Carnaval animal: saiba os riscos de usar fantasias nos pets
O Carnaval é uma data conhecida por sua festa e pelas fantasias dos foliões que vão para as ruas. Cada vez mais, as pessoas gostam de aproveitar esses momentos com seus pets. Por isso, ao se preparar para a festa, é importante observar alguns pontos para a proteção dos animais.
Embora existam diversas possibilidades de fantasias e adereços para os bichinhos, algumas podem não ser seguras e causar alergia, engasgamento ou intoxicação. Glitter, fitas e lantejoulas são adereços pequenos que podem ser arrancados pelo animal com a boca e ingeridos, causando problemas que podem ser graves. Nestes casos, o recomendado é buscar o atendimento veterinário o mais rápido possível.
No caso das fantasias, elas são apenas uma roupa para eles, mas não é possível fazer com que eles aceitem usá-la do dia para a noite. Ainda que os animais estejam adaptados, o ideal é deixar que brinquem sem nada. A fantasia deve ser usada apenas para fotos ou desfile. Por isso, é sempre importante que o tutor esteja atento e, em qualquer sinal de desconforto ou calor, a fantasia deve ser retirada.
Alguns bichinhos são mais sensíveis que outros e podem ter reações alérgicas a qualquer produto ou composto químico. Por isso, em caso de coceira, lambidas em excesso, vermelhidão na pele, irritação, inchaço, salivação ou vômitos e diarreia, os humanos devem parar a folia e buscar ajuda de um médico veterinário.
A médica veterinária, Cristiane da Rosa Moraes, alerta que cada espécie de animal requer um tipo de cuidado.
“Problemas com engasgo, intoxicação, alergias são inúmeros e podem ser muito específicos com a situação e com o animal (espécie, raça, idade, condições clínicas), por isso não há como generalizar um procedimento. Quanto aos sinais clínicos, também depende da espécie do animal. Cada espécie pode manifestar sinais diferentes, principalmente no caso de alergias”, alerta.
A profissional que é professora do curso de Medicina Veterinária da Estácio, aconselha que, em caso de intoxicação da pele, o ideal é lavar o animal com água corrente em temperatura ambiente e detergente neutro. Água ou secagem com temperaturas altas podem gerar maior penetração da substância na pele. “Também não se deve dar leite para o animal ingerir, pois alguns corpos serão facilmente absorvidos e, caso o bichinho esteja desacordado, não tente colocar nenhum tipo de líquido ou medicamento por via oral – ele pode sufocar”.
Por fim, Cristiane explica que existem formas de aproveitar o Carnaval com animais de estimação, desde que alguns cuidados sejam tomados:
-Mantenha o pet sempre hidratado, oferecendo água fresca;
-Não coloque fantasias de materiais sintéticos que cubram grandes partes do corpo e cuidado com o uso de adereços na cabeça;
-Se o seu pet tiver pelagem clara, utilize protetor solar;
-Observe a temperatura do piso caso esteja na rua, pois pode causar queimaduras nas patinhas;
-Use sempre identificação com telefone para contato no seu bichinho e, em caso de grande acúmulo de pessoas, segure o animal no colo;
-Os animais têm audição sensível, se achar necessário, coloque algodões nos ouvidos do pet.
A IA e as cores dos animais
O designer iraniano Soheil Hosseini, em sua nova série Acidosis (“acidose”, em tradução livre), criou representações de criaturas que lembram, simultaneamente, pássaros e flores.
Sendo cada uma delas renderizada digitalmente com o auxílio de inteligência artificial, as imagens da série reimaginam anatomias animalescas e evocam uma mistura de galos e corujas com texturas e formas de pétalas e musgos.
Além de seu revestimento rico e colorido, os animais criados por Soheil chamam atenção do espectador também por seus olhos cativantes, que exalam um olhar humano com um reflexo cintilante.
“Esses animais são a nova geração de galos que estou projetando em minha jornada de explorar os galos do futuro”, escreveu o artista em uma de suas publicações no Instagram.