Resende registra 23 ocorrências por conta das últimas fortes chuvas

by Diário do Vale

Resende – A Defesa Civil de Resende registrou, desde a madrugada desta sexta-feira (15), 23 ocorrências por conta das chuvas, entre quedas de muros nos bairros Santo Amaro e Vicentina, além de alagamentos no bairro Cabral e no túnel de acesso à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). O Rio Paraíba do Sul subiu um 1,5 metro e o Rio Sesmarias cerca de 1 metro. Não há registro de feridos ou desalojados.
O coordenador da Defesa Civil, Atanagildo Oliveira, explicou que por conta das fortes chuvas, vindas de São Paulo, a Represa do Funil, localizada em Itatiaia, aumentou a vazão d´água, o que afetou volume normal do Rio Paraíba. Na quinta-feira, a represa liberou 122 metros cúbicos de água por segundo. Hoje (15), às 1h15 da manhã, a Defesa Civil registrou a vazão de 300 metros cúbicos, e às 7h45 da manhã, 308 metros cúbicos. Em menos de 24 horas a vazão de água da represa quase que triplicou.
– Com isso, o Paraíba subiu 1,5 metro acima da normalidade, chegando a atingir 4 metros de altura. O normal são 2,5 metros. Quando fizermos a última medição, às 10h da manhã de hoje, o rio já havia baixado 50 centímetros. E vamos fazer uma nova medição no início da noite de hoje, mas ele já está baixando – salientou.
Atanagildo relata que, durante a madrugada de quinta-feira (14), as saídas de águas da cidade, pelas “bocas de lobo”, que deságuam no Paraíba ficaram comprometidas, por causa do volume muito alto. As águas retornaram para os bueiros, alagando ruas e residências conforme foi registrado no túnel da Aman. De zero hora do dia 14, até às 9h do dia 15, ou seja, em 34 horas, choveu 99,5 milímetros. Isso significa previsão de chuva para pelo menos uma semana.
No Rio Sesmarias, que dentro da normalidade mede cerca de 50 centímetros a 1,5 metro de altura, subiu 1 metro com as chuvas. No bairro Ipiranga, banhado pelo rio, a Defesa Civil não registrou nenhum alagamento, graças à obra de construção do muro de contenção feita pela prefeitura, somado aos serviços de limpeza realizados nas últimas semanas pelo órgão. Entre estas ações, os desassoreamentos das margens e pilares de pontes com a retirada de lixo verde.
– Mesmo com o volume grande de chuva, o Sesmarias deu vazão e ganhou velocidade para enfrentar o Paraíba do Sul que estava acima do seu normal. Mais tarde, a água também começou a baixar, e agora vamos continuar monitorando-o – conclui.

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