Estreia do espetáculo “rINOCERONTEs” no Teatro Dulcina, a partir de 3 de maio

by Diário do Vale

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rINOCERONTEs: Espetáculo, baseado na obra do dramaturgo Eugène Ionescose, se destacou no circuito universitário e participou de diversos festivais

rINOCERONTEs: Espetáculo, baseado na obra do dramaturgo Eugène Ionescose, se destacou no circuito universitário e participou de diversos festivais

Convite aos Leitores – Estreia do espetáculo “rINOCERONTEs” no Teatro Dulcina, a partir de 3 de maio

Abro espaço dessa coluna para convidar todos os leitores para a estreia da peça Rinocerontes do Coletivo Errante, espetáculo que se destacou no circuito universitário e participou de diversos festivais. Com direção de Luiza Rangel e orientação de Eleonora Fabião, a montagem, baseada na obra do dramaturgo Eugène Ionesco, é composta por jogos que invertem a lógica cotidiana da cena. No palco, oito atores investigam corpo, transformação, imagem, monstruosidade e absurdo após um rinoceronte invadir a cidade e desencadear uma série de estranhas metamorfoses, em que os seres humanos se transformam em bichos selvagens. Após a estreia, a peça será apresentada de quarta a domingo, às 19h, até 3 de junho.

Vencedora do Prêmio Yan Michalski (Questão de Crítica) nas categorias Ator (Davi Palmeira) e Especial (Arte Sonora) e do Festival Internacional de Teatro de Blumenau – FITUB – nas categorias Espetáculo, Direção, Ator (André Locatelli e Davi Palmeira) e Desenho Sonoro, “rINOCERONTEs” investiga a dramaturgia de Eugène Ionesco, criando diálogos com o momento atual. O texto é dos anos 1960, uma época marcada por uma forte disseminação de regimes totalitários na Europa. Segundo relatos, o autorescreveu a obra quando um número grande de seus colegas aderiu a movimentos fascistas.

A diretora Luiza Rangel considera o texto bastante atual por tratar de temas como manipulação da informação e a proliferação de discursos de ódio. “Não é na passagem do rinoceronte pela cidade, ou mesmo na metamorfose, que reside o absurdo. É na desumanização devastadora que se revela na construção da cena e na evolução do espetáculo. Muita coisa aconteceu no Brasil, politicamente falando, nos últimos anos. Quais são os rinocetontes da nossa atualidade?”, questiona a diretora. “Mergulhamos no Ionesco observando as imposições invisíveis de controle, a intensa massificação, a guerra de informações e a priorização do objeto em detrimento do humano. O desejo, nesta montagem, é despertar reflexões sobre regimes de relação e de convívio”, completa.

SINOPSE – Dois amigos marcam um encontro em um café. A conversa é interrompida por um estrondoso ruído de animal. Um rinoceronte invade a cidade e desde então começam a acontecer estranhas transformações. Ser rinoceronte torna-se o desejo daqueles que ainda se encontram em estado humano.

“rINOCERONTEs”

Temporada: de 3 de maio a 3 de junho – de quarta a domingo, às 19h.
Local: Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara 17, Centro. Tel.: 2240 4879.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Lotação: 429 lugares. Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: 14 anos
www.coletivoerrante.com | @coletivoerrante

FICHA TÉCNICA

Autor: Eugène Ionesco
Direção: Luiza Rangel
Orientação: Eleonora Fabião
Assistência de direção: Mika Makino
Elenco: André Locatelli, Davi Palmeira, Giulia Grandis, Hugo Camizão, João Vitor Novaes, Livs Ataíde, Marina Nagib, Tamires Nascimento (stand-in) e Thiago Mello.
Dramaturgista: Renan Guedes
Arte sonora: José Ricardo Neto e João Werneck
Direção de Arte: Marcela Cantaluppi
Cenografia: Fabiana Mimura
Figurino: Thainá Moura
Iluminação: Lívs Ataíde e Daniel Cintra
Preparação vocal: Verônica Machado
Projeto gráfico: Davi Palmeira

Peça escrita por Jô Bilac em cartaz esse final de semana em Angra dos Reis

Angra: Peça "Alguém acaba de morrer lá fora" do super premiado autor Jô Bilac, estreia nessa sexta

Angra: Peça “Alguém acaba de morrer lá fora” do super premiado autor Jô Bilac, estreia nessa sexta

A Cia Chão De Estrelas, de Angra dos Reis, irá estrear nessa sexta-feira o espetáculo “Alguém acaba de morrer lá fora” do super premiado autor Jô Bilac. A peça fará duas apresentações no Centro Cultural Theóphilo Massad, nos dias 27 e 28, sempre as 20h, com ingressos custando R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
O espetáculo foi escrito por Jô Bilac que já aos 19 anos ganhou a Menção Honrosa em Dramaturgia por seu primeiro texto “Sangue na caixa de areia”. De lá para cá foram inúmeras peças encenadas, cada vez com mais críticas positivas que logo o firmaram como o jovem dramaturgo promissor, a grande revelação e referência da nova dramaturgia contemporânea. Em 2010 sua peça “Savana Glacial” venceu o Prêmio Shell do Rio na categoria melhor autor e foi indicado a personalidade de teatro do ano pelo jornal “O Globo” em 2011 e 2013.
Com sua forma de escrever de maneira ágil e perspicaz sobre questões atuais, seus textos são aclamados pela crítica e pelo público e é muito fácil se identificar com seus personagens e seus conflitos A trama de Bilac envolve temas como a lei da atração e do imprevisto, a superficialidade, o acaso, o encontro, a sorte, o destino, o imprevisto, a violência nas relações humanas, a disputa de classes.

A história acontece em um Café Bar, onde três estranhos esperam por seu encontro secreto. Lá trabalha Dodô, um garçom muito mal-humorado e atrevido. Na rua, próximo ao Café, acontece um acidente e todos começam a indagar quem terá sido a vítima. Eis que surge a pergunta: quanto vale uma vida? A essa pergunta são condicionadas três possibilidades para o acidente. Três possíveis vítimas. Três possíveis fatos. É no desenrolar dessas suposições que vamos nos aprofundando nos personagens, em suas tramas individuais, em suas vontades enquanto seres cheios de vida. E é justamente ao se depararem com a morte, que eles percebem como suas vidas são banais e vazias.
A montagem da Chão de Estrelas tem direção de Richard Marx, e conta com o elenco formado por ex-alunos da oficina de teatro oferecida pelo grupo, e que agora passam a integrar de vez o grupo, são eles: Renan Costa, Erick William, Laís Vicente e Juliana Vicente.

 

JOÃO VITOR MONTEIRO NOVAES  | [email protected]

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