A nova moda é o sujeito culpar a gente pelas besteiras que pratica

by Diário do Vale

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Do ator José Mayer escapei por pouco. Acusado de assediar sexualmente uma figurinista da Globo emitiu uma nota com pedido oficial de desculpas. Assume o erro, desculpa-se pelo comportamento, vai indo bem até que… pimba! Põe a culpa na sua geração:

– Tristemente, sou sim fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas.

Escapei por pouco porque não sou um bendito fruto da geração do José Mayer, sou da geração seguinte. Mas os homens que conheço e conheci da geração dele não têm por hábito sair metendo a mão na vagina das mulheres sem autorização.

Esta semana veio o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL. Sua ex-companheira, de quem se separou recentemente, disse que ele mantinha uma relação machista com ela. Chama-o de “esquerdo-macho” e sugere uma campanha de difamação contra ela por um grupo de “esquerdo-machos” do PSOL, partido em que ela própria milita.

Desta vez sobrou para mim.

Disse Freixo em resposta oficial:

– Foi com as mulheres com quem eu sempre convivi e trabalhei que aprendi que todo homem é machista. De uma forma ou de outra, mais silenciosa, sutil ou até violenta fisicamente, todos desenvolvem relações machistas numa sociedade patriarcal como a nossa. Ninguém de nós foge disso. Agora, isso não precisa ser natural. A gente precisa enfrentar.

Pronto. Lascou. O “esquerdo-macho” maltrata a mulher e quer dividir a culpa comigo. Comigo e com todos os homens de todas as gerações.

Na verdade envolveu todos os homens e mulheres, já que os homens machistas são culpa da “sociedade patriarcal” como um todo.

Desse jeito se justifica todo tipo de ato. Assediou? Culpa da geração. Estuprou? Culpa da sociedade.

São argumentos tão patéticos que só encontram explicação na comédia. No caso, no episódio Thank God, it’s Doomsday, da 16ª Temporada de Os Simpsons, em que Homer diz a máxima que virou meme na Internet:

– A culpa é minha eu ponho ela em quem eu quiser.

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O que minha mãe e o Homer têm a dizer de Mayer e de Freixo

Minha mãe, católica, se fosse viva diria que o comportamento de José Mayer e de Freixo – diluindo sua culpa para os outros – é coisa de gente sem Deus. Esta sentença tem lá seu viés de razão. Os católicos de antigamente confessavam aos padres todos os seus pecados e assumiam sozinhos a culpa. Em todas as religiões cristãs, desde sempre, o indivíduo precisa assumir a culpa e se arrepender dos erros para obter o divino perdão e fugir do inferno.

É uma tradição também vista de diferentes formas no Judaísmo, no Islamismo e na maioria das religiões. As pessoas assumem individualmente a culpa pelos seus pecados.

Ninguém ali fica colocando a culpa nos outros.

Homer Simpson tem uma relação com Deus bem diferente da minha mãe, como ficou demonstrado no episódio Scuse Me While I Miss the Sky, da 14ª temporada, em que ele faz a seguinte oração:

– Prezado Deus: os deuses têm sido bom pra mim. Pela primeira vez na minha vida, tudo está uma maravilha. Então vamos fazer um trato: Você mantém as coisas como elas estão e eu não lhe peço mais nada. Se Você estiver de acordo, por favor não me dê nenhum sinal. (pausa) Ok, trato feito. Como forma de gratidão eu lhe ofereço esses cookies e leite. Se Você quiser que eu os coma para Você, não me dê nenhum sinal. (pausa) Que assim seja.

Espero que o Zé Mayer e o Freixo não imitem o exemplo, pois a reza acima não traz resultados positivos nem para quem acredita e nem para quem não acredita em Deus.

Mas a sentença que Homer Simpson daria a José Mayer e Marcelo Freixo depois dos textos que ambos postaram na Internet talvez fosse o de um outro episódio, em que ele diz: “Crianças, vocês tentaram e falharam miseravelmente. A lição que aprenderam é: nunca tentem.”

Homer em frente à TV assiste o jornal nacional

O personagem Homer Simpson não gosta de ler mas adora ver TV. É uma relação de envolvimento. Identifica-se por exemplo com aquelas comédias com risadinhas ao fundo no final das piadas. Ali ele sente na TV um igual: “A TV me respeita. Ela ri comigo e não de mim.”

No final de 2005 Homer virou polêmica quando um grupo de professores da USP visitou a TV Globo para acompanhar a produção do Jornal Nacional. Em palestra aos professores, o apresentador e editor do jornal, William Bonner, definiu o espectador médio do noticiário como Homer Simpson, alguém com dificuldade para entender siglas e coisas mais “complexas”.

Por isso, disse Bonner, quando ele via uma notícia com texto de maior complexidade, a rejeitava com o argumento: “Esta o Homer não vai entender”.

A criação de “personas” para identificar o seu público médio é comum em programas de grandes redes de TV.

Mas alguns dos professores não gostaram da comparação e um deles, Laurindo Lalo Leal, fez um texto crítico em uma revista. “Homer adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja. É preguiçoso e tem o raciocínio lento”, disse o professor.

O caso repercutiu tanto que levou Willian Bonner a emitir uma nota oficial esclarecendo sua posição que sua preocupação, no Jornal Nacional, é a de “dirigir-se com didatismo a brasileiros de todos os níveis sociais e graus de escolaridade”.

– Neste desafio, como exemplo do que seria o público médio nessa gama imensa, às vezes cito o personagem Lineu, de A Grande Família. Às vezes, Homer, de Os Simpsons. Nos dois casos, refiro-me a pais de família, trabalhadores, protetores, conservadores, sem curso superior, que assistem à TV depois da jornada de trabalho. No fim do dia, cansados, querem se informar sobre os fatos mais relevantes do dia de maneira clara e objetiva. Este é o Homer de que falo – afirma Bonner.

Esta polêmica sobre se o homem brasileiro médio é a cara de Homer Simpson ou vice versa não importa dentro do tema levantado pela coluna.

Mas não custa usar o episódio para pedir aos nossos artistas e intelectuais que, por favor, quando assumirem suas besteiras machistas não culpem o brasileiro médio.

Culpem o Homer.

É o que ele faria com vocês.

Nota do ator José Mayer

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Eu errei.

Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava.

A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora.

Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço.

Tenho amigas, tenho mulher e filha, e asseguro que de forma alguma tenho a intenção de tratar qualquer mulher com desrespeito; não me sinto superior a ninguém, não sou.

Tristemente, sou sim fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas. Não podem. Não são.

Aprendi nos últimos dias o que levei sessenta anos sem aprender. O mundo mudou. E isso é bom. Eu preciso e quero mudar junto com ele.

Este é o meu exercício. Este é o meu compromisso. Isso é o que eu aprendi.

A única coisa que posso pedir a Susllen, às minhas colegas e a toda a sociedade é o entendimento deste meu movimento de mudança.

Espero que este meu reconhecimento público sirva para alertar a tantas pessoas da mesma geração que eu, aos que pensavam da mesma forma que eu, aos que agiam da mesma forma que eu, que os leve a refletir e os incentive também a mudar.

Eu estou vivendo a dolorosa necessidade desta mudança. Dolorosa, mas necessária.

O que posso assegurar é que o José Mayer, homem, ator, pai, filho, marido, colega que surge hoje é, sem dúvida, muito melhor.

Nota do deputado Marcelo Freixo

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Foi com as mulheres com quem eu sempre convivi e trabalhei que aprendi que todo homem é machista. De uma forma ou de outra, mais silenciosa, sutil ou até violenta fisicamente, todos desenvolvem relações machistas numa sociedade patriarcal como a nossa. Ninguém de nós foge disso. Agora, isso não precisa ser natural. A gente precisa enfrentar.

A minha relação com a Priscilla, minha ex-companheira, foi uma relação de muito afeto, cuidado e de muito carinho nestes mais de dois anos que nós convivemos. Se alguma pessoa de fora fez algum comentário acerca das razões do término, agiu de má fé. Certamente não falou a verdade e isso atingiu a Priscilla e atingiu a mim.

Então é importante que neste momento, o seu relato, a sua dor, sejam respeitados, têm que ser ouvidos sim. É legitimo que isso aconteça. Eu lamento que isso aconteceu. Evidentemente não fui eu que fiz qualquer comentário. Eu continuo tratando com respeito e cuidado que sempre tive.

O meu mandato foi de luta o tempo inteiro. Um mandato que esteve ao lado das lutas mais justas aqui no Rio. E eu quero me colocar à disposição do Setorial de Mulheres do PSOL, que é, sem dúvida, um dos fóruns mais legítimos para tratar deste assunto para que a gente possa aprofundar, debater, melhorar, corrigir e qualificar melhor a luta da gente. Mas este é um debate que a gente não quer encobrir e esconder. Muito pelo contrário. Eu quero debater com as companheiras e ouvi-las para que a gente possa melhorar e seguir lutando.

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33 comments

VAI VENDO 7 de maio de 2017, 19:07h - 19:07

E tem tbm os eleitores que votam em corruptos e depois falam que foi o povo, que o povo é burro e coisa e tal. rsrs

Esses é fácil descobrir. É só perguntar em qual candidato ele/a votou na última eleição. Certamente dirão: nem me lembro. rsrs Mas a culpa foi do povo.

ANARFALBETU 7 de maio de 2017, 01:23h - 01:23

quanta baboseira em muitos cometários …mas para alguns,os meus respeitos.

Paulo Elias 6 de maio de 2017, 21:59h - 21:59

Excelente análise. Isso tudo é fruto de uma sociedade que está cada vez mais cheia de ‘mimimi’, politicamente correta e que dispensa as responsabilidades e deveres do indivíduo para jogar no coletivo. Se o cara delinque a culpa é da vítima que ostentava ou por causa da desigualdade, ou seja, um excluído da sociedade. Se assassinam a culpa é da arma de fogo. Se há mortes por conta do tráfico de drogas a culpa é da proibição das drogas.

O Estado quer decidir o que comemos, como devemos pensar, como devemos nos locomover, o que devemos ou não consumir, o que pode ou não importar e por aí vai. O cidadão também sequer pode se defender, pois apenas o Estado é quem detém o monopólio da força.

VAI VENDO 7 de maio de 2017, 19:09h - 19:09

Quem NÃO CONHECE a Administração Pública e NÃO ENTENDE de Gestão Pública pensa assim mesmo.

capivara 6 de maio de 2017, 13:33h - 13:33

sempre foi assim. O ser humano tem dificuldade de assumir seu proprios erros. Esse mundo de hj é chato demais. Nao pode nada…nao pode elogiar senao é assedio e se criticar é preconceito. Volta anos 80 e 90 urgentemente

Macunaíma 6 de maio de 2017, 13:19h - 13:19

Não vejo o porquê de se qualificar essa suposta “onda” como “nova”. Atitudes semelhantes e até piores sempre existiram, antes e depois da internet, ora.

Al Fatah, o Emir Cicutiano 6 de maio de 2017, 12:37h - 12:37

“A culpa é minha e eu ponho ela em quem eu quiser”…

Homer Simpson, o maior sociólogo dos tempos modernos… Só essa alusão já valeu o artigo…

LUIZ MOREIRA 6 de maio de 2017, 12:12h - 12:12

>>>>>>> AS NOVAS GERAÇOES TEMOS QUE NOS PREOCUPAR COM ELAS….. ME PARECE QUE NO COTIDIANO TAMBEM NO PASSADO PODE ESTAR EXISTINDO UMA INVERSAO MAGNETICA NO SER HUMANO INVERSAO ESTA… PELO AQUILO QUE COMEMOS…. PENSO… LOGO EXISTO

VAI VENDO 6 de maio de 2017, 14:13h - 14:13

Penso , logo existo! Esse conceito tem sido substituído pelos ignorantes ou analfabetos, como: “Falo, logo tenho razão”. Sou ator/atriz/diretor globostal, logo tenho razão”

ET:
-Na minha TV não entra globo ou qualquer empresa a ela controlada, logo não sou abestado.
-No meu PC não entra google, logo não sou ameba ou zumbi.

Al Fatah, o Horrendo 6 de maio de 2017, 17:06h - 17:06

“Falo. Logo, tenho razão”… É, Eta Povinho. Até tu estás inspirado hoje! Essa é minha favorita… kkkkkkkkkk!

Anderson 6 de maio de 2017, 11:36h - 11:36

Lendo o artigo, pude perceber que o “mimimi” vem desde 2005, pelo professor da USP ( tinha que ser publica né?). Aliás, o berço do “mimimi” e da frescura no Brasil é nas universidades públicas, terra de gente fresca e frouxa.

VAI VENDO 6 de maio de 2017, 14:16h - 14:16

Quero ver você encarar uma universidade pública. Quero ver como ficará se precisar de 0,1 ponto e ficar reprovado. Será que um estudante de faculdade paga fica reprovado precisando de 0,1 ponto?

Dácio Kupramin 6 de maio de 2017, 14:46h - 14:46

Por sua postagem rasa, boçal e prenhe de preconceito, depreende-se que nunca adentrou um campus universitário.
Ah, a inveja… A inveja corrói espíritos e mentes.

Esperança 6 de maio de 2017, 09:56h - 09:56

O mundo virou fake, se confundiu com o virtual e as relações entre ser humanos ficaram desumanas.

Sandra1 6 de maio de 2017, 08:21h - 08:21

Ser machista, ser um José Mayer e um Freixo é detestável mas as mulheres poderiam até colocá-los atrás das grades se levassem os processos adiante, mas pior ainda que eles são pessoas como esses dois trastes VAI VENDO (ÊTA POVINHO), liberdade e propriedade que não passam de lixos da sociedade que tentam aproveitar qualquer assunto para se promoverem politicamente, mais nojento ainda é o primeiro ter o cinismo de chamar alguém de politiqueiro sendo que ele mesmo é o próprio. Escondido atrás do computador e com o aval do dono do jornal esses lixos são tão machões.

VAI VENDO 6 de maio de 2017, 14:21h - 14:21

Para quem não sabe este comentário tem características de feminista (não estou dizendo que é de feminista. Não confunda as coisas). Comentário de mulher mesmo é de outro nível.

Ladislau 6 de maio de 2017, 07:40h - 07:40

TEMOS COISAS MAIS IMPORTANTES PARA NOS PREOCUPARMOS!!!!

Maniac 6 de maio de 2017, 06:41h - 06:41

Está cada vez mais complexa a convivência social! O patrulhamento ideológico, o politicamente correto, o julgamento impiedoso pelas redes sociais! Hoje basta um peido para ser condenado, execrado e delegado ao ostracismo! Acho que precisamos é de mais compreensão e tolerância entre nós! A ditadura da falsa moralidade já está enchendo o saco, pois a substância da moral pública é a hipocrisia! Vamos ver e compreender o próximo como se fosse conosco… meu convite é para a agregação!

Al Fatah, o Horrendo 6 de maio de 2017, 17:12h - 17:12

Vide o lance de um hotel-fazenda de Vassouras, que foi proibido de encenar costumes da época dos barões do café usando negros na representação de escravos. Alguém consultou esses negros para saber se eles se incomodavam com o papel e se o dinheiro que recebiam para tal não lhes fará falta?…

Maniac 7 de maio de 2017, 07:58h - 07:58

Rapa, eu ouvi isso no rádio! Inacreditável! As pessoas querem fechar os olhos para os fatos históricos… puro preconceito e recalque.

VAI VENDO 6 de maio de 2017, 00:08h - 00:08

Aqui aparece muitos machistas e tbm feministas se achando o/a tal. Tipo: lá em casa o POLITIQUEIRO tal perde muitos votos. (É ele quem decide o que a mulher e os filhos irão votar?).

Também sem querer aparece muitas mulheres machistas no sentido de omissão, ou seja, não exercem a sua plenitude feminina, de mulher dona de suas opiniões. Omissas por aprenderem com os machistas, influenciadas por eles. rsrs

Vamos lá, mulheres! Enquanto forem omissas, esses machões estarão agindo de acordo com a geração deles e incapazes de perceberem a “igualdade entre os gêneros” (não confundir com “identidade de gêneros”. Uma observação porque muitos confundem tudo, como acham que político é igual a POLITIQUEIRO, ou que vereador é secretário do prefeito ou ainda que vereador tem de ajudar a eles individualmente”, etc).

Justiça 5 de maio de 2017, 23:57h - 23:57

Samuca é incompetente e bota a culpa no Neto. É isso?

Joaquim 6 de maio de 2017, 09:44h - 09:44

Exatamente.
Antes o discurso era: Volta Redonda tem dinheiro, falta gestão.
Atualmente o discurso é: Volta Redonda não tem dinheiro, o governo anterior quebrou Volta Redonda.
Tudo que acontece a culpa é do governo anterior.
Eu sinceramente não compreendo essa tara que o Samuca tem no Neto, ficou desesperado para reprovar as contas do ex-prefeito, até que conseguiu. Recentemente se aventurou a disputar a eleição do Clube Comercial, conhecido reduto político do ex-prefeito, entretanto não obteve êxito.
Vai trabalhar Samuca, esquece o governo anterior e não se preocupe em ficar apontando culpados para todas as adversidades que lhe surgem.

Liberdade e propriedade 5 de maio de 2017, 23:34h - 23:34

Botar a culpa nos outros é prática normal do comunismo/socialismo, presente e forte no Brasil. O sujeito é ladrão, a culpa é da sociedade cruel que não lhe deu educação e condições. Ninguém é responsável pelos próprios atos. Já num estado liberal, onde ninguém tem que dar nada a ninguém, cada um é responsável por si e seus atos.

Dácio Kupramin 6 de maio de 2017, 00:26h - 00:26

Já no capitalismo/liberalismo, vc vai morrer pobre porque é limitado em termos de talento e inteligência, e não se esforçou o suficiente.

Rogério 6 de maio de 2017, 09:46h - 09:46

Isso é Darwinismo meu Caro!
Seleção natural, onde os mais fortes e os mais aptos sobrevivem.

Dácio Kupramin 6 de maio de 2017, 13:23h - 13:23

Em outras palavras, você é pobre por sua culpa: vai morrer trabalhando para gerar mais riqueza para os ricos.

Liberdade e propriedade 6 de maio de 2017, 17:30h - 17:30

Errado amigo. O certo é: Já no liberalismo vc SÓ vai morrer pobre se for limitado em termos de talento e inteligência, e se não se esforçar o suficiente.
Se você for bom mesmo e não tiver corpo mole, cedo ou tarde será percebido e promovido.
Pobre você morre no comunismo, pois não adianta ser bom, será sempre nivelado por baixo.

Sandra1 6 de maio de 2017, 18:02h - 18:02

É senhor Dácio Kupramin com esse apelido não dá para respeitá-lo.

Dácio Kupramin 6 de maio de 2017, 18:37h - 18:37

Não se iluda. Se vc se matar de trabalhar vai ser no máximo um pobre esforçado, que ajuda a enriquecer o patrão: um pobre promovido e elogiado. Ou um quitandeiro que se diz empresário com assento na Fecomercio.
A não ser que o distinto acredite que quem ganha 20 k por mês, compra Civic financiado em 256x e passa a noite procurando promoção de pousada em Cabo Frio na Internet não se reconheça mais como pobre, mesmo assombrado pelo cheque especial todo mês.
Se a verdade dói, lamento por vc.

Rogério 6 de maio de 2017, 23:12h - 23:12

Sr Dacio… fale por vc, se o Sr. se considera um eterno subjugado, não generalize, eu acredito na força do Trabalho e na ascensão social por meio dele. O seu pensamento é típico de um comunistinha… acomodado, que pensa que não vale a pena investir, trabalhar e se aperfeiçoar, pq nunca será reconhecido.

Dácio Kupramin 7 de maio de 2017, 12:36h - 12:36

Mais um culpado por ser pobre… Se fosse mais esforçado, estaria rico.

Pensando bem... 5 de maio de 2017, 22:44h - 22:44

Esta dificil entender o que nossa geraçao esta vivendo,vendo e vivenciando.sua postagem esta muto boa.ainda que n concorde na totalidade.

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