Veterinário dá dicas de como proteger os animais do barulho dos fogos

by Diário do Vale

Fogos espalham beleza tanto quanto provocam problemas para animais
(Foto: Arquivo)

Volta Redonda– Os animais sofrem com o barulho dos fogos de artifícios no Réveillon. Devido à capacidade auditiva, os cães conseguem detectar sons quatro vezes mais distantes que o ser humano. Isso faz com que o estampido dos fogos fique mais assustador e perturbador para os pets, podendo causar problemas neurológicos e cardíacos, como convulsão e arritmia, além de pânico e trauma.
Para evitar transtornos na saúde do seu animal de estimação, o veterinário de Volta Redonda Bruno de Freitas explicou que o ideal é que os donos fiquem perto dos pets para eles fiquem calmos e se sintam protegidos.
– A presença do tutor é reconfortante para eles. Acostume seu pet, no dia de Réveillon, a um local fechado que abafe o som dos fogos, como um quarto, por exemplo. Não deixe de forma alguma em sacadas, perto de piscina ou em correntes. Coloque músicas, mantenha a TV ligada, com som mais alto. Outra dica legal é passear com seu pet na tarde do dia 31, os exercícios os deixam mais relaxados à noite e provavelmente menos preocupados com o barulho – disse, acrescentando que, no caso dos felinos (gatos), o recomendável é preparar tocas em locais mais calmos e escuros da casa. Detalhe: deixar uma peça de roupa com o cheiro do dono na toca, caso não esteja no local.
– As tocas para gatos podem ser feitas embaixo da cama ou por cima de algum armário. Caso o tutor não esteja em casa mantenha, tanto para cães quanto para gatos, objetos ou roupas com seu cheiro para que eles não se sentem sozinhos – falou.
Bruno de Freitas comentou que o “troque do pano” para acalmar os cachorros dos fogos funciona, deixando alguns cães mais tranquilos e com sensação de segurança, mas pode não funcionar para todos. O veterinário ainda destacou que quando os animais são mais idosos ou estão ”prenhes”, deve ter um cuidado redobrado e de preferência mantê-los próximos e protegidos durante todo o período de fogos. Segundo ele, caso o pet tenha caso de convulsões ou agressividade há medicamentos específicos, e os donos devem buscar orientação com o médico veterinário.
Neste período de festas há também registros de fuga dos animais por causa do barulho. O veterinário recomendou identificar os pets com plaquinhas na coleira.
– Muitos pets ficam desesperados com o barulho e tentam fugir de qualquer forma, podendo sofrer acidentes ou mesmo não conseguirem voltar pra casa, então é recomendado também colocar identificação, pode ser plaquinhas, com os seus dados e os dele, por exemplo – concluiu.

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7 comments

Luz 30 de dezembro de 2018, 15:20h - 15:20

Concordo plenamente com vc Zé da Roça!!!

Gabriel 30 de dezembro de 2018, 13:33h - 13:33

Já tinha previsto a resposta fraca abarrotada de emoção e sem nenhum pingo de racionalidade. De repente, você está, de fato, num estágio avançado de animalização. E provavelmente já está num grau bastante elevado de intimidade com animais, visto que prefere beijar a pata de um bicho a encostar na mão de um semelhante. É um tanto preocupante ler isso.

Mas saiba que você é importante para mim. Um abraço!

sei não... 29 de dezembro de 2018, 21:01h - 21:01

Sinceramente, também tenho pet e desde que o mundo é mundo tem fogos de artifício no réveillon e animais, acho que estamos criando uma espécie medrosa hoje em dia!

Zé da Roça 29 de dezembro de 2018, 11:49h - 11:49

Seria tão mais fácil se os humanos que se gabam de inteligentes simplesmente não gastassem dinheiro com esses barulhos desnecessários. Festejar em cima do sofrimento dos outros não traz nenhuma alegria.

É como no Natal, matam tantos animais para se festejar um nascimento.

Gabriel 30 de dezembro de 2018, 02:19h - 02:19

Cara, quanta fraqueza vc exala pelos dedos. Não tem vergonha? Fogos uma vez no ano não matam p0rcaria de “pet de estimação” nenhum! E se, infelizmente, morrerem, fazer o quê? Vai gerar comoção, mas paciência!

Cuidado com essa baboseira ambientalista, rapaz. Isso faz com que vc perca totalmente a empatia com seus semelhantes. Um animal JAMAIS terá mais valor que um humano, o pior que seja. É um absurdo ter que explicar isso em pleno século XXI.

Um adendo: não me venha com acusações de que apoio covardia. Tenho bicho de estimação, gosto bastante deles e cuido com bastante atenção.

No mais, não vejo a hora de saborear uma deliciosa ceia de ano novo abarrotada de frango, carne vermelha e carne de porco rs.

Abraço e feliz 2019!

Outro Zé da Roça 30 de dezembro de 2018, 12:05h - 12:05

Caro hater Gabriel, não quero empatia com indivíduos como você, muito pelo contrário. Qualquer animal tem mais valor que você e tantos outros que são totalmente desnecessários em nossa sociedade.

Beijar a pata de um animal é mais digno que apertar a sua mão.

E mais, tenho muita pena dos que vivem sob “os seus cuidados”!

Luz 30 de dezembro de 2018, 15:19h - 15:19

Concordo plenamente com vc Zé da Roça!!!

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