Programa de Fisioterapia já atendeu 12 mil pessoas até setembro de 2016

by Diário do Vale
fisioterapia

Cuidando: Projeto municipal de fisioterapia é considerado referência na rede nacional de saúde
(Foto: Divulgação)

Volta Redonda – O Programa de Fisioterapia Municipal de Volta Redonda – realizado por meio da Secretaria Municipal de Saúde – vem avançando nos últimos anos, dando oportunidade aos pacientes para uma rápida e segura reabilitação.

De janeiro a setembro de 2016, os 50 fisioterapeutas da rede atenderam 11.968 pacientes, realizando 318 mil 816 procedimentos. A verba destinada ao programa pelo SUS (Sistema Único de Saúde) foi de R$ 2.027,669,76.

– O programa municipal realiza serviços no Estádio da Cidadania que não são encontrados nem mesmo em Planos de Saúde, tais como Osteopatia, Acupuntura e RPG. Temos todos os equipamentos médicos necessários – afirmou o coordenador municipal de Fisioterapia, Glauco Fonseca de Oliveira.

Ele acrescenta que até novembro de 2004 a Fisioterapia era um único serviço no Hospital São João Batista, prestando atendimento hospitalar e ambulatorial, e contava com apenas 11 fisioterapeutas. Todo o restante do serviço era terceirizado em clínicas particulares.

– No final de 2004 e início de 2005 o programa de Fisioterapia começou no Estádio da Cidadania, onde está o CEMURF (Centro de Reabilitação Médica Tuffi Rafful), e onde recentemente implantamos o Centro de Reabilitação em Pós Operatório de Cirurgia Ortopédica e Saúde do Trabalhador Sr. Otacílio José da Costa e o Consultório da Dor, que funcionam de segunda as sextas-feiras, das 7h às 21 h. Além disso um total de 115 pacientes acamados são atendidos em casa pelo serviço de fisioterapia municipal – informou, acrescentando: “Hoje contamos com 97 fisioterapeutas com especializações em todas as áreas de atuação da Fisioterapia. Realizamos 104.700 procedimentos mensais”.

Em 12 anos de implantação em Volta Redonda, a Fisioterapia passou a atuar em todas as áreas da Saúde Pública. Na atenção básica, a Fisioterapia está no programa do NASF (Núcleo de Atendimento a Saúde da Família), no Serviço de Fisioterapia Domiciliar e no programa do Melhor em Casa (antigos PiD e PAD), e no Papo em Casa – Programa de Alta Parcial e Orientada.

– Com a implantação do Programa Municipal de Fisioterapia, este deixou de ser apenas um serviço que atendia poucas pessoas, e passou a ser um programa amplo, que chega para um grande número de pessoas, que são beneficiadas com vários serviços. Atendemos na alta complexidade, média complexidade, serviços hospitalar e ambulatorial, domiciliar, alcançando 100% da demanda municipal para Fisioterapia – enfatizou o coordenador do programa.

Glauco afirmou ainda que os pacientes atendidos em casa são os que permanecem quase 100% do seu dia acamados. “Para atendê-los, existem dois veículos próprios, recebidos da Loterj e programa Rio Solidário: uma ambulância e um veículo de passeio – disse.

O coordenador salientou que a localização do Estádio da Cidadania – no Jardim Paraíba, um bairro plano – facilita o acesso dos pacientes. “Aqui não há muitos obstáculos urbanos, passam muitas linhas municipais de ônibus. Hoje, na verdade, o Estádio da Cidadania é um grande hospital público, porque concentra as policlínicas, especialidades médicas, academias, o centro de imagens, e ainda favorece o funcionamento do programa municipal de Fisioterapia, com esse grande fluxo de pessoas”, afirmou Glauco.

Pacientes relatam benefícios

Os pacientes atestam a boa qualidade e os resultados obtidos com o serviço. Dona Marli Lacerda Muniz, 58 anos, moradora do bairro Belmonte, sofreu um grave acidente de carro há cerca de 2 anos, fraturando o fêmur e o joelho direitos, o pé esquerdo e o quadril. Ela já passou por cirurgias e vem recuperando os movimentos gradativamente.

– Eu pensei que não iria conseguir andar mais, porque fiquei meses na cadeira de rodas. Não conseguia nem tocar o chão, foram seis meses com as pernas para o alto. Hoje já estou andando até sem muletas, se for uma distância curta. Duas vezes por semana, às quartas e sextas-feiras, venho fazer o tratamento de 40 minutos. Estou muito feliz com o atendimento e o carinho que a gente é tratada aqui dentro. Melhorei muito, não conseguia nem dobrar a perna direita, ficava esticada, toda dura. Hoje já estou recuperando esses movimentos de dobrar a perna com os exercícios – afirmou dona Marli.

Alexandre Silva dos Santos, morador no bairro Ponte Alta, que trabalha no setor hoteleiro, sofreu uma queda em casa, machucando a mão direita, e sofrendo uma lesão nos nervos. Ele está fazendo um tratamento para reduzir as dores e deve passar por uma cirurgia. “O médico me recomendou fazer o tratamento duas vezes por semana aqui no Centro de Fisioterapia. O local no Estádio é de fácil acesso, passam muitas linhas de ônibus aqui no centro. O atendimento é muito bom, tanto para mim como para outras pessoas que procuram o tratamento. Tenho visto a grande procura que é aqui no estádio”, apontou.

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1 comment

PARABÉNS 23 de outubro de 2016, 20:22h - 20:22

Uma das poucas coisas que realmente funciona bem na saúde é a Fisioterapia…..

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