Secretarias de Saúde de Volta Redonda e Barra Mansa continuam imunizando contra febre amarela

by Diário do Vale

Sul Fluminense – Municípios da região já acenderam o sinal de alerta para prevenção da febre amarela, que aumenta o número de casos à medida que o calor vai chegando. Devido o surto da doença no início do ano no país, as secretarias de Saúde de Volta Redonda e Barra Mansa decidiram manter a vacinação imunizando contra febre amarela, mesmo no inverno.

Os municípios garantem ainda ter estoque suficiente para atender a população e que a prevenção é o melhor caminho, principalmente, para aqueles que pretendem se deslocar para localidades onde ocorreram casos da doença. A responsável pela Coordenadoria da Vigilância Epidemiológica da SMS/VR, Milene Paula de Souza, informou que mesmo não havendo nenhum caso registrado na cidade, o município mantém a vacinação em quatro Unidades Básicas de Saúde da Família: Vila Mury, Conforto e Volta Grande, onde a medicação é ministrada as terças e quintas-feiras; e na UBSF Siderópolis, com atendimentos às quartas e sextas-feiras.

Já em Barra Mansa, onde também não houve registros de febre amarela, a vacina imunizando contra a doença pode ser encontrada em todas as unidades de saúde. A coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Barra Mansa, Marlene Fialho, a exemplo de Volta Redonda, garantiu ter estoque para atender a população e disse que a vacinação não foi interrompida durante o inverno.

 

Em destaque

 

O assunto febre amarela voltou a ganhar destaque por conta dos novos casos da doença em macacos, registrados esta semana em Judiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, cidades no interior de São Paulo. Equipes da Vigilância Epidemiológica destas cidades passaram o feriado de quinta-feira (12) vacinando a população destas localidades.

Somente em Jundiaí, dez macacos foram encontrados mortos e com diagnóstico positivo para a doença. Outros 36 aguardam resultados dos exames. Em humanos não houve registro de casos, mas a circulação do vírus deixou as equipes de saúde em estado de alerta.

No Rio de Janeiro foram registradas onze mortes até 31 de maio deste ano, de acordo com o Ministério da Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde do RJ espera imunizar 6,3 milhões de pessoas em função do surgimento de casos da doença em macacos na região Sudeste.

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela, que ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África. A doença é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores.

No meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti.

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