Barra Mansa- A história do Movimento Negro foi debatido no primeiro seminário realizado em Barra Mansa, na sexta-feira (02). Esta edição analisou o engajamento na causa a partir da década de 70. O evento foi promovido na Associação Comercial e Agro Pastoril de Barra Mansa (Aciap-BM). A vice-prefeita Fátima Lima esteve presente no encontro. Na programação ainda acontece mais cinco seminários neste mês de agosto. O objetivo principal é estimular políticas públicas voltadas para a população afro descendente.
Foi destacada na palestra a luta do negro ao longo dos anos, na busca constante de uma vida igualitária e com os direitos preservados. A vice-prefeita, Fátima Lima, ressaltou esta árdua missão da população negra.
– A política de igualdade racial em Barra Mansa vem há tempos, mas houve um momento que foi deixada de lado. Quando assumimos o governo, retomamos as ações focando principalmente nas escolas. Passar para as crianças a importância e todas as conquistas alcançadas pelo negro, fundamental potencializar isso – destacou a vice-prefeita.
Sobre o seminário, Fátima disse que é de suma importância a conversa para conscientizar as pessoas do papel do negro na sociedade.
– Os seminários que estamos realizando e vamos fazer mais futuramente serve para provocar nos presentes uma reflexão do tratamento e da importância de se fazer política para o negro – pontuou.
Silvana Maria, presidente do Conselho de Igualdade Racial de Barra Mansa, citou a parceria estabelecida entre o Conselho e o governo que unidos podem somar as forças e alcançar as metas desejadas.
– O município que investe em política de igualdade é um lugar privilegiado. Temos que fazer políticas para todos brancos, negros, a diversidade em nosso país é enorme e a atenção tem que ser também. O Conselho esta a disposição para o que for necessário – frisou Silvana.
A palestrante do evento, Aldjane Prata, trouxe a trajetória dos afros descendentes e salientou que a luta vem desde o período colonial.
– O movimento negro é um fenômeno utilizado em formas diferentes de organização que se conectam sempre buscando o bem comum, a igualdade racial. Importante dizer que atualmente, 55% da nação brasileira é afro descendente, a luta do negro nunca parou – reforçou.
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1 comment
Os esquerdistas não desistem. kkkkk
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