De Nova York a Vassouras, o encontro de muitas histórias

by Diário do Vale

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No ano de 1636 o Brasil abrigou a primeira sinagoga das Américas. Foi em Recife. Próximo à sinagoga também havia sido construído o primeiro cemitério judeu do Brasil e das Américas, no mesmo período. Os judeus eram enterrados de acordo com seus rituais religiosos. Nenhum judeu era obrigado a aderir ao catolicismo. Não precisavam virar “cristãos-novos”. Os braços da Inquisição não chegavam ali.

Mais de 220 anos depois, no ciclo do café, em 1859, na próspera cidade de Vassouras, no Sul Fluminense, o cadáver insepulto de um judeu chamado Benjamin Benatar criou uma crise memorável na cidade. Antes de morrer, confessou ser judeu e queria ser enterrado como tal. Era uma heresia. Não podia ser enterrado em cemitério cristão. A igreja, que era dona dos cemitérios no país, o proibia. Não havia cemitério público. Cemitério judeu? No país só havia um, até então desconhecido, escondido na Amazônia. Ninguém sabia o que fazer com o corpo de Benjamin, mesmo depois de embalsamado.

Estas duas experiências brasileiras foram separadas por dois séculos. Neste período, a história do cemitério de judeus em Recife e a do corpo insepulto do judeu de Vassouras acabam formando um elo que influenciou desde a formação da mais rica cidade que já existiu no mundo – Nova York – até a criação das cidades do Vale do Paraíba fluminense e paulista.

Recife: Primeira sinagoga das Américas está no Nordeste

Recife: Primeira sinagoga das Américas está no Nordeste

O Brasil holandês e  a comunidade judaica

Em 1624 os holandeses invadiram a Bahia e tomaram Salvador. Não deu muito certo. Em 1625 foram expulsos. Mas eles aprenderam o caminho: em 1630 invadiram Pernambuco, tomaram as principais cidades – como Recife e Olinda – e ali instalaram um Brasil holandês (chamavam de Nova Holanda) que durou 24 anos.

A questão é que sob domínio holandês o Brasil presenciou algo que nunca havia visto antes: liberdade religiosa. Calvinistas holandeses, católicos brasileiros, protestantes estrangeiros e judeus do Brasil ou vindos de outros países conviviam – após as rusgas iniciais – com pleno direito de professarem sua fé, longe dos braços da Inquisição.

Esta nova realidade atraiu muitos judeus portugueses que haviam antes buscado na Holanda calvinista refúgio contra a Inquisição. Também atraiu judeus vindos de Portugal. E muitos judeus brasileiros de outros estados.

Os judeus brasileiros de outros estados eram todos chamados de “cristãos novos”. Isto porque eram obrigados a se converter ao catolicismo para que fossem aceitos. Se fossem pegos em atividades religiosas judaicas eram punidos, até mesmo com a morte, pela Inquisição.

Sob a administração holandesa de Pernambuco, os “cristãos-novos” vindos dos outros estados brasileiros podiam se reconverter ao judaísmo.

Foi neste clima que, em 1636, foi instalada a primeira sinagoga do Novo Mundo. Na Rua dos Judeus (mais tarde renomeada Rua Bom Jesus), em Recife. Kahal Zur Israel. Ficava próxima ao recém-construído cemitério judeu. Por razões religiosas impostas pela Inquisição, nunca houvera uma sinagoga nem na América Portuguesa e nem na América Espanhola, para os judeus.

E na América Inglesa não existiam judeus.

A comunidade judaica em Pernambuco tinha uma força impressionante. Muitos enriqueceram e tornaram-se donos de engenhos de cana-de-açúcar, que era o grande negócio local.

Recife prosperou como nunca. Nomeado governador em 1637, Maurício de Nassau modernizou a cidade, criou uma notável infraestrutura e garantiu direitos modernos, inclusive reforçando a liberdade religiosa.

Tudo ia bem, até que em 1644 Nassau foi tirado do cargo. A Holanda aumentou os impostos sobre a cana-de-açúcar e demais produtos. Era o momento para os portugueses agirem.

Portugueses retomam Portugal e o Brasil

Vale dizer que quando os holandeses ocuparam Pernambuco, tiveram o apoio de muitos brasileiros e portugueses residentes no Brasil. O motivo é que o trono português havia sido ocupado pelo reino espanhol, na chamada União Ibérica, que durou de 1580 a 1640.

Os portugueses não apenas retomaram o trono do seu país das mãos dos espanhóis. Queriam retomar todos os seus domínios.

Aproveitando que espanhóis e holandeses travavam uma guerra particular, Portugal partiu para a retomada do Brasil. Foi aos poucos vencendo batalhas terrestres. Até que, no final do ano de 1653, de Recife se avistou uma frota de 60 navios portugueses prontos para efetivar, pelo mar, a invasão que já ocorria em terra.

A Holanda não tinha como enviar reforços: travava, desde 1652, uma guerra com a Inglaterra.

E janeiro de 1654 os holandeses de renderam.

Portugal foi extremamente condescendente com os derrotados. Os soldados holandeses deveriam deixar o país em três meses. Mas qualquer um deles, de qualquer nacionalidade, poderia permanecer no Brasil e receber tratamento honroso. Os que fossem embora, se assim quisessem, poderiam levar todos os bens móveis que possuíssem, inclusive seus navios.

Os judeus também poderiam permanecer com todos os direitos. Mas só aqueles que não estavam entre os “cristãos-novos”. Estes últimos tinham três meses para partir: como haviam sido batizados na Igreja Católica, seriam considerados hereges e entregues à Santa Inquisição.

Na verdade, com isso Portugal protegia os judeus cristãos-novos. A verdadeira tradução é a de que a Inquisição, nestes três meses, não poderia prender ou acusar nenhum judeu de heresia. Portugal na verdade deu aos judeus batizados como católicos três meses para fugir da Inquisição.

Ao mesmo tempo, o general português Francisco Barreto anunciou que puniria severamente qualquer um que maltratasse os judeus.

Portugal fez mais: como não havia navios holandeses suficientes para levar todos os judeus, cedeu 16 navios para que pudessem sair do país centenas de judeus que não tinham meio de transporte.

Holandeses e judeus portugueses/brasileiros cristãos-novos rumaram principalmente para a Holanda ou se estabeleceram nas Antilhas, que eram possessão holandesa.

Mas havia como alternativa outra pequena possessão holandesa encravada na América do Norte que não era muito atrativa. Chamava-se Nova Amsterdã. No futuro se chamaria Nova York.

Criando a colônia judaica dos EUA

Lembram-se daquela invasão holandesa na Bahia que não deu certo e acabou em 1625?

Pois é. No ano seguinte, em 1626, os holandeses mandaram para a América do Norte o capitão Peter Minuit, que, pelo equivalente hoje a menos de 30 dólares em bugigangas, comprou dos índios a ilha de Manhattan, criando a Nova Amsterdã, hoje Nova York. Lá se estabeleceram duas centenas de colonos holandeses.

A princípio o local não cresceu muito e pouco tempo depois seus colonos passaram a enfrentar a hostilidade dos indígenas.

Um fato ocorrido com a saída dos judeus portugueses-brasileiros após a derrota dos holandeses em Pernambuco, porém, marcaria a história daquela ilha.

Em 26 de abril de 1654 o barco Valk, de propriedade de holandeses e comandado pelo capitão Jan Craeck, partiu de Recife para levar um grupo de judeus portugueses-brasileiros para a Holanda, juntamente com alguns holandeses calvinistas. No meio do caminho uma tempestade desviou a embarcação em direção à Martinica e ocorreu o inesperado: o navio foi atacado por piratas espanhóis que o saquearam e o tomaram.

Uma fragata francesa que passava pelo local atacou os piratas e resgatou a todos. O capitão francês parou então na Jamaica (na época sob domínio espanhol), para reabastecer o navio de suprimentos, e o pior aconteceu: todos os passageiros foram detidos, pois as autoridades suspeitaram havia cristãos-novos. Caíram no pior dos mundos: nas mãos da terrível Inquisição Espanhola.

Os cristãos-novos foram presos. Até que o governo da Holanda interveio e comunicou à Espanha que havia um acordo com Portugal de que os judeus teriam imunidade durante a viagem. Temendo um conflito com Portugal, a Espanha libertou os judeus.

Quase sem posses, contrataram para pagamento posterior (que seria feito por solidariedade de judeus holandeses) um navio que os levou até um porto seguro próximo sob concessão holandesa: Nova Amsterdã.

Desembarcaram: era um grupo de 23 judeus. E fundaram a primeira colônia judaica da história dos EUA, incluindo a primeira sinagoga e o primeiro cemitério.

Nova Amsterdam: Colônia que se tornou Nova Iorque foi habitada por pioneiros oriundos do Brasil

Nova Amsterdã: Colônia que se tornou Nova Iorque foi habitada por judeus pioneiros oriundos do Brasil

Construindo a história em terras desconhecidas

Os 23 judeus vindos do Brasil que desembarcaram em Nova Amsterdã foram tratados com desprezo e quase extraditados pelo governador da colônia, Peter Stuyvesant, que era antissemita. Ele havia servido em Recife, foi governador de Fernando de Noronha e havia perdido uma das pernas em uma batalha naval contra os portugueses.

Para azar dos recém-chegados, eles eram não só judeus como portugueses do Brasil.

Os judeus que vieram do Brasil acionaram seus contatos na Holanda e o governador teve que recuar. Ainda assim, negava-lhes direitos até de comprar uma casa. Eles respondiam com ações judiciais junto a tribunais holandeses.

Aos poucos se impuseram.

Cerca de dez anos depois, em 1664, os ingleses tomaram Nova Amsterdã e criaram a Vila de Nova York. A cidade tinha cerca de 1.500 habitantes, sendo 60 judeus. Na sinagoga, o idioma continuava sendo o português.

Os ingleses, como Estado, não perseguiram os holandeses, nem os judeus e nem qualquer habitante. A cidade ganhava vida própria. Mas o antissemitismo permanecia na sociedade local.

Não vale aqui entrar em detalhes sobre a questão, mas cabe ressaltar que os descendentes dos judeus vindo do Brasil espalharam outras comunidades judaicas pelos EUA, acolhendo imigrantes judeus de várias partes do mundo. Não só em Nova York, mas indo instalar sinagogas em outros estados.

Seus descendentes assumiram importantes lideranças políticas.

Por exemplo, em 1933 Benjamin Nathan Cardozo foi nomeado chefe da Suprema Corte de Justiça dos EUA.

Tal fato se repetiu na economia.

Exemplo clássico: em 17 de maio de 1792, um total de 24 mercadores e corretores de valores se reuniram para criar a Bolsa de Valores de Nova York. Um deles era Benjamim Nathan Mendes Seixas, descendente da saga dos judeus portugueses e brasileiros nos EUA.

Hoje os EUA abrigam a maior população de judeus do mundo. Em torno de 6,5 milhões. Mais que Israel. Quase metade deles se concentra em Nova York.

A bolsa nos EUA e o bolso no Brasil

No mesmo ano de 1792 em que um descendente dos portugueses-brasileiros fundava a Bolsa de Nova York nos EUA, no Brasil, um mês antes, balançava na forca Tiradentes, o emblemático herói da Inconfidência Mineira. Acabava ali o sonho de independência brasileira, que se inspirara na independência americana de 1776.

Enquanto os EUA avançavam como economia independente, o Brasil permanecia com a economia colonial.

A tragédia de Tiradentes teve, em sua origem, o mesmo episódio que resultou na  ida dos judeus do Brasil para Nova York: o fim da possessão holandesa em terras brasileiras.

Não por culpa direta do Brasil.

É que holandeses e judeus donos de engenho que partiram para as Antilhas fundaram lá suas próprias lavouras de cana e engenhos, criando uma concorrência que fez despencar o preço do açúcar no mercado internacional.

O ciclo de riqueza do açúcar brasileiro se encerrou de forma dramática, com a queda nos preços. Os donos de engenho de Olinda se endividaram com os portugueses de Recife, os mascates, ou comerciantes do produto.

O resultado foi uma guerra em que, em 1711, engenhos de Olinda foram invadidos pelos mascates, quebrados e incendiados.

Mas o Brasil haveria de encontrar outro produto para abastecer Portugal de riqueza e para sobreviver como colônia. E encontrou: o ouro de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

O Brasil mandou mais de 800 mil toneladas de ouro para Portugal – mais do que a Europa inteira havia produzido em quase três séculos. Ou auge do ciclo foi de 1750 a 1770.

Depois disso a produção começou a cair. Viciada em ouro, a economia portuguesa declinava. Portugal achava que os brasileiros estavam sonegando ouro para não pagar o imposto de 20%, chamado o “quinto”, e endureceu as leis. Passou a cobrar o imposto por estimativa e a confiscar os bens de quem não pagava.

O resto da história você sabe: Tiradentes balançou na forca.

O ciclo do ouro durou pouco. Era preciso encontrar algo novo. Foi descobriram um pequeno grão que valia uma fortuna no exterior. O café.

No Vale do Paraíba,  a Cidade dos Barões

Trazidas da Guiana Francesa, as mudas de café amaram o Vale do Paraíba, em especial a área do Estado do Rio. Era a área por onde, antes, trafegava o ouro vindo de Minas para o porto do Rio de Janeiro. Com o fim do ouro, o café espalhou-se por aquela rota a partir de 1800.

O mundo estava todo ficando viciado em cafeína, e o Vale do Paraíba a produzia a rodo.

Dentre as localidades da região, no auge da produção de café na década de 1850, a maior produtora era a Vila de Vassouras, que detinha o título de “maior produtora de café do mundo”.

A Independência do Brasil já havia sido proclamada em 1822 e vivíamos o império e sua nova nobreza, integrada principalmente pelos chamados “barões do café”.

Vassouras era chamada de “Cidade dos Barões”. Havia 25 barões, sete viscondes, uma viscondessa, uma condessa, dois marqueses entre seus cidadãos.

Poetas, artistas, nobres – todo mundo queria conhecer aquele esplendor de localidade repleta de casarões, luxuosas fazendas, teatro e vida noturna agitada.

Um dos responsáveis por esta animada vida noturna era o comerciante Benjamin Benatar.

O judeu, que ninguém sabia que era judeu, e depois de morto ninguém sabia como enterrar.

Onde Vassouras iria enterrar Benjamin?

Benjamin Benatar era um comerciante próspero em Vassouras. Animava a vida noturna. Além de um restaurante onde introduziu jogos como bilhar e gamão, tinha uma casa de bailes onde havia desde um piano de cauda até uma adega com mais de uma centena de vinhos Bordeaux e outra centena de garrafas de vinho do Porto.

Era muito bem entrosado na alta sociedade. Seus oito filhos foram batizados na Igreja Católica pelas figuras mais estreladas da cidade. Era católico praticante. De ir à missa todos os domingos. Foi fundador da primeira loja maçônica de Vassouras, a Loja Maçônica Estrela do Oriente, em 1852, ao lado de algumas das principais lideranças locais.

Imaginem o espanto geral quando, em 1858, próximo dos 50 anos, doente, declarou aos parentes e amigos que, na verdade, ele era um judeu nascido em Marrocos e não queria receber a extrema-unção católica.

Queria ser enterrado como judeu.

No ano seguinte morreu.

Antes, o vigário Manoel José dos Reis, seu amigo pessoal, tentou convencê-lo a receber a extrema-unção.

Recusou-se. Insistia em morrer como judeu e a ser enterrado como um.

Não era permitido, pela Igreja, um judeu ser enterrado em um cemitério cristão.  Nem que o vigário quisesse. E, no Brasil do Império, só se conheciam cemitérios cristãos.

Embalsamaram o corpo de Benatar e discutiram por sete dias o que fazer. Toda a cidade buscava uma solução.

Até que o Barão de Tinguá, que era da mesma loja maçônica de Benatar, decidiu enterrá-lo nos jardins da Santa Casa de Misericórdia de Vassouras, da qual o barão era provedor. Para isso, claro, teve a aprovação daquela irmandade.

Incrivelmente, Benatar deixou a família endividada. Os credores reivindicavam seus bens. O vigário, seu amigo, salvou a família. Comprou a casa de Benatar antes de sua morte e depois a doou aos familiares. Não sendo objeto de herança, não podia ser confiscada.

VAssouras: A cidade do Vale do Café no ano em que morreu Benjamim Benatar

Vassouras: A cidade do Vale do Café no ano em que morreu Benjamim Benatar

O elo final da história

As narrativas deste artigo na verdade são quase um pretexto para expor duas características humanas que nos acompanham por toda a história. Uma é o preconceito. A outra se resume na tolerância, respeito e solidariedade.

E ambas podem vir de diferentes povos ou religiões.

A primeira na forma do preconceito do vigário português da Inquisição ou do governador holandês calvinista de Nova York, sem citar os inquisidores espanhóis.

A segunda na forma da tolerância do governador holandês Maurício de Nassau, do respeito do general português que salvou os judeus da Inquisição e da solidariedade do vigário de Vassouras com a família de Benatar.

No dias atuais, em que o preconceito (inclusive religioso) permanece espalhando guerras em escala planetária, talvez seja bom relembrar um pouco o passado.

Pois o elo que une ambas as histórias aqui narradas é que não há saída para a humanidade que não seja a tolerância.

 

 

 

 

 

 

 

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6 comments

Fábio 30 de dezembro de 2016, 21:05h - 21:05

E mais um espetáculo de Aurélio Paiva!
Excelente texto e riquíssimo!
Parabéns!

marlos neville 28 de dezembro de 2016, 20:54h - 20:54

Seus textos revelam segredos da História do Brasil, sou de Volta Redonda, nascido em Barra Mansa.
Desde 1988, morando em Barcarena -Vila dos Cabanos, onde a história da cabanagem teve seu auge, estou
agora na cidade de Cametá, onde a filha médica(nascida em Volta Redonda)(dada no programa profissão repórter dada como a 1ª médica a ir para o interior no programa mais médicos), não perco seus textos que
já merecem filme de época, é muita preciosidade de. seus registrosa O Brasil tem historias espetaculares,
principalmente o Vale do Paraíba.
Parabéns

Al Fatah 18 de dezembro de 2016, 15:05h - 15:05

Excelente texto, muito gostoso de ler. Na verdade, um compêndio de histórias e curiosidades acerca dos costumes religiosos e sociais em diferentes épocas, e por ser compêndio, assim como nas traduções, exige grande talento do compilador… Estou esperando o lancamento do livro, que certamente terá grande vendagem em todo o estado…

Figueredo 18 de dezembro de 2016, 11:09h - 11:09

Tolerância onde o sol brilha para todos.
Ótima reportagem histórica.
Paz e luz.

Anderson Machado 18 de dezembro de 2016, 10:26h - 10:26

Texto maravilhoso! Esse Aurélio Paiva escreve muito bem!

É Leitor 17 de dezembro de 2016, 22:01h - 22:01

Perfeitas colocações. A cronologia mais uma vez retrata. O tempo é o Sr. da razão. De fato, a condescendência e a tolerância faz parte do aperfeiçoamento da alma humana. Paz a todos.

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