Usuários da Saúde Mental participam de Festa Julhina em Volta Redonda

by Diário do Vale
Integração: Evento realizado no Memorial Zumbi, na Vila Santa Cecília, reuniu mais de 100 pessoas, entre usuários e familiares (Foto: Divulgação PMVR)

Integração: Evento realizado no Memorial Zumbi, na Vila Santa Cecília, reuniu mais de 100 pessoas, entre usuários e familiares (Foto: Divulgação PMVR)

Volta Redonda – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Área Técnica de Saúde Mental, realizou na tarde desta quarta-feira (8) – reunindo pela primeira vez todas as unidades da Saúde Mental – o Arraiá da Saúde Mental. O evento, que contou com parceria da ONG Arte em Todo Lugar, reuniu mais de 100 usuários, familiares e trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial de Volta Redonda, que vestidos a caráter, se dividiram entre as apresentações de dança de quadrilha e atendimentos nas barracas típicas de festas juninas.

O Arraiá da Saúde Mental ofereceu comidas da roça, além da apresentação da quadrilha, que revelou muita animação durante todo o evento, que tem como um dos objetivos o fortalecimento de vínculo entre os participantes. A festa foi animada ainda por músicos que desenvolvem trabalhos nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
A coordenadora da Área Técnica de Saúde Mental, Lílian Varela, lembrou que a reforma psiquiátrica trouxe uma ampla mudança no modelo de atendimento público em saúde mental. Com as inovações o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade passou a ser amparado pela lei 10.216/2001.
– É a mudança do modelo de tratamento que, no lugar do isolamento, insere o convívio familiar e com a comunidade – lembrou Lílian, explicando que o atendimento é feito na RAPS (Rede de Atenção Psicossocial), constituída pelas Redes da Atenção Básica (UBS e UBSF), Atenção Especializada – com cinco CAPS, sendo três para adultos (CAPS Vila Esperança, CAPS Usina dos Sonhos, e CAPS Sérgio Sibilio Fritsch) um para crianças e adolescentes (CAPSi VIVA VIDA), um para usuários com uso prejudicial de crack, álcool e outras drogas (CAPS AD) e um Espaço de Cuidado em Saúde -, além da rede de urgência e emergência, com leitos especializados em hospital geral, dentre outros.
A RAPS conta ainda com quatro residências terapêuticas em funcionamento, serviços que atuam como locais de moradia destinadas às pessoas com transtornos mentais, que pelo fato de terem permanecido em longas internações psiquiátricas estão impossibilitadas de retornarem às suas famílias de origem. As residências terapêuticas são parte integrante da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde (MS), inseridas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), que atuam como centrais no processo de desinstitucionalização e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátricos.

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1 comment

Lindinha 9 de julho de 2015, 10:37h - 10:37

Bom dia, a FESTA É JULINA….. não JULHINA!!!!!!!

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