.
– O profissional capacitado atende melhor e leva as pessoas a participarem das ações pela saúde”, acredita o prefeito Samuca Silva, ressaltando que o curso prepara os profissionais para se tornarem multiplicadores sobre a importância da construção de práticas em saúde baseadas na análise crítica da realidade, com a participação direta da população. A bióloga Maria Ferreira, que é de Barra Mansa, faz o curso para ajudar no trabalho que desenvolve com catadores de material reciclável. “Faço doutorado em Saúde Coletiva e curso de Saúde do Trabalhador, também pela Fiocruz. O meu objetivo aqui é melhorar a comunicação com as pessoas que auxilio. Muitos não têm uma educação formal, são até analfabetos funcionais. Então, acredito que pela educação popular melhoro a relação entre mim e eles e deles com a sociedade. Parabéns a Volta Redonda pelo curso”, afirmou.
O curso terá carga horária de 160 horas, incluindo 24 horas de trabalho de campo. Serão realizados 17 encontros entre os dias 31 de janeiro e 30 de maio, sempre às segundas-feiras. Todas as aulas teóricas serão no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), campus Aterrado, das 8 às 17 h.

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1 comment

VAI VENDO 31 de janeiro de 2018, 22:18h - 22:18

Perda de tempo e dinheiro.

Penso que trabalhando com o Conselho Gestor de Saúde em cada unidade dá mais resultados com pouco ou nenhum recurso financeiro investidos. Tem país da África que fez com sucesso.

Em VR são 44 unidades básicas de saúde. Quantas têm o CGS funcionando?

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