Secretaria de Educação coíbe violência contra professores com capacitações

by Diário do Vale

Volta Redonda – Segundo dados do questionário da Prova Brasil, aplicado a diretores, alunos e professores do 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o país, mais de 22,6 mil de um total de 262,4 mil professores afirmam terem sidos ameaçados por estudantes. Outros 4,7 mil profissionais sofreram atentados à vida nas escolas em que lecionam.

Na contramão destas estatísticas, a Secretaria Municipal de Educação em Volta Redonda garante que esse tipo de ocorrência praticamente não existe. Isso se dá, em grande parte, devido a um trabalho de prevenção realizado junto aos profissionais de educação. Segundo a secretária municipal de educação, Rita de Cássia, a violência física contra professores não é um caso comum na rede. De acordo com ela, por outro lado, casos de briga entre alunos não são assim tão incomuns.

– Mas para esse caso (divergência entre estudantes) as escolas têm a equipe de orientação educacional e a equipe diretiva, que conscientizam o aluno através do diálogo para resolver tais casos. Em relação aos professores, alguns alunos tentam até enfrentá-los verbalmente, mas a equipe de orientadores educacionais, através de sessões coletivas, sanam estes enfrentamentos – afirma.

De acordo com a secretária, nas escolas com o projeto EJA (Educação de Jovens e Adultos), por exemplo, não há registros de violência física ou verbal contra professores da rede pública municipal. “Nem mesmo entre os alunos do turno da noite temos registros de casos de violência a professores ou entre alunos”.

Prevenção

A secretária explicou que tanto os orientadores e a equipe diretiva são capacitados na Secretaria de Educação para estes casos. São capacitações com diversos temas, como a violência física, psicológica, bullying e outros tipos de violência.

– Também é feito um trabalho nas escolas junto aos pais de alunos no intuito de auxiliar a família no direcionamento da educação de seus filhos. Este trabalho é realizado de acordo com a demanda da unidade escolar. E cada comunidade aborda um tema de acordo com o problema de cada local – diz.

Situações de conflitos

A secretária de Educação lembrou que, em situações de conflito dentro da escola, os supervisores educacionais (pedagogos) são capacitados no intuito de orientar todo tipo de situação de conflito. Já o fato de uma escola estar localizada em uma área de conflito ou violência não significa que as crianças venham a ser violentas. Isso vai depender, segundo a diretora, do direcionamento do trabalho da equipe diretiva (diretor geral, diretor adjunto e dirigente de turno), que são eleitos pela comunidade escolar.

A diretora Rita de Cássia explicou que um aluno com histórico violento vai sofrer as sanções que constam no regimento interno das escolas municipais.

– Para um aluno ser expulso de uma escola ele terá que cometer uma transgressão muito grave. Nós temos uma parceria com outras secretarias com o objetivo de encaminhar este aluno para um tratamento adequado frisando que lugar de criança ou adolescente é na escola. Só em casos de extrema necessidade é dado a esta criança a oportunidade de estudar em outra unidade escolar de acordo com o consentimento da família ou responsável legal – orienta.

 

Por Júlio Amaral

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1 comment

comentarista de comentários 9 de abril de 2017, 17:18h - 17:18

Enquanto isso, no Miguel Couto, do qual ela foi Diretora, falta ar condicionado no calor, livros didáticos, material escolar, uniforme, água, banheiro limpo, professores, e vergonha na cara.

Toma vergonha Secretária.

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