Resende- A Prefeitura reuniu na manhã de hoje (21), líderes de igrejas evangélicas do município para pedir apoio para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e do Zika Vírus.
– Nosso objetivo com esta reunião é pedir auxílio às lideranças das igrejas, já que eles têm contato direto, em suas comunidades, com um grande número de pessoas, e pedir que eles levem aos fiéis informações sobre o combate e a necessidade do envolvimento de cada um para que possamos vencer essa guerra e não deixar que a dengue ou o Zika Vírus – que já tem sete casos notificados em Resende -, se tornem uma epidemia na cidade – explicou o prefeito.
Rechuan e os secretários municipais se colocaram à disposição para visitarem as igrejas e informarem sobre as formas de combate ao mosquito, que continuam as mesmas: evitar acúmulo de água. O secretário de Saúde, Daniel Brito, lembrou que Resende já viveu uma situação crítica este ano com relação à dengue e salientou que o Zika Vírus é uma doença grave que pode levar a óbito, além de estar relacionada a casos de microcefalia.
– A Prefeitura tem feito sua parte no combate, mas é necessário um comprometimento e envolvimento de toda a população, pois 80% dos focos estão dentro das residências e o mosquito da dengue, que se alimenta do sangue humano, está dentro das residências – alertou, salientando que, ao contrário do que muitos pensam, o fumacê não é a solução mais eficiente de combate, uma vez que ele só elimina os mosquitos na forma alada, não atingindo as larvas, que em menos de uma semana eclodem. “Além de nocivo para o meio ambiente e para as pessoas, o fumacê não mata larva e não pode ser passado toda semana no mesmo bairro”, destacou.
No próximo dia 3 de fevereiro, às 10 horas, uma nova reunião de pastores foi marcada no refeitório da Prefeitura para que eles possam conhecer dados atualizados da doença na cidade, tirar dúvidas e fazer novas sugestões de estratégias.
Sete pastores participaram da reunião, que contou com as presenças do prefeito José Rechuan; dos secretários de Saúde, Daniel Brito; de Educação, Mário Rodrigues; de Assistência Social e Direitos Humanos, Alfredo de Oliveira; e de Relações Comunitárias, Ubiratan de Oliveira, Birinha; dos superintendentes de Ordem Pública, Alcides de Carli; e de Ordem Pública, Ney Arataú, além do chefe de gabinete Jaime Correa.