CSN vale hoje menos do que valia na privatização

by Diário do Vale

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A receita líquida recuou 9% em relação ao segundo trimestre do ano passado

A receita líquida recuou 9% em relação ao segundo trimestre do ano passado

O inesperado aconteceu: 22 anos após a privatização, a CSN tem hoje um valor de mercado menor (em dólares) do que quando ocorreu a sua privatização, em abril de 1993.
Vendida por cerca de US$ 1,5 bilhão (segundo dados do BNDES) a empresa fechou a sexta-feira valendo em torno de US$ 1,4 bilhão (valor da ação multiplicado pelo número de ações).
Há cinco anos – em abril de 2010 – era de quase R$ 30 bilhões o valor de mercado da CSN.
Para se ter uma ideia, em abril de 2010 os papéis da CSN chegaram a bater R$ 36,64, contra os atuais R$ 3,44 do último fechamento (sexta-feira).
Esta queda supera os 90% em cinco anos.
Em dólares, as ações passaram de US$ 21,24 em abril de 2010 para US$ 0,99 no último fechamento, na sexta-feira.
Queda superior a 95% e a primeira vez que as ações da CSN são cotadas em centavos de dólar.
Com a crise, as ações derreteram.

Luz em sentido contrário
era mesmo a de um trem

Em 5 de abril deste ano esta coluna abordou a questão da crise na siderurgia no Brasil e especialmente o caso da CSN.
A coluna cantou a pedra, dizendo o que se segue:
“A CSN vende quase todo seu aço no mercado interno e exporta quase todo o seu minério para a Ásia. Em especial para a China.
A coisa não está boa no mercado interno. Retração da indústria automobilística, da produção de linhas brancas e vai por aí.
Mas nada se compara ao terremoto chinês. Não há mais sequer onde estocar minério.
Ou seja, a curto e médio prazo o negócio do aço no Brasil (protegido pelo câmbio) vai continuar sendo melhor que o da exportação de minério.
Mas não dá para dizer que qualquer um dos dois será bom para a CSN ou demais siderúrgicas do país.
A luz no fim do túnel parece um trem vindo em sentido contrário”.
De fato era um trem.
O mercado interno sumiu e o trem Xing Ling da produção chinesa atropelou as esperanças: a China desvalorizou sua moeda três dias seguidos só na última semana.
Sinal de que vai reduzir compras do exterior – incluindo aí o minério de ferro da CSN.
Só notícia ruim.

Prejuízo do 2º trimestre acaba
com lucro do trimestre anterior

Um mês depois da macabra previsão desta coluna a CSN anunciou o balanço do trimestre: lucro de R$ 392 milhões.
O colunista, claro, ouviu algumas chacotas.
Mas bastava olhar o balanço para ver que algumas regras do jogo haviam sido mudadas na elaboração do mesmo, com a adição de alguns efeitos especiais.
O lucro contábil não espelhava a realidade da empresa.
Na última quinta-feira veio o resultado do segundo trimestre: prejuízo de R$ 615 milhões.
A receita líquida recuou 9% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A venda de minério de ferro caiu 17%  no mesmo período. A venda de aço caiu em 14%.
A dívida líquida, de R$ 20,8 bilhões de reais, aumentou 24% em relação a junho de 2014.
Dívida em dólar: o dólar sobe, a situação piora.
O resultado fez as ações derreterem ainda mais. Na mesma quinta-feira em que os resultados foram divulgados as ações despencaram 7% – atingindo o mínimo histórico.
No mesmo dia o site da revista Exame colocou a CSN entre as empresas com ações a preço de banana.

Até o ano de 2016 já
é dado como perdido

O plano da CSN é simples: renegociar as dívidas que vão vencer este ano e em 2016 para vender com calma alguns de seus ativos.
O negócio é salvar 2017.
A venda da participação da CSN na Usiminas são favas contadas.
As usinas hidrelétricas que a CSN possui também devem entrar no pacote, assim como o terminal de contêineres do Porto de Sepetiba.
A lista inclui as unidades de embalagens (Metalic e Prada) e os 32% que a empresa detém da ferrovia MRS.
E também as terras e imóveis que tem em Volta Redonda.
Vão-se os anéis. Paciência. Ficam os dedos.

Vendida por cerca de US$ 1,5 bilhão, CSN hoje tem valor de mercado em torno de US$ 1,4 bilhão. O valor da ação na sexta-feira fechou a R$ 3,44. A empresa possui um total de 1.387.520.000 ações. O dólar fechou a R$ 3,48

Vendida por cerca de US$ 1,5 bilhão, CSN hoje tem valor de mercado em torno de US$ 1,4 bilhão. O valor da ação na sexta-feira fechou a R$ 3,44. A empresa possui um total de 1.387.520.000 ações. O dólar fechou a R$ 3,48

As ações da CSN derreteram com os últimos resultados da empresa. Mínima história e cotação, quando convertida para o dólar, contada em centavos daquela moeda: US$ 0,99

As ações da CSN derreteram com os últimos resultados da empresa. Mínima história e cotação, quando convertida para o dólar, expressa em centavos daquela moeda: US$ 0,99. Na bolsa de Nova Iorque foi pior:  fecharam a US$ 0,97

 

AURÉLIO PAIVA | [email protected]

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45 comments

José Carlos Viana 22 de agosto de 2015, 21:34h - 21:34

Como ex funcionário da CSN, fiz parte com muito orgulho da segunda geração da família Siderúrgica, vejo essa notícia com muita tristeza

ricardo 21 de agosto de 2015, 12:10h - 12:10

Amigo Aurélio, vc inicia o seu blog dizendo que : “O INESPERADO ACONTECEU”…. Quem já trabalhou na CSN e vinha acompanhando os acontecimentos na empresa sabia que isso iria acontedcer, até que demorou pra dizer a verdade

revoltado com as injustiças 21 de agosto de 2015, 07:09h - 07:09

o trabalhador não é otário, pare com essa mensagens compradas, nós queremos aumento de verdade, aqui em volta redonda é a mão de obra mais desvalorizada do país, é uma vergonha, chega de mentiras,

Alech 19 de agosto de 2015, 10:00h - 10:00

É só falar a verdade que eles não publicam. Lamentável!

EDUARDO 20 de agosto de 2015, 09:01h - 09:01

Seria meio estranho a CSN ser vendida por 1,4 Bi, se apenas um de suas dezenas de imóveis (ESCRITÓRIO CENTRAL ANTIGO) já é quase 10% desse valor, lembrando que ele há dez anos atrás (em 2005) foi avaliado em 80 milhões e hoje, quanto vale??? A fazenda Santa Cecília que muitos desconhecem é cortada pela rodovia dos trabalhadores e rodovia do contorno e ó termina em Pinheiral. O senhor Benjamim pode até ter ganhado de brinde todos esses imóveis, mas com certeza ele incluiria o valor de cada um deles. Com toda certeza esse seria o valor só da fábrica, a mesma avaliação errada feita pelo governo na hora da privatização, avaliou a fábrica somente e deu metade de Volta redonda como brinde.

J, Costa 19 de agosto de 2015, 09:27h - 09:27

Garanto uma coisa o Bjaminsinho deve está morrendo de preocupação, não deve estar nem dormindo e com certeza vai colocar tudo que amealhou da parceria (CARACU) de lucro na pós privatização para salvar a Empresa. Concluo alguém aí acredita em Papai Noel? A coisa mais uma vez não é técnica ou estrutural, mas sim política do primeiro EU, segundo EU e terceiro EU de novo, e isto com certeza ele executa com maestria.

Führer 18 de agosto de 2015, 10:00h - 10:00

Já consigo enxergar o Steinbruxo metendo o pé e levando embora toda essa fumaça tóxica… Consigo enxergar um parque industrial LIMPO no mesmo lugar… Não custa sonhar, né?

Ferreira 18 de agosto de 2015, 11:13h - 11:13

Amigo, ai voce podera trabalhar na sua horta e viver dela,,,,,,,

Ferreira 17 de agosto de 2015, 14:24h - 14:24

Ricardo,
Sem intenção de polemizar, considerar “gerador de necessidade de empregos” e não empregador, é muita gente, pais (e mães) de familia, tenha certeza
Conitnua sendo disparado o melhor lugar para se trabalhar em Volta Redonda, e um dos melhores do sul flumiense, pergunte para quem saiu, o indice de arrependimento é alto

ricardo albuquerque 19 de agosto de 2015, 14:55h - 14:55

VC deve ser 1 daqueles que acreditou nas manchetes que a empresa colocou nos jornais dizendo que iria construir 1 shoppinp e prédio de 80 andares em Volta Redonda … não é

Ferreira 17 de agosto de 2015, 11:27h - 11:27

Somente para lembrar alguns iluminados que visitam a pagina escrita pelo Aurelio
A CSN é a maior empregadora do Sul Fluminense, uma das maiores do estado e também do Brasil. Volta Redonda não existe sem a CSN, isso é fato, está ai para comprovar. A crise é estrutural no nosso pais, não existem segmentos que possam afirmar que a situação não é de apertos e ajustes, TODOS terão que se ajustar a nova realidade. O que não se pode esquecer é quem puxou isso, quem criou esse cenário ruim para todos…foram os incompetentes que se dizem governantes (Federal), muito fracos e corporativistas, aparelharam o estado, fizeram política rasteira e está ai o resultado ….a CSN continua forte e determinada, para o bem de Volta Redonda e vai transpor essa situação, a cidade, o estado e o pais precisam
Mais uma lembrança, estatais que são orgulhos paa os brasileiros….Correios, Pretrobras, Nuclebras……brincadeira

ricardo albuquerque 17 de agosto de 2015, 12:53h - 12:53

Errado … já foi num passado muito distante a maior empregadora. As prefeituras dá mais empregos pra pai de família que a CSN. Depois da privatização seu quadro foi drasticamente reduzido e a mão de obra terceirizada explorando redução de salários e carga horária, motivo dos acidentes fatais na empresa, afastamentos do trabalho por doenças e descontentamento dos funcionários com eminência de greve. A situação que ela se encontra hoje já era prevista a muito tempo, até que demorou …..

ricardo albuquerque 19 de agosto de 2015, 15:00h - 15:00

com certeza, tu deve tá sendo pago pra dizer isso aqui, seus argumentos tá totalmente fora da realidade.

Ferreira 17 de agosto de 2015, 11:24h - 11:24

Somente para lembrar alguns iluminados que visitam a pagina escrita pelo Aurelio
A CSN é a maior empregadora do Sul Fluminense, uma das maiores do estado e também do Brasil. Volta Redonda não existe sem a CSN, isso é fato, está ai para comprovar. A crise é estrutural no nosso pais, não existem segmentos que possam afirmar que a situação não é de apertos e ajustes, TODOS terão que se ajustar a nova realidade. O que não se pode esquecer é quem puxou isso, quem criou esse cenário ruim para todos…foram os incompetentes que se dizem governantes (Federal), muito fracos e corporativistas, aparelharam o estado, fizeram política rasteira e está ai o resultado ….a CSN continua forte e determinada, para o bem de Volta Redonda e vai transpor essa situação, a cidade, o estado e o pais precisam

Jose Afonso 17 de agosto de 2015, 11:23h - 11:23

Aurélio. quando a CSN era estatal, o ex presidente Juvenal Osório falava que o segredo para o sucesso, a independência e maior autonomia da empresa era o caminho da privatização. Anos depois de privatizada, a CSN conquista um lucro mínimo, está atolada em dívidas pela competência ou incompetência da sua administração(presidente e diretoria). É uma grande empresa, mas que precisa se aproximar mais da sociedade como um todo, ouvir mais ante de tomar atitudes que tem trazido prejuízos fundamentais a sua imagem e à sua saúde financeira. É uma grande empresa, torcemos para que ela se recupere até 2017, e que ouça as reivindicações dos seus operários nesse momento para superar a crise em que se atolou. A arrogância da diretoria só vai piorar esta situação. Há luz no fim do túnel…

ricardo albuquerque 17 de agosto de 2015, 13:00h - 13:00

Agora vamos tirar a prova do que é 1 empresa estatal e privada. CSN x Petrobrás. Petrobrás não demitiu 1 só funcionário e já está se recuperando, recuperando o lucro. Vamos ver o final da CSN.

ivo f. valentim 17 de agosto de 2015, 14:56h - 14:56

A CSN deveria ter outro nome, não este que nos lembra trabalho conquista e patrimonio nacional. Assim que privatizou ou doada através do BNDS virou as costas para o trabalhador e para tudo que aí está. Basta ver o ESCRITÓRIO CENTRAL, O CENTRO DE PUERICULTURA e tudo que se vê ao redor da cidade jogado ás traças com mato invadindo a cidade e alguns lotes com construção em terras jamais pagas. Por tudo isso sem o suor do comprador que se trabalhasse para comprar duvido que estaria ficando este patrimonio todo obsoleto. Ganância esvairada também apodrece.

metalurgico 17 de agosto de 2015, 08:32h - 08:32

tudo armação do O tal Benjamin

Zé Das Coves 17 de agosto de 2015, 07:33h - 07:33

Muito estranho uma reportagem desse tipo ser publicada, no mesmo período onde esta sendo discutido o acordo salarial dos funcionários da empresa. Muito estranho também essa matéria ser publicada justamente no mesmo período em que o MP comprovou que a empresa descumpre uma série das exigências de um TAC referente a uma licença de operação emitida por órgãos ambientais. Para Concluir se a situação é grave como se afirma, é só vende-la. “Depois que inventaram o ta ruim nunca mais teve bom !”

Monsieur 16 de agosto de 2015, 21:01h - 21:01

Aurélio, fraternal boa noite!
Muito boa matéria! Como sempre, temas que, indiscutivelmente, é a nossa dura realidade. Na coluna, diversos comentários, com propriedade de conhecimento e não apenas de informação. Realmente, é um choque a pessoa dentro de um túnel, ansiosa para sair dele e almejar ver uma luz ao final do mesmo. Porém, para triste constatação e desespero, a luz não é a da claridade externa. E sim, de um trem em sentido contrário. Complicado. No entanto, é possível parar o trem ou até mesmo fazer o caminho de volta e rever alguns conceitos de emergência. Logo, é possível sair de uma crise. Mesmo que anunciada, por gestão, incompetência ou especulação financeira. No caso de uma empresa no mercado de valores em bolsas. Também, para sua saúde financeira, a especulação e oscilação de moeda financeira, no comércio internacional. Então, é normal procurar capitalizar com os recursos disponíveis, para equilíbrio financeiro (ativo e passivo), da organização. Qualquer que seja ela. Não é sempre que a informação garante alguma coisa, mas o conhecimento é tudo, neste século 21. A CSN vai sair desta. A cidade vai continuar desenvolvendo-se. E os especuladores verão que o trem pode descarrilhar e podem morrer, senão todos, muita gente. Fraternal Abraço!!!

NASCIMENTO 16 de agosto de 2015, 23:29h - 23:29

“Dar socorro aos que necessitam, dar alívio aos que padecem, é obrigação essencial. A maior necessidade e enfermidade de um povo é, porém, a falta de doutrinação esclarecida. É esta que lhe multiplica as dores e os crimes; é esta que, de ordinário, o entrega surpreso e manietado às usurpações audazes.” S.’.F.’.U.’.

jrma 17 de agosto de 2015, 10:05h - 10:05

Muito bom…por favor…escreva mais por aqui.

eduardo 16 de agosto de 2015, 19:11h - 19:11

E o acordo salarial ???????

fluminense 16 de agosto de 2015, 19:09h - 19:09

boa noite,acho que todos tem um pouco de razão em cada comentário,porém vale lembrar que se a empresa vai mal,todos que dependem dela vão mal também,ruim com ela,pior sem ela,a crise não é só para CSN e sim para todos,mudar a regra do jogo no meio do caminho(governo) nem sempre é mais viavél,estamos pagando o preço da escolha,boa sorte a todos nós.

ricardo albuquerque 16 de agosto de 2015, 18:54h - 18:54

KKKK … estava escrito nas estrelas, só não viu quem é cego. Não precisa ser 1 economista ou administrador de empresas formado em Oxford ou Harvard pra saber que o final seria este, e agora vão colocar a culpa na crise econômica, alta do dólar, etc, etc … etc. Uma empresa que durante 20 anos não investe e faz o contrário ( leia reportagem da Veja onde Steibruch diz que só 1 louco investiria no Brasil ), sucateando seu patrimônio e desmontando linhas de produção, tá querendo o quê ? Uma empresa que desmonta seu corpo técnico de empregados entregando-os a empresas concorrentes, dando prioridade a mão de obra terceirizada e barata, tá querendo o quê ? Uma empresa que tem como presidente 1 inimigo da sociedade em geral : empregados, governos municipal, estadual, federal, tá querendo o quê ? Toda economia passa por turbulencias, altos e baixos, EUA estão se recuperando de uma e metade da Europa também se recupera e outra se aprofunda, sempre foi assim e sempre será e pra nós não é diferente. Fica a pergunta : Onde estavam os economistas, as Mirias Leitão da vida da CSN que não foram capazes de prever e evitar que a empresa chegasse a tal ponto ? O problema da CSN é problema de gestão, políticas empresarial equivocadas adotadas durante esses anos. Os especialistas dizem que o tempo de vida de 1 empresa é de 100 anos, com a atual administração não dura mais que 3. A CSN durante 20 anos acumulou lucros em cima de lucros, mas em contra partida acumulou empréstimos e dívidas, só cego pra não ver que a bolha ia estourar … Para a empresa, empregados e sociedade em geral, o melhor é que não se venda só parte dos ativos não, o ideal é a empresa mude de dono … Que a empresa passe para as mãos de pessoas do ramo siderúrgico, mais competentes como GERDAU, VOTORANTIN, etc, etc.

marco Antonio dos anjos 16 de agosto de 2015, 15:07h - 15:07

Complexo mesmo é viver numa cidade que nunca procurou alternativa econômica além da usina do rabino.
Passamos o bom período da economia sem investir em nada.
Vivemos do fraco e nada competitivo mercado local, construímos muito pouco, poucas obras foram feitas ,nem as essênciais como a Rodovia do Contorno .
Agora sem perspectivas, o último Voltaredondense não aposentado, apague a luz.

Al Fatah 16 de agosto de 2015, 16:01h - 16:01

Vejamos por outro lado. O que vc teria feito? Resende e Porto Real investiram em automobilísticas, que hoje estão demitindo muito mais que a própria CSN… Neto transformou VR na melhor cidade do interior do estado, os números dizem isso, coisa não se faz com uma cultura industrial mas sim com investimentos na qualidade de vida da população, afinal o mundo moderno é o que privilegia o conhecimento, a prestação de serviços e o capital intelectual…

Uma boa cidade não se faz só com indústrias e empregos. Isso garante o crescimento e o inchaço, não o desenvolvimento, coisa que Volta Redonda só veio a conhecer muito tempo após o “boom” da CSN. VR é hoje, independente de qualquer coisa, uma cidade desenvolvida para os padrões fluminenses e brasileiros…

jrma 17 de agosto de 2015, 10:02h - 10:02

Me de exemplo de cidades que buscaram alternativas e estão bem ?
Vai ser difícil achar….pois Resende e macaé que eram ilhas de prosperidade, estão na pior.
Culpar o governo local neste momento é insano….

Siderúrgico. 16 de agosto de 2015, 13:25h - 13:25

A situação da CSN é grave porque o Doutor BS escutou os “entendidos” em minério e entrou com tudo em mineração.
Todos os “especialistas” sabem que minério de ferro nunca sustentou preço acima de 65,00 dólares, a Vale esta em situação melhor porque em algumas minas seu custo de produção não deve chegar a 30,00 dólares. A arrogância não escutou as pessoas certas, agora vai botar a culpa toda em Volta Redonda com o apoio dos GGs e Gs.

Ah tah 16 de agosto de 2015, 12:22h - 12:22

Se a CSN tem 22 anos de privatização, como que ela foi privatizada em 1983???

Aurélio Paiva 16 de agosto de 2015, 12:26h - 12:26

O colunista agradece a correção. O ano correto (1993) já foi colocado no texto. Obrigado.

VR Cidadão 16 de agosto de 2015, 12:13h - 12:13

O tal Benjamin não gosta de VR, faz de um tudo para prejudicar o desenvolvimento da cidade, prejudica outras empresas da cidade… lembram da cimento TUPI. Tudo que puder tirar de nossa cidade esse sacana irá tirar!!! Pensar que um dia a cidade toda se mobilizou para dar um abraço na CSN, coisa que nos dias de hoje é impossível de acontecer! Lamentável!

Fábio 16 de agosto de 2015, 11:59h - 11:59

Fosse ainda estatal a população estaria a ficaria com a dívida.

Fábio 16 de agosto de 2015, 12:00h - 12:00

Ops…Corrigindo…a população ficaria com a conta.

CSL 16 de agosto de 2015, 11:51h - 11:51

Me da dez anos de carencia e uso de moeda podre como foi feito na epoca da privatização que eu compro.
e ainda levo as terras em volta redonda mais a mineração de casa de pedra q não entrou na avaliação da empresa e foi de troco.

Al Fatah 16 de agosto de 2015, 11:36h - 11:36

Não acho que a CSN (o grupo) esteja numa situação tão ruim, não pior pelo menos que suas concorrentes. Ela trabalha com custos consideravelmente reduzidos, pagando salários abaixo da média das concorrentes, tem sua própria termelétrica e minas de onde retira sua matéria-prima e exporta os excedentes quando lhe convém. Suas ações apenas refletem a situação do mercado, a baixa demanda, mas é uma empresa enxuta, sadia e que certamente não sucumbiria antes de inúmeras outras que estão operando não só no Brasil como mundo afora… A demanda por aço sempre existirá, pois ao contrário do petróleo, ainda não descobriram um sucedâneo à altura de sua abundância natural e versatilidade de aplicações. Quem tiver o melhor barco resistirá à tormenta e sobreviverá para pescar bons peixes, mas isso também depende da boa condução do capitão…

Das possíveis negociações citadas na matéria, eu acredito que a alienação das ações da Usiminas (se algum louco quiser, ainda que de graça) e a venda de imóveis sejam bastante coerentes e não trarão efeitos colaterais, porém as outras medidas são tiro no pé, pois influenciam diretamente na cadeia operacional e produtiva da empresa. As hidrelétricas nem tanto, mas energia é um setor essencial e de demanda sempre crescente, que pode trazer dividendos para o grupo e seus acionistas. Basta torcer para São Pedro, mas não sei se ele ouviria os clamores da CSN…

Pedro 16 de agosto de 2015, 11:34h - 11:34

E o dólar? Mudou alguma coisa nesses anos? Que análise mais pífia!

E os concursados da pmvr 2014 16 de agosto de 2015, 11:05h - 11:05

Compro ações da csn

Raphael 16 de agosto de 2015, 11:03h - 11:03

Estou achando que a CSN esse ano está cheia de choradeira na hora de pagar o acordo e uma PLR decente.
Só acho …

Curioso 16 de agosto de 2015, 11:02h - 11:02

Só uma curiosidade, esse valor atual inclui todas as propriedades que a CSN possui em V. Redonda e B. Mansa? Aero, Fazenda Sta. Cecília, Cicuta, etc… Não duvide que os capitalistas selvagens tentem convencer o governo a comprar de volta as antigas estatais para não ficarem no prejuízo e a União passe a cuidar dos “Elefantes Brancos” até acabar a crise. Melhorando o mercado, volta a campanha pela privatização, mais ou menos como aconteceu com a Light e a Rede Ferroviária.

Juntos Somos mais 18 de agosto de 2015, 23:59h - 23:59

Não duvide, pois os tucanos estão aí mais uma vez para financiar o caos e falência, observe o estilo do povo das manifestações contra o governo, ñ estou defendendo ninguém, mas isso é latente aos olhos. Manifestante com celular maçãzinha e com babá, pessoas simples sendo expulsas do das passeatas e por aí vai.

Toni 16 de agosto de 2015, 10:09h - 10:09

A CSN vale a mesma coisa, pois não mudou nada. O que muda é a especulação do mercado da bolsa, que dá valor fictício às coisas. O físico é o mesmo, e a capacidade de produção e fazer riqueza também.

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 16 de agosto de 2015, 11:01h - 11:01

É é é é é eu seu Aurélio, antes de escrever artigo que envolva economia, consulte um economista ‘tarimbado’ como o ‘economista’ Toni (16 de agosto de 2015 em 10:09).

lucas 16 de agosto de 2015, 09:52h - 09:52

tomara que feche as portas pois esta empresa faz de nossa cidade a mais poluida do estado do rio e os seus funcionarios trabalham em troca de esmolas e nao de salario!!!!!!!!!!

ricardo albuquerque 16 de agosto de 2015, 19:10h - 19:10

Estou de acordo … Se a empresa não mudar de dono, com ideias empresariais diferentes desse que tá aí, o melhor pra nós é que feche as portas.

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