Seu cão tem bafo? Vai umas dicas

by Lucas Brandão

Seu dog sofre com aquele bafo de dar medo? Pois saiba que não é só o seu. A maioria deles sofre do mesmo problema, o que traz algumas dificuldades para seus tutores. Dez em cada dez veterinários vão te explicar por que é tão importante escovar diariamente os dentes do seu pet. Mas, com a correria do dia a dia, não são todos os tutores que conseguem ter esse cuidado. Por isso, vamos a algumas dicas e sinais de alerta relacionados à saúde bucal do seu bichinho.

O ideal é uma escovação diária. Mas, também existem algumas estratégias que facilitam no dia a dia e ajudam a prevenir doenças – apesar de nenhuma delas substituir a escova de dentes com pasta! Uma alimentação adequada, por exemplo, pode ajudar, pois com uma dieta balanceada, seja ela à base de ração seca ou de alimento natural, o sistema imunológico do seu pet vai ser mais fortalecido, por isso a tendência é a de ele lidar melhor com as bactérias da boca.

Existem opções de petiscos e rações voltadas para o cuidado oral. A diferença desses produtos para as rações normais está na textura e no formato, que foram pensados para causarem um atrito maior nos dentes e contribuir para a redução do acúmulo de resíduos.

Em minha casa uso umas pastilhas que são vendidas em qualquer loja de pet e tem ajudado bastante.

Mas isso não é o suficiente reconheço. O bafo, diminui, mas continua, ainda mais em animais mais velhos.

Cuidado com brinquedos, ossinhos e mordedores muito rígidos. Brinquedos de nylon, chifre, cascos e ossos naturais, por exemplo, podem ser perigosos para os pets, pois existe o risco de desgaste ou de quebra dos dentes na mastigação. Outra possibilidade é a de machucarem a boca dos animais, caso eles se partam em pedaços menores.

Raças específicas precisam de cuidados bucais específicos. Algumas raças menores de cães, como pugs, shih-tzu e lhasa apso, por exemplo, costumam ter menos espaço na boca e focinho achatado, o que implica numa anatomia particular em que os dentes ficam tortos ou muito próximos uns dos outros, favorecendo o acúmulo de placa bacteriana e uma maior propensão a problemas nos dentes e gengivas.

Como eu apontei acima no caso de cães mais velhos que não tiveram um cuidado bucal adequado ao longo da vida, a tendência é eles terem dentes mais fracos e com mais casos de tártaro, exigindo um cuidado especial para evitar a perda ou necessidade de extração. Nos felinos, a atenção deve ser redobrada em relação à gengivite e às aftas, casos que dão sinais mais rapidamente.

Para saber se seu pet está com a saúde oral em risco, fique alerta para a dificuldade ou desconforto para comer, salivação intensa, gengiva avermelhada ou retraída, mau hálito excessivo, placa bacteriana aparente (uma casquinha bege, amarelada ou esverdeada por cima dos dentes) e perda de dentes na vida adulta.

Qualquer dúvida sempre bom procurar um veterinário.

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