Resende – A prefeitura de Resende continua no combate à dengue, chikungunya e zika com o mutirão que prosseguirá nos próximos dias, apesar das medidas de segurança contra o coronavírus (Covid-19). As visitas aos domicílios pelos agentes sanitários seguirão com novos procedimentos para não ferir as regras de combate ao vírus. O objetivo é que a possibilidade da chegada de uma nova doença não afetar o combate de outra.
Prevenção
Os funcionários com mais de 60 anos estão sendo afastados de forma preventiva do trabalho em campo do mutirão e das visitas.
Os agentes estão instruídos a não fazerem os cumprimentos iniciais ao se depararem com moradores, em gestos que podem trazer a transmissão do vírus.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Tande Vieira, a secretaria está disponibilizando álcool em geral para que os agentes se higienizem durante as atividades.
– A gestão municipal está totalmente atualizada sobre os riscos e devidos cuidados da pandemia que preocupa a população. Mas também entende como essencial o trabalho de combate à dengue, zika e chikungunya, que também podem levar à morte. Por isso, as equipes estão preparadas e resguardadas com todos os cuidados possíveis para executar este trabalho responsável por salvar vidas – explicou o secretário.
Visitas
Entre os dias 9 e 16 deste mês, o mutirão percorreu 5.998 imóveis nos bairros Morro do Cruzeiro, Paraíso e Cabral. Os agentes conseguiram acesso a 3921 imóveis para vistoria. Outros serviços essenciais no combate também foram realizados, como a retirada do entulho e a coleta de amostras.
Durante o final de semana foi realizado o serviço de retirada de entulho, a quantidade chegou a 80 caminhões. Neste mesmo período, 89 amostras de larvas foram coletadas nas residências e foram levadas para análise. Esta etapa do serviço auxilia nos estudos e mapeamento da existência de larvas do Aedes aegypti.
Também no final de semana, as equipes visitaram locais específicos dos bairros, com saldo de 19 focos localizados. Quarenta imóveis receberam o serviço de desratização. As atividades durante a semana contaram com o importante apoio da Cruz Vermelha, além do trabalho de união e integração das frentes da Prefeitura.
– Os números foram muito positivos e este trabalho só é possível através de uma forte parceria com a população. Precisamos da compreensão e suporte, abrindo as portas para que os agentes façam o trabalho. O coletivo deve estar em primeiro lugar, pois os criadouros podem desencadear a proliferação da doença não só para o dono do imóvel, mas para toda a população local – concluiu o secretário.