Prodetur incentiva o ecoturismo em reservas privadas do estado

by Diário do Vale
Prodetur: Projeto será focado nas regiões da Costa Verde e da Serra Imperial (Foto: Divulgação)

Prodetur: Projeto será focado nas regiões da Costa Verde e da Serra Imperial (Foto: Divulgação)

Costa Verde – O programa estadual de RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural), implementado há oito anos pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), terá agora, nos subpolos da Costa Verde e da Serra Verde Imperial, o reforço do programa federal Prodetur (Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo), cujo objetivo é apoiar reservas privadas e conciliar esse apoio com o desenvolvimento turístico.

A iniciativa conta com investimentos de R$ 3 milhões, financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O banco procurou o Inea há quatro anos interessado em apoiar projetos sobre conservação em propriedades privadas.

– O Prodetur tem caráter inédito, nunca na história do BID houve apoio para esse tipo de projeto. Funcionará como um piloto. No futuro, o banco poderá levar essa experiência a outros estados – explicou Roberta Guagliardi, chefe do serviço de RPPN do Inea e responsável pelo projeto feito para atender a demanda da instituição.

O programa beneficiará 46 propriedades, e o Prodetur atuará mesmo nas RPPNs cujos donos não queiram abrir as portas para visitação de turistas. Nesse caso, os proprietários não participarão do processo de capacitação para atividades turísticas. É importante ressaltar que a união do apoio técnico, através da elaboração dos Planos de Manejo (um documento técnico que toda unidade de conservação deve ter) e do fomento turístico pode viabilizar a sustentabilidade das reservas, possibilitando novos arranjos econômicos aos proprietários.

Diversidade

A RPPN é uma ferramenta estratégica e fundamental para a conservação da Mata Atlântica, uma vez que aproximadamente 80% deste bioma encontra-se em terras privadas.

– Essa parceria com o Prodetur possibilita uma política pioneira de atrativos turísticos para as reservas particulares. Agora, pode-se tornar atrativo fazer uma RPPN não somente pelo gesto legítimo de querer preservar o patrimônio, mas também pelo potencial turístico a ser explorado – destacou o secretário do Ambiente, André Corrêa.

Há diversos tipos de unidade de conservação privada. Por exemplo, propriedades de uma famosa marca de aguardente em Nova Friburgo, que possui, no entorno, nascentes que são importantes para o processo de produção da bebida.

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