O Brasil precisa construir o próprio futuro: A urgência das obras de infraestrutura para o desenvolvimento nacional

Investimentos estratégicos são essenciais para destravar o crescimento econômico e promover justiça social

by emiliano macedo

Enquanto o Brasil avança em diversas frentes sociais e econômicas, um gargalo crucial continua a limitar o verdadeiro potencial do país: a precariedade da infraestrutura. Ruas esburacadas, saneamento básico insuficiente, transporte público ineficaz e redes de energia sobrecarregadas não são apenas desafios urbanos — são entraves que comprometem a qualidade de vida da população e freiam o crescimento sustentável da economia.

 

 

A infraestrutura é a espinha dorsal de qualquer nação em desenvolvimento. No Brasil, porém, esse pilar ainda é marcado por décadas de investimentos inconsistentes, projetos inacabados e falta de planejamento estratégico. De acordo com o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, o país ocupa uma das últimas posições no ranking de qualidade de infraestrutura entre as maiores economias do mundo.

Para o engenheiro civil Luan de Oliveira, especialista em obras de grande porte e com vasta experiência nos setores público e privado, o cenário precisa mudar com urgência. “Hoje, o Brasil investe em torno de 2% do PIB em infraestrutura. Para atingir um patamar ideal de crescimento e competitividade global, esse número deveria estar entre 4% e 5%”, aponta.

 

Luan de Oliveira (Foto: Divulgação)

Luan reforça que esse déficit não apenas limita a produtividade das empresas e o fluxo logístico de mercadorias, como também penaliza diretamente a população mais vulnerável. “Cerca de 35 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso a água tratada, e mais de 95 milhões não têm rede de esgoto adequada. Não é apenas uma questão técnica — é uma urgência social”, afirma.

Além disso, os investimentos em infraestrutura têm alto potencial multiplicador. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que cada R$ 1 bilhão investido no setor pode gerar cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. Para Luan, esse é um dos maiores trunfos da engenharia civil: sua capacidade de impulsionar a economia ao mesmo tempo em que promove dignidade e cidadania. “Infraestrutura é investimento com retorno em cadeia. Ela move máquinas, forma profissionais, fortalece comunidades e sustenta o futuro do país”, complementa.

Especialistas defendem que o momento é propício para um novo ciclo de obras estratégicas no Brasil, focado não apenas na expansão, mas na modernização e sustentabilidade das estruturas. A adoção de tecnologias inteligentes, materiais sustentáveis e processos mais eficientes deve ser prioridade. “A engenharia moderna precisa ser, acima de tudo, responsável. Projetar com consciência ambiental e social não é mais um diferencial, é o mínimo”, ressalta o engenheiro.

A mensagem é clara: o Brasil precisa, mais do que nunca, construir, com planejamento, compromisso e visão de longo prazo. Infraestrutura não é gasto. É investimento. É o alicerce de um futuro mais justo, competitivo e humano.

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